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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 14

POV CASPIAN.

Eu não podia acreditar no que Odin estava fazendo, esse lobo safado se aproveito do controle para aprontar. A porta do escritório de Adam se fechou atrás de mim, e foi nesse instante que voltei a ter controle. Eu sabia que meus olhos deixaram o tom dourado de Odin e voltaram ao meu cinza habitual, cheio de tensão. A raiva fervia sob minha pele. Minha mandíbula travava a cada passo que dava pelo corredor.

— Você é um maldito traidor, Odin. — Rosnei mentalmente.

— Não reclame, só fiz o melhor para nossa alcateia. Alguém precisava manter a compostura naquela conversa. Você estava um desastre ambulante, quase colocou tudo a perder. — retrucou com aquela tranquilidade maldita que só servia para me irritar ainda mais.

— Você a convidou para ficar na nossa alcateia! Precisava disso? Você enlouqueceu de vez? — Bradei mentalmente, os punhos cerrados.

— Precisamos dela. Você sabe disso. Só ela pode nos ajudar. Gaia é mais valiosa do que seu ódio por bruxas. — Comentou.

— Não se trata do meu ódio por bruxas, mas sobre você convidar ela para nossa casa, nosso território, sem ao menos me consultar. Eu não quero aquela bruxa na nossa alcateia mais que o necessário. Ela poderia ir examinar os doentes e voltar para o buraco que ela saiu, sem precisar contaminar meu território. — minha voz saiu rouca e irritada dentro da minha mente.

— Você está com medo de quê? De encarar as consequências dos seus próprios erros? — Provocou. — Gaia só ficará por alguns dias e depois você nunca mais a verá. Eu acho que tem medo dela te fazer fraquejar e descobrir que cometeu o maior erro da sua vida. — Acusou Odin.

Eu rosnei alto no corredor. Respirei fundo, tentando me recompor. Odin se calou, satisfeito com a última farpa que lançou antes de recuar ao fundo da minha mente. Cheguei a sala de estar e encontrei Adam e Lysandra conversando calmamente. Ele me lançou um olhar direto, nada amistoso.

— Como foi a conversa? — perguntou, erguendo uma sobrancelha.

— Chegamos a um acordo. Sua bisneta vai para minha alcateia amanhã. — respondi com rigidez, cruzando meus braços.

— Ótimo. Precisamos cuidar logo desse assunto, antes que fuja do controle. — disse Adam, se levantando. Ele se aproximou, até ficar a poucos centímetros de mim. — Acho bom tratar minha Gaia bem, pois você não vai me querer como inimigo, Alfa Caspian. — disse baixo, mas com a firmeza de quem sabia exatamente o que estava dizendo.

Revirei os olhos. Claro que ele iria bancar o bisavô protetor. E eu deveria me surpreender? Lysandra então se pronunciou, com aquele ar doce que, de alguma forma, era ainda mais inquietante.

— Querido, não precisa disso. O Alfa Caspian vai descobrir que nossa Gaia sabe muito bem se defender. — disse com um sorriso enigmático, que me deu um calafrio estranho.

Aquela loba gentil, deu lugar a uma fria. E o sorriso dela me dizia que ela estava falando sério. Não respondi. Somente me virei e saí. Sem me despedir. Sem olhar para trás. Eu quero distância dessa família.

Eu não sabia o que me irritava mais, meu lobo, ou aquela bruxa e seus avós. Quando cheguei no automóvel com o estômago embrulhado, estava com fome e raiva. Meu motorista e segurança, ficaram tensos. Percebi que minha dominância estava um pouco forte demais, devido a minha raiva.

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