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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 53

POV GAIA.

Que raiva eu estava daquele alfa babaca. Como aquele alfa idiota ousava me acusar de assassinato? Que audácia, que canalha! Meu corpo todo tremia de raiva. Cada célula do meu corpo gritava por justiça, ou vingança.

— Se acalme, Gai. Não vá se desgastar ainda mais com ele. — Disse Minerva em minha mente, tentando me conter, sua voz serena contrastando com a fúria que rugia dentro de mim.

Ela estava certa. Por mais que eu quisesse arrancar a garganta dele com as próprias mãos, eu estava fraca. Usar magia agora só pioraria meu estado. Respirei fundo, forçando minha raiva a se esconder nas sombras.

— Você tem razão. Não vou sujar minhas mãos com esse infeliz. — Respondi mentalmente, com desprezo.

Após falar uns desaforo para aquele idiota, me virei e comecei a subir a escada, eu precisava descansar e não vou perder meu sono com esse maldito. Depois eu descobriria quem estava armando para mim, pois estava claro que alguém, queria me incriminar. Quero saber por quê. Já estava na metade da escada, quando senti uma tontura e uma forte dor percorreu meu corpo, como se cada osso estivesse trincando. Senti meu corpo perder a força e desabar. E tudo escureceu, antes mesmo que eu pudesse tocar o chão.

Eu sentia tudo nebuloso, fora de foco e confuso. Ouvia vozes longe, mas não entendi o que era dito. Chamei por Minerva, mas não obtive resposta. Suspirei pesadamente, o sono e o cansaço, começou me dominar e acabei me entregando. Quando dei por mim, estava de volta naquele maldito dia, em que fui rejeitada. Toda dor e sofrimento retornou, era horrível reviver tudo isso. Eu estava tão furiosa por estar passando por isso de novo, que dessa vez resolvi, perguntar para aquele maldito porque estava fazendo aquilo comigo.

— Por quê? — perguntei. — Por que você está fazendo isso comigo? — Questionei.

Mas ele não respondeu, só ficou me olhando com nojo estampado no rosto, e isso doeu mais do que qualquer palavra. Eu cerrei os punhos. De repente tudo mudou e eu estava em outro lugar. Caspian surgiu e se ajoelhou diante de mim. Ele começou implorar por perdão.

Sorri de lado com essa imagem. Sempre sonhei com ele ajoelhado na minha frente, se humilhando. Pena que era só um sonho. Suspirei lamentando. Estava indo tudo bem, eu estava adorando Caspian implorando, mas senti alguém me tocar no rosto e fui tirada do meu sonho bom. Fui parar num quarto desconhecido, eu flutuava e quando olhei para baixo, me vi deitada inconsciente e Caspian ao meu lado segurando minha mão e acariciando meu rosto com uma expressão que me confundiu.

— Que palhaçada é essa? — Perguntei irritada, mas ele não me ouviu.

— Deve ser algum pesadelo. — Falei e observei a cena.

— Argh! Que ódio. — Pensei. Como tem coragem de dormi ao meu lado. Ele deveria estar em qualquer outro lugar, menos aqui. Depois de tudo o que fez comigo… após me acusar de ser uma assassina.

— Que maldito pesadelo é esse agora? — Perguntei dessa vez em voz alta.

Tentei me sentar, mas meu corpo reclamou. A tontura veio como uma onda e me obrigou a deitar de novo. Aquele infeliz não largava minha mão. Suspirei, irritada. Então as lembranças do pesadelo viram a minha mente, e imagem de nós dois dormindo nessa mesma cama vieram a tona. Olhei em volta e reparei que era o, mesmo quarto. Arregalei os olhos e lembrei de Caspian ajoelhado. Me implorando perdão. Me chamando pelo nome, acariciando meu rosto. Prometendo que nunca mais me machucaria.

— Não, não pode ser verdade. Era mentira, claro. Devia ter sido minha mente brincando comigo. Só podia. Mas… e se não fosse? — Falei assustada. Tive vontade de rir do meu pensamento. Realmente eu estava doente para ter esses delírios.

Devo estar sonhando ainda, isso explicaria esse alfa insuportavelmente lindo dormindo ao meu lado. Me belisquei e senti uma dor aguda, e tive certeza que realmente estava acordada. O que não me chocou. Me virei de leve, somente o suficiente para encará-lo melhor. Por que ele estava ali? Por que parecia tão… preocupado?

Caspian, franziu a testa no sono, como se sentisse minha inquietação. Minha raiva gritava para eu empurrá-lo da cama, xingar, fazer um escândalo. Mas meu corpo não tinha forças nem para levantar o braço. Então fechei os olhos por um instante, sentindo a dor em cada parte de mim. Acho que devo ter caído da escada, isso explicaria essa dor. Abri os olhos e me assustei com aquele olhos cinza me observando.

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