Meu CEO Possessivo romance Capítulo 22

Leon

Minha cabeça ia explodir de tanta dor. Estava com muito enjoo. Tento virar a cabeça, e não consigo.

— Senhor Vitorino? Senhor Vitorino! — ouço me chamarem, e não sabia quem era.

— Onde eu estou? — pergunto, tentando abrir os olhos, mas a claridade me cegou, fazendo-me gemer.

— O senhor se encontra em um hospital.

— Cadê a minha namorada? Ela está ferida? Preciso ver ela! — tento sentar, e a vertigem que sinto é tão forte, que quase caio, se não fossem os enfermeiros. Fecho os meus olhos rápido.

— Tenta ficar calmo — ouço a voz de uma mulher querendo me tranquilizar.

— Por favor, me fale onde está a minha noiva — peço novamente, com medo de algo ruim ter acontecido com minha rainha. Eu não iria suportar.

— O senhor foi encontrado sozinho caído no chão do banheiro — a voz fala. Abro os olhos novamente para ver com quem estou falando e encontro uma mulher que deduzo ser a médica.

— Onde ela está, então?

— Senhor, realmente não tinha ninguém perto do senhor.

— Preciso que vocês a encontrem.

— O senhor quer que ligue para alguém?

— Sim, por favor, ligue para minha cunhada. E também quero que chame a polícia.

— OK, senhor, vamos avisar a sua cunhada. Quanto à polícia, ela já está aqui.

— Obrigado, doutora. Então mande eles entrarem, eu preciso falar com eles — peço, com urgência.

— Podem entrar, o paciente quer vê-los — ouço-os agradecendo e tento abrir novamente os olhos, a vertigem passou. Então dou de cara com um casal de policiais que me olhavam preocupados.

— Senhor Vitorino, me chamo Gustavo Boa Ventura, e essa é a minha parceira Tatiana Lins — o policial me cumprimenta.

— Obrigado por estarem aqui.

— O senhor está bem para poder dar um depoimento?

— Sim, só que antes eu preciso que vocês procurem a minha namorada! — peço, desesperado.

— Antes de procurar por ela… O senhor se lembra do que aconteceu?

— Sim, eu me lembro de tudo.

— Então nos conte o que houve.

— Logo que acordamos pela manhã, tomamos café e a levei até a faculdade. Depois segui para a minha empresa para trabalhar e fiquei lá até quase o horário de buscá-la na faculdade, e saí da empresa para ir de encontro com ela — fico meio tonto na posição em que estava.

— Senhor Vitorino, o senhor está bem? — a policial pergunta, preocupada.

— Estou um pouco tonto.

— O senhor quer parar?

— Eu estou bem! Não quero parar de falar.

— Então é melhor o senhor deitar — ouço a voz da médica, e com ajuda deles eu deito.

— O que houve comigo, doutora? — pergunto, sentindo a minha cabeça latejar.

— O senhor sofreu uma forte pancada na cabeça que foi feita por uma coronhada de revólver.

— Entendo — olho para o policial e aviso: — Eu quero continuar a contar.

— OK, estamos ouvindo.

— Então, onde parei?

— O senhor disse que saiu da sua fábrica e foi até a faculdade de sua namorada para buscá-la.

— Então, assim que eu cheguei à faculdade, fiquei esperando-a encostado ao carro, e foi aí que ela saiu e acenou para mim. Ela estava vindo em minha direção quando um aluno que imagino que seja da sala dela agarrou o seu braço e ficou conversando com ela como se estivesse brigando.

— E quem é ele, o senhor sabe?

— Eu a ouvi chamá-lo de Pedro.

— E esse Pedro, o senhor sabe alguma coisa sobre ele?

— Nada. A Maria Eduarda e eu estamos namorando há pouco tempo. Conhecemo-nos através de sua irmã, que trabalha comigo.

— Então continue, o que o senhor fez quando viu que esse tal de Pedro tinha agarrado o braço de sua namorada?

— Bom, eu consegui tirar os braços dele de cima dela, o ameacei dizendo que se ele voltasse a procurá-la ele se veria comigo.

— E depois disso, o que aconteceu?

— O tal de Pedro me ameaçou dizendo que iria me destruir, mas não acreditei nele. Depois seguimos para o shopping para almoçar e depois ir comprar um novo celular para ela, pois ela está sofrendo perseguições de um maníaco — respondo, sentindo a raiva novamente.

— Vamos voltar, sobre o shopping, e depois quero saber mais sobre esse maníaco, como o senhor mesmo disse.

— Então, depois que almoçamos, paramos para comprar sorvete para a Duda, e ficamos brincando e conversando até ela terminar. Ela disse que precisava ir ao banheiro, e eu aproveitei e também fui. Combinamos de nos encontrar no corredor, de onde iríamos para a loja. Mas, assim que cheguei à porta do banheiro, ao puxá-la senti uma dor horrível na cabeça e acabei desmaiando. Quando acordei, a minha namorada não estava aqui do meu lado.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Possessivo