Resumo do capítulo Capitulo 20 do livro Meu CEO Possessivo de Betânia Vicente
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capitulo 20, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Meu CEO Possessivo. Com a escrita envolvente de Betânia Vicente, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Leon
Minha cabeça ia explodir de tanta dor. Estava com muito enjoo. Tento virar a cabeça, e não consigo.
— Senhor Vitorino? Senhor Vitorino! — ouço me chamarem, e não sabia quem era.
— Onde eu estou? — pergunto, tentando abrir os olhos, mas a claridade me cegou, fazendo-me gemer.
— O senhor se encontra em um hospital.
— Cadê a minha namorada? Ela está ferida? Preciso ver ela! — tento sentar, e a vertigem que sinto é tão forte, que quase caio, se não fossem os enfermeiros. Fecho os meus olhos rápido.
— Tenta ficar calmo — ouço a voz de uma mulher querendo me tranquilizar.
— Por favor, me fale onde está a minha noiva — peço novamente, com medo de algo ruim ter acontecido com minha rainha. Eu não iria suportar.
— O senhor foi encontrado sozinho caído no chão do banheiro — a voz fala. Abro os olhos novamente para ver com quem estou falando e encontro uma mulher que deduzo ser a médica.
— Onde ela está, então?
— Senhor, realmente não tinha ninguém perto do senhor.
— Preciso que vocês a encontrem.
— O senhor quer que ligue para alguém?
— Sim, por favor, ligue para minha cunhada. E também quero que chame a polícia.
— OK, senhor, vamos avisar a sua cunhada. Quanto à polícia, ela já está aqui.
— Obrigado, doutora. Então mande eles entrarem, eu preciso falar com eles — peço, com urgência.
— Podem entrar, o paciente quer vê-los — ouço-os agradecendo e tento abrir novamente os olhos, a vertigem passou. Então dou de cara com um casal de policiais que me olhavam preocupados.
— Senhor Vitorino, me chamo Gustavo Boa Ventura, e essa é a minha parceira Tatiana Lins — o policial me cumprimenta.
— Obrigado por estarem aqui.
— O senhor está bem para poder dar um depoimento?
— Sim, só que antes eu preciso que vocês procurem a minha namorada! — peço, desesperado.
— Antes de procurar por ela… O senhor se lembra do que aconteceu?
— Sim, eu me lembro de tudo.
— Então nos conte o que houve.
— Logo que acordamos pela manhã, tomamos café e a levei até a faculdade. Depois segui para a minha empresa para trabalhar e fiquei lá até quase o horário de buscá-la na faculdade, e saí da empresa para ir de encontro com ela — fico meio tonto na posição em que estava.
— Senhor Vitorino, o senhor está bem? — a policial pergunta, preocupada.
— Estou um pouco tonto.
— O senhor quer parar?
— Eu estou bem! Não quero parar de falar.
— Então é melhor o senhor deitar — ouço a voz da médica, e com ajuda deles eu deito.
— O que houve comigo, doutora? — pergunto, sentindo a minha cabeça latejar.
— O senhor sofreu uma forte pancada na cabeça que foi feita por uma coronhada de revólver.
— Entendo — olho para o policial e aviso: — Eu quero continuar a contar.
— OK, estamos ouvindo.
— Então, onde parei?
— O senhor disse que saiu da sua fábrica e foi até a faculdade de sua namorada para buscá-la.
— Então, assim que eu cheguei à faculdade, fiquei esperando-a encostado ao carro, e foi aí que ela saiu e acenou para mim. Ela estava vindo em minha direção quando um aluno que imagino que seja da sala dela agarrou o seu braço e ficou conversando com ela como se estivesse brigando.
— E quem é ele, o senhor sabe?
— Eu a ouvi chamá-lo de Pedro.
— E esse Pedro, o senhor sabe alguma coisa sobre ele?
— Nada. A Maria Eduarda e eu estamos namorando há pouco tempo. Conhecemo-nos através de sua irmã, que trabalha comigo.
— Então continue, o que o senhor fez quando viu que esse tal de Pedro tinha agarrado o braço de sua namorada?
— Bom, eu consegui tirar os braços dele de cima dela, o ameacei dizendo que se ele voltasse a procurá-la ele se veria comigo.
— E depois disso, o que aconteceu?
— O tal de Pedro me ameaçou dizendo que iria me destruir, mas não acreditei nele. Depois seguimos para o shopping para almoçar e depois ir comprar um novo celular para ela, pois ela está sofrendo perseguições de um maníaco — respondo, sentindo a raiva novamente.
— Vamos voltar, sobre o shopping, e depois quero saber mais sobre esse maníaco, como o senhor mesmo disse.
— Então, depois que almoçamos, paramos para comprar sorvete para a Duda, e ficamos brincando e conversando até ela terminar. Ela disse que precisava ir ao banheiro, e eu aproveitei e também fui. Combinamos de nos encontrar no corredor, de onde iríamos para a loja. Mas, assim que cheguei à porta do banheiro, ao puxá-la senti uma dor horrível na cabeça e acabei desmaiando. Quando acordei, a minha namorada não estava aqui do meu lado.
— Já venho, Leon! — aceno em concordância e tento procurar meu celular.
— Cadê o meu celular?
— Quando o senhor chegou aqui, no hospital, o guardamos — responde a médica.
— Doutora, eu preciso dele para chamar um táxi — aviso, já perdendo a paciência com eles. — Eu mesmo vou procurar a minha namorada!
— O senhor tem que se acalmar, Senhor Vitorino — pede a médica, que eu nem sabia que ainda estava no quarto ouvindo tudo.
— Eu, me acalmar, doutora? — respondo, irônico, puxando os fios do soro. Começa a sangrar, e ela me olha horrorizada.
— Se acalme, Senhor Vitorino! — ela pede novamente.
— Eu não posso me acalmar sendo que eu não sei onde está a minha namorada! Como querem que fique aqui de boa sendo que eu nem sei se a minha namorada está machucada ou não?
— O senhor está machucado e sangrando! — a doutora fala, e olho seu crachá. Seu nome é Luana Rezende, e observo-a dar sinal para os enfermeiros, que logo estavam ao meu lado me deitando e me segurando com força.
— Me soltem! — grito, desesperado. — Eu preciso ir atrás da minha namorada!
— Senhor Vitorino, o senhor deu entrada aqui no hospital com uma concussão na cabeça e precisamos deixar o senhor passar a noite aqui para verificarmos se não teve sequelas.
— Nãooooo, eu não quero ficar aqui! — grito, com medo.
— Senhor Vitorino, tente ficar tranquilo, que vamos atrás de sua namorada — o policial me avisa.
— Eu também quero ir!
— Não, o senhor vai seguir o que a doutora falou!
— Eu não vou seguir ordem de ninguém, eu vou sair daqui, e vai ser agora! — grito alto, e sinto que os enfermeiros estavam me segurando com força.
— Preparem um sedativo leve para acalmá-lo — a doutora pede, e olho para ela em pânico. Eu não podia dormir. Tinha que ficar em alerta, minha rainha precisava de mim.
— Não, por favor, eu não posso dormir! — peço, desesperado, vendo-os trazerem uma seringa. Logo meu braço estava sendo amarrado com uma borracha, e eu tentava tirá-lo para não levar a injeção.
— Sinto muito, Senhor Vitorino, mas o senhor precisa de um sedativo para ficar tranquilo.
Então observo a doutora dar o sinal e logo sinto a picada em meu braço. Os enfermeiros me soltam e vão embora.
— Vocês não podiam ter me dado essa injeção!
— Foi para o seu bem, Senhor Vitorino.
— Não foi para o meu bem! — sinto meus olhos começarem a se fechar e, antes que eu perdesse a consciência, meu último pensamento foi para a minha rainha, e era como se eu pudesse vê-la ali ao meu lado. Comento comigo mesmo: — Me perdoa, minha rainha, por não conseguir ir te resgatar! — sinto as lágrimas começarem a escorrer em meus olhos e sou sugado pela escuridão em que fui colocado.
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