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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 122

POV GAIA.

Suas palavras fizeram meu coração acelerar. A culpa por preocupá-lo e a gratidão por ficar ao meu lado, cuidando de mim, se misturaram, formando um nó apertado na garganta. Estendi a mão livre e toquei seu rosto, sentindo a barba rala sob meus dedos.

— Eu voltei, Caspian. Estou aqui — disse, a voz tremendo, mas cheia de certeza. — E agora… agora sou mais do que era antes. Quero dar uma chance para nós dois. Te ver morrendo me fez perceber que nunca deixei de te amar. Vamos começar de novo? — perguntei, expondo meus sentimentos.

Caspian arregalou os olhos e, em seguida, um sorriso iluminou seu rosto.

— Você não sabe como esperei por esse momento. Sim, vamos começar de novo. Gaia Carter Veranis, aceita ser minha companheira? — perguntou, a felicidade transbordando em sua voz.

— Eu aceito, mas não pense que não pagará por todo o mal que me fez. Vou te cobrar, gradualmente — comentei, séria, com um toque de desafio nos olhos.

— Você pode fazer o que quiser para me punir, pois sei que mereço. Só não me abandone — pediu, a voz carregada de uma súplica genuína.

— Caspian, querido, você não vai se livrar de mim tão facilmente — respondi, um sorriso malicioso curvando meus lábios. Ele sorriu e me beijou. Retribuí, entregando-me completamente àquele momento. Resolvi viver esse amor, e nada vai estragar isso. Nos afastamos, e por um instante ficamos ali, em silêncio, o calor do seu corpo me ancorando à realidade.

— Você precisa se alimentar e descansar um pouco mais. Ainda é de madrugada — disse ele, a preocupação suavizando seu tom.

— De comida preciso mesmo, mas dormir? Acho que já dormi o suficiente. Preciso de um banho — comentei, tentando aliviar a tensão.

— Então, enquanto você toma banho, vou preparar algo para você comer. Consegue tomar banho sozinha? — perguntou, e notei a malícia brilhando em seu olhar.

— Estou bem e consigo me lavar sozinha — respondi, sorrindo, sentindo o calor subir ao rosto.

— Que pena, eu adoraria te ajudar — falou, beijando-me rapidamente antes de se afastar.

— É mesmo? Vai, pega minha comida, que estou faminta — ordenei, fazendo-o sorrir.

— Está bem mandona — disse, ajudando-me a me levantar com cuidado.

— Quando voltar, precisamos conversar sobre algo que eu e Morgana descobrimos a respeito da sua linhagem especial — falei. Percebi que Caspian ficou tenso por um instante, mas logo relaxou, o alívio visível em seus traços.

— Está bem, amor — respondeu, e meu coração deu um salto ao ouvir ele me chamar assim. — Volto logo. Quer comer algo especial? — perguntou.

— Não, me surpreenda — falei, e Caspian sorriu, o que o deixou ainda mais lindo. Ele saiu apressado do quarto, deixando-me sozinha.

Entrei no banheiro e tomei meu banho, sem me demorar. Voltei ao quarto, e Caspian ainda não havia retornado. Fui até o armário e peguei uma de suas camisas. Olhei-me no espelho, nua, e notei que meus seios pareciam um pouco maiores e que eu havia ganhado peso.

— Parece delicioso. Obrigada — falei, agradecendo com um sorriso.

— Eu queria te fazer um banquete, mas não deu. Achei melhor algo leve, pelo adiantado da hora. Mas não poderia te deixar com fome. Você precisa se alimentar bem agora — comentou. Estranhei o que ele disse, mas supus que se referia aos quinze dias que passei sem comer.

— Assim está ótimo, querido. Acho que essa será uma de minhas punições para você: cozinhar para mim — falei, sorrindo com malícia.

— Vou adorar cozinhar para você — respondeu, sorrindo de volta. Dei uma mordida no sanduíche e estava bom, o que me fez gemer de satisfação.

— Ótimo, esse sanduíche está delicioso. — falei, e com mais algumas mordidas, terminei de comer.

Olhei para Caspian, em pé, sem camisa, na minha frente, e um desejo incontrolável de cavalgá-lo me consumiu. Sorri sedutora, levantei-me, deixando a bandeja na poltrona, e caminhei até ele. Fiquei na ponta dos pés, abracei seu pescoço e, com um sorriso malicioso, fiz Caspian inclinar-se para frente. Beijei-o, o calor do momento me envolvendo.

— Eu preciso de você. Agora. Sinto uma necessidade de te ter — falei em seu ouvido, assim que parei de beijá-lo. Caspian ficou rígido, seu coração acelerando. Ele se afastou um pouco e me olhou, os olhos cheios de desejo.

— Tem certeza? Se eu estiver dentro de ti, não vou parar até que você seja toda minha — prometeu, a voz grave e intensa.

— Está esperando o quê? Me faça sua, meu companheiro — falei, sorrindo. Sei que talvez esteja sendo precipitada, mas sinto um desejo ardente me consumindo, implorando para ser toda de Caspian. Não sei o que está acontecendo, só sei que preciso disso.

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