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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 117

POV CASPIAN.

Dormi ao lado de Gaia — era tão bom. Há anos, não experimentava um sono tão tranquilo, tão pleno. Mas, como dizem, nem tudo são flores. Fui arrancado daquele descanso revigorante por um falatório alto vindo do lado de fora do quarto. Meu corpo, ainda dolorido, entrou imediatamente em alerta.

Levantei-me da cama num salto, os músculos tensos, prontos para qualquer confronto. Meus instintos de alfa gritavam, exigindo que eu protegesse minha companheira, adormecida e vulnerável. A porta se abriu com um estrondo, Adam, Lysandra, Morgana e os pais de Gaia, Amélia e Magnos, invadiram o quarto como um estouro de boiada. Meus pais vinham logo atrás, tentando, em vão, evitar a entrada deles.

— Que bagunça é essa no meu quarto? — perguntei, irritado, a voz grave ecoando no ambiente.

— Deixem que eles descansem! — exclamou minha mãe, a voz firme, mas ninguém parecia ouvi-la. Muito menos a mim.

Era como se eu nem estivesse ali. Mas relaxei um pouco ao perceber que não se tratava de uma ameaça, mas sim da família de Gaia. Amélia, a mãe dela, correu até a cama, suas mãos trêmulas tocando o rosto da filha com ternura.

— Gaia, minha pequena, acorda! — chamou, a voz embargada pela angústia. — Por que ela ainda não acordou? — perguntou, virando-se para Morgana com desespero nos olhos. Eu também me questionei. Com todo aquele barulho, ela ainda dormia? Algo não estava certo. Uma onda de preocupação começou a crescer dentro de mim.

Adam aproximou-se lentamente, seus olhos sábios examinando a neta com atenção. Ele ergueu uma mão, murmurando palavras que não compreendi, e um brilho suave envolveu Gaia. Após alguns instantes, Adam franziu o cenho e anunciou, com um tom carregado de preocupação:

— Ela parece estar em um estado de coma. — Declarou apreensivo.

Meu coração deu um salto e minha respiração acelerou, como se o ar tivesse sido arrancado dos meus pulmões. Um estado de coma? Olhei para Gaia, tão serena, tão frágil, e o pânico tomou conta de mim, apertando meu peito.

— O que está dizendo, vovó? — perguntou Amélia, a voz preocupada. Adam nos encarou, sua expressão calma, mas firme.

— Acalmem-se. Ela está somente muito fraca. Seu corpo está se recuperando. Quando estiver pronta, ela acordará — declarou com convicção.

Magnos, que até então permanecera em silêncio, mas sua tensão era palpável, deu um passo à frente. Seus olhos, carregados de raiva, fixaram-se em mim. Ele parecia pronto para me arrancar a cabeça.

— Já que é assim, vamos levar minha filha para casa — declarou, a voz cortante como uma lâmina. — Não a quero perto desse lobo. — disse com ódio. Seu olhar me perfurou, cheio de desprezo e fúria. Minha resposta veio imediata, quase instintiva, carregada de uma determinação feroz:

— Você não vai levar minha companheira! — declarei, com autoridade, sentindo Odin, dentro de mim, rugir. Magnos, Amélia, Adam e Lysandra me encararam, surpresos. O silêncio que se seguiu foi pesado, sufocante, até que Magnos, recuperando-se da surpresa, retrucou com fúria:

— Ela não é mais sua companheira! Você a rejeitou! — rosnou, os olhos faiscando de ódio. Ele nunca vai me perdoar por fazer Gaia sofrer. Antes que eu pudesse responder, Morgana interveio, sua voz firme cortando a tensão que havia entre nós:

— Na verdade, os dois ainda são companheiros. O vínculo não foi rompido. Gaia não rejeitou Caspian nem aceitou a rejeição há sete anos — comentou, como se fosse a coisa mais trivial do mundo. Os pais e os bisavós de Gaia ficaram chocados, seus rostos congelados em descrença. Adam foi o primeiro a se pronunciar, a voz carregada de curiosidade.

— Como isso aconteceu? — perguntou, alternando o olhar entre Gaia, adormecida, e sua mãe. Morgana lançou um olhar significativo para seu filho, Adam, antes de responder:

— Nossa bisneta esqueceu de colocar fim a essa ligação. Não podemos culpá-la. Depois de tudo que aconteceu, eu também não me lembraria — justificou Morgana, defendendo Gaia com firmeza. Magnos, com o rosto vermelho de raiva, deu outro passo à frente.

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