POV CASPIAN
Na noite antes do cio de Gaia começar, eu estava no meu quarto, tentando acalmar Odin, que não parava quieto na minha mente. Ele estava ansioso pela noite de amanhã, e eu também. De repente, a porta se abriu devagar, e lá estava Gaia — ou melhor, Minerva, no controle do corpo de Gaia, enquanto ela dormia. Reconheci na hora pela cor de seus olhos, o brilho selvagem e pela postura de loba alfa. Odin se agitou, animado, saudando sua companheira.
— Minerva — disse Odin, em minha mente. Levantei-me da cama.
— Minerva, aconteceu alguma coisa? — perguntei preocupado.
— Não, vim porque precisamos planejar como será amanhã — respondeu ela, fechando a porta com um sorriso de lado. — Odin, você também deve participar da conversa — falou. Dividi meu controle com Odin, assim Minerva poderia nos ouvir.
— Oi, lobinha — disse Odin, bastante feliz.
— Oi — falou e piscou para nós, quer dizer para Odin. Eu sei que seu carinho e atenção eram direcionados a Odin. Minerva ainda não me aceitou. Sentei na cama, e ela foi direta, ficando de pé à minha frente.
— Amanhã começa nosso cio. Eu estarei no controle do corpo, e Odin vai transar comigo para aliviar o meu cio e nos engravidar. Mas Gaia não pode desconfiar de nada, ou o plano falha. Então vocês devem se controlar e não deixar nenhuma marca em nós. Gaia vai notar qualquer marca em seu corpo — comentou. Odin rosnou em aprovação.
— Vou tentar não te morder — falou ele, malicioso, e Minerva sorriu. Eu estava apreensivo.
— E se Gaia acordar no meio? E se eu ou Odin perdermos o controle? — perguntei, a preocupação me consumindo. Minerva riu baixinho, confiante.
— Vai dar tudo certo, Caspian. Gaia já preparou a poção e vai tomá-la amanhã. Ela ficará reclusa, o que nos ajuda. As noites de sexo serão aqui, no seu quarto, para não deixar seu cheiro no quarto dela. Gaia é esperta, pode perceber algo mesmo sob o efeito do cio — disse.
— Mas como você sabe que ela não vai desconfiar de nada? — insisti, esfregando a nuca.
— Porque, nesses períodos, Gaia deixa o controle do corpo comigo. Eu já havia te falado isso. Procure se acalmar, assim colocará tudo a perder e preste atenção — falou impaciente, os olhos brilhando. — Gaia é muito afetada pelo cio, por ser uma loba rejeitada por um lobo alfa e ser uma loba alfa. Sua parte humana não aguenta os efeitos, então eu assumo. Confie em mim, e Odin, mantenha o foco — respondeu. Me sentia culpado por mais uma dor que causava nela, graças à minha rejeição.
— Minha lobinha, você não é afetada pelo cio? — perguntou Odin curioso.
— Claro que sou, mas a poção de Gaia ajuda a amenizar os efeitos em mim. E procuro me aliviar como posso, se me entende — disse, maliciosa. Odin rosnou, excitado.
— Não se preocupe, minha lobinha, a partir de hoje, eu te ajudo a se aliviar. Nunca mais passará um cio sozinha, meu amor — falou, sedutor. Suspirei, pois estava sobrando aqui. Discutimos os detalhes das cinco noites. Essa era a chance de consertar meu erro, de reconquistar a loba que nunca deixei de amar.
— Certo — concordei, respirando fundo.
— Vocês precisam nos engravidar — disse Minerva, séria.
Engoli em seco, sentindo o calor subir pelo meu peito. Caminhei rapidamente até ela e a peguei nos braços. Minerva gemeu, e meu membro ficou duro. A coloquei na cama e beijei seus lábios, ela correspondeu com fervor. Sua pele estava muito quente. Nos afastamos, e ela abriu seus olhos, o azul deles estava intenso.
— Por favor, eu preciso de você — disse, suplicando.
Imediatamente, tirei sua roupa e desci até sua parte íntima. Toquei com meu dedo seu clitóris, e ela gemeu. Sua parte íntima estava inchada e febril. Me abaixei e passei a língua sobre seu clitóris, Minerva gemeu alto e necessitada.
Comecei a lamber devagar, pois notei o quanto estava sensível. Minha lobinha gemia e gritava a cada lambida. Meu membro já estava todo babado, ansiando por alívio. Aumentei minhas chupadas, fazendo Minerva gozar em minha boca. Não parei e intensifiquei ainda mais. Minerva teve outro orgasmo e se desfez em minha boca.
Eu não conseguia mais me segurar, precisava dela, eu necessitava estar dentro de sua doce vagina e me perder enquanto a penetrava com força. Me levantei e olhei para ela que ainda estava de olhos fechados, tendo espasmos com seu orgasmo.
Avancei, puxando-a para mim com uma urgência que não consegui conter. Nossos lábios se encontraram num beijo faminto. O gosto dela era uma mistura de doçura e selvageria que me fazia perder o controle. As mãos dela se agarraram aos meus ombros, as unhas cravando levemente, enquanto eu a puxava mais para perto, sentindo o calor do corpo dela contra o meu.
— Você não sabe o quanto esperei por isso — murmurei contra sua pele, descendo os lábios pelo pescoço dela.
— Então não espere mais — respondeu ela, a voz baixa e ofegante, enquanto suas mãos deslizavam pelo meu peito, puxando minha camisa com impaciência.
O mundo ao nosso redor desapareceu. Era só ela, eu, e a conexão que pulsava entre nós, amplificada pelo cio. Tirei rapidamente minha calça e não perdi tempo, a penetrei com força, arrancando um grito de prazer que a deixou sem ar.

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