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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 119

POV CASPIAN.

Morgana nos observou atentamente. Ela parecia está se divertindo com o que descobriu.

— Temos uma ótima notícia — anunciou ela, olhando diretamente para mim.

— Então diga! — ordenou Magnos, impaciente.

— Descobrimos que Gaia está grávida — revelou Morgana. Meu coração deu um salto, a alegria explodindo no peito como uma onda. Grávida. Gaia estava gerando meu filhote. Meu herdeiro.

— Achamos que é por isso que ela está demorando a acordar. Seu corpo está direcionando toda a energia para a vida que ela carrega — completou Adam. Magnos e Amélia ficaram paralisados, os olhos arregalados. Meus pais, por outro lado, sorriam, radiantes. Mas Magnos, claro, não deixou o momento de paz durar.

— Como assim, grávida? Quem ousou engravidar minha filha? — rosnou, o rosto vermelho de fúria.

— Se acalme, amor — pediu Amélia, segurando o braço dele. Odin, em minha mente, pulava de alegria.

— Nosso filhote, Caspian! Vamos ensinar tudo a ele! — exclamou, exultante.

— Sim, vamos. Agora Gaia é nossa para sempre — respondi mentalmente, a confiança transbordando. Olhei para meus pais, que acenaram em aprovação. Mas, quando virei para Magnos, ele ainda parecia querer, arrancar os seus cabelos. Morgana e Adam me observavam. Morgana com um olhar acusatório — ela sabia que eu era o pai. Claro que sabia. E Adam… bem, o olhar fulminante que ele me lançou confirmava que também sabia.

O silêncio no quarto era ensurdecedor. Grávida. Minha Gaia, estava carregando meu filhote. A alegria pulsava em meu peito, mas era um sentimento agridoce, manchado pela culpa que eu tentava enterrar no fundo da mente. Olhei para Gaia, ainda imóvel na cama, alheia à tempestade que se formava ao seu redor. Meu coração batia descompassado, dividido entre a euforia de saber que ela gerava nossa cria e o peso do que eu tinha feito.

Magnos, com o rosto vermelho de fúria, deu um passo à frente, os olhos faiscando como brasas. Sua voz saiu como um trovão, fazendo o ar vibrar.

— Quem? — rosnou ele, apontando um dedo acusador na direção de todos nós. — Quem ousou tocar minha filha? Quem é o responsável por essa gravidez? — Perguntou furioso.

Seus olhos varreram o quarto, parando em mim por um instante. Senti o peso do seu olhar, como se ele pudesse arrancar a verdade da minha alma. Mas eu não disse nada. Mantive o rosto impassível, os punhos cerrados ao lado do corpo, enquanto Odin, em minha mente, rosnava baixo, pronto para defender nosso segredo.

— Caspian, fale! — exigiu Magnos, avançando mais um passo. — Você sabe de algo, não é? Não finja que não tem culpa nisso! Você é o alfa dessa alcateia, sabe de tudo que acontece aqui. Diga quem é o culpado. — Ordenou irritado. Amélia segurou o braço dele, tentando apaziguar a fera que rugia no alfa Magnos.

— Chega! — interrompeu Amélia, com uma autoridade que fez até Magnos hesitar. — Essa discussão não leva a lugar nenhum. Gaia precisa de paz, não de gritos. E você, Magnos, deveria se acalmar. Nós seremos avós, essa é uma notícia maravilhosa. Depois discutimos sobre quem é o pai. — Disse firme. Respirei fundo, tenso, acho que ele está desconfiado.

Magnos abriu a boca para responder, mas Amélia, lançando-lhe um olhar sério. Ele resmungou algo incompreensível, mas recuou, ainda me encarando como se eu fosse seu inimigo mortal. Odin, em minha mente, estava feliz e orgulhoso.

— Você fez bem em não falar — disse ele. — Gaia precisa ouvir de você primeiro. E, quando ela acordar, vamos conversar e explicar tudo. Ela vai entender. Gaia é nossa. — Falou confiante.

— Sim — respondi mentalmente, meu olhar fixo em Gaia. — Ela é nossa. E ninguém, nem mesmo Magnos, vai tirar isso de mim. — Falei. Mas eu tinha minhas dúvidas que ela iria entender. Eu queria ficar sozinho com ela e curtir esse momento.

— Saiam todos — ordenei, minha voz rouca, mas firme. — Quero ficar a sós com ela. — Comentei.

Magnos fez menção de protestar, mas Amélia o puxou para fora, seguida por meus pais. Morgana e Adam trocaram um último olhar comigo antes de saírem, a porta fechando-se atrás deles com um clique suave. Sentei-me ao lado de Gaia, segurando sua mão fria na minha. Curvei-me e beijei sua testa, o peso da culpa e do amor travando uma batalha silenciosa em meu peito.

— Eu te amo, Gaia — sussurrei, minha voz quase se quebrando. — E vou te contar tudo, quando acordar. Mas, por favo… não me odeie.

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