Chase
Eram três da tarde.
Eu nunca quis tanto ver a merda da calcinha de Annelise.
Se ela abrisse um pouco mais as pernas… merda. Meu pau estava duro. Tentei controlá-lo. Quase não conversamos no almoço, e percebendo seu estresse, a última coisa que queria fazer era dizer que estava excitado e queria dar uma rapidinha num dos banheiros da agência. Seria errado? Deus não me julgaria. Tenho certeza de que, ao menos alguma vez, passou por isso, se fosse homem.
Que ele me ajudasse, então.
Chamei Annelise, erguendo-me da minha mesa e andando até a sala dela. Minha cueca apertou com força minha ereção dura. Tão forte que quase me contorci.
— Pode conversar comigo agora?
Havia deixado nosso papo para outra hora, mas por algum motivo ela não queria conversar comigo. Não é como se eu quisesse fodê-la na frente de todo mundo… tá, talvez estivesse descontrolado a esse ponto. O que importa é que Annelise estava me torturando, e ainda era a porra de uma quarta-feira.
— Eu juro que vou arrancar você dessa maldita cadeira se continuar me ignorando. — Eu disse, sério. Ela ergueu o queixo pela primeira vez, e meu coração derreteu ao ver seus olhos verdes. — Eu preciso de você, Annelise. — Inclinei-me sobre a mesa, apertando-me contra a madeira. Minha ereção parecer crescer ainda mais.
— Não posso. — Ela disse. — Estou ocupada, Chase. — Disse, repetindo a mesma coisa pela centésima vez num único maldito dia.
Eu estreitei os olhos.
Sebastian saiu de sua sala e me encarou, depois se dirigiu para perto.
— Oi, Chase. Está perdido? Seu escritório fica ali. — Ele apontou para a sala do outro lado do corredor. Não escondi meu biquinho irritado.
— Não que seja da sua conta, mas estava conversando com Annelise. — Eu contei.
— Ah, é? Desculpe… infelizmente vou ter que roubá-la um pouquinho. Sabe como é, não é? — Ele sorriu, colocando a mão no ombro dela. — Prioridades primeiro.
Eu quis socar seus dentes perfeitos.
Forcei um sorriso.
Annelise me encarou, e eu vi um pedido silencioso em seus olhos gritando: " Por favor, para"
Eu não parei.
— Ela também é a minha secretária. Além disso, cheguei primeiro. — Disse, batendo na mesa.
Eu deu gargalhada.
Ousadia!
— Ela é a minha secretária. O sr. Sheppard contratou uma secretária exclusivamente para você, Chase. E eu realmente preciso dela.
— Ela é minha namorada, porra! — Berrei, encarando Sebastian com raiva. Quando voltei os olhos para Annelise, ela me olhava com desconforto nos olhos.
Vi um sorrisinho no rosto de Sebastian.
Os olhares à nossa volta estavam atentos, quase espantados.
— Ela pertence à mim, Sebastian. — Peguei a mão de Annelise a fim de fazê-la perceber que precisava dela, mas ao ver seus olhos, notei o quão horrorizada e envergonhada estava. — Nem você nem ninguém pode impedir isso.
— Me solta, Chase. — Annelise pediu. — Já está indo longe demais.
— Anne — eu olhei para ela tentando encontrar algum sinal de aprovação, depois para as pessoas que nos olhavam, então desviei o olhar para Sebastian. De novo para Annelise. O que vi fez meu coração se partir. — Annelise… por favor? — Seus olhos se afundaram em lágrimas.
— Me solta, Chase. — Ela rosnou.
Só conseguia apertar seu braço.
Queria que Sebastian percebesse que ela pertencia à mim, mas parecia um animal selvagem se comparado a um homem.
— Está bem. — Eu soltei. Ela saiu da cadeira e vi a vermelhidão em seu pulso. Ela esfregou a área e saiu de perto, fungando o nariz, lutando contra as lágrimas.
— Parece que o garotão perdeu a garota… — Sebastian zombou. —… que pena. — Ele passou por mim. Seu sorriso era faíscante. — Pode deixar. Vou acalmá-la por você. — Ele sussurrou. — Talvez sua vagabunda preferida queira retribuir o favor.
Eu não me importei se parecia um animal quando pulei em cima do bastardo desgraçado.
Eu comecei a esmurrá-lo. Bati com tanta força, acertando os punhos contra seu rosto bonitinho, que seu sangue espirrou no meu terno. Quando o segurei pelas lapelas de seu terno, ele riu ainda mais.
Meu peito subia e descia.
— Escuta — eu berrei — se você se referir a ela novamente como o que disse, não… se ousar dizer o nome dela, ou tentar falar com ela, eu vou matá-lo! — Ele me olhava com algo doentio por trás dos olhos.
— Como matou a Nina?
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