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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 62

POV CASPIAN.

Meu pai foi para a mansão e eu fui para o escritório de investigação, agora devidamente vestido. Cheguei ao prédio e havia poucos funcionários trabalhando, somente os essenciais. O restante estava trabalhando de casa. Fui direto para o terceiro andar, onde ficava o escritório do supervisor. Saí do elevador e me dirigi até o meu destino. Antes de chegar à porta, ela foi aberta e o supervisor apareceu. Se curvou e me cumprimentou:

— Alfa Caspian. Entre, por favor. — Disse firme. Entrei e me sentei. Ele rapidamente se acomodou na sua cadeira atrás da mesa.

— Vamos direto ao assunto, Thomas. O que descobriu sobre a morte de Dylan? — Perguntei sem rodeios.

— Já temos a hora da morte: às vinte e duas horas. Mas ainda não descobrimos o método usado para matá-lo. Infelizmente, nós não temos muitas informações sobre magia e rituais. Precisaríamos de alguém que entenda e seja desse meio. — Informou. Odin se manifestou imediatamente.

— Isso prova que Gaia não teve nada a ver com esse assassinato. Nesse horário, ela estava conosco. Eu disse que minha companheira era inocente. — Falou triunfante. Suspirei, me sentindo aliviado e, ao mesmo tempo, culpado.

— Não precisa jogar na minha cara o meu erro. — Comentei.

— Preciso sim. Você merece por acusar Gaia. — Falou, e ouvi sua gargalhada em minha mente. Olhei para Thomas.

— Essa informação descarta a senhorita Carter Veranis da lista de suspeita. Ela estava comigo nesse horário. — Afirmei.

— Perfeito. Irei descartar qualquer suspeita. Mas, já que a senhorita Carter não está envolvida, talvez ela possa nos ajudar com essa informação, por ser uma entendedora do assunto. — Falou.

Ele estava certo. Gaia poderia ajudar. Ela prometeu que descobriria o culpado e provaria sua inocência. Acho que essa é uma oportunidade de agradá-la.

— Até que enfim está usando seu cérebro. Mas se prepare, pois Gaia não perderá a oportunidade de esfregar a verdade na sua cara. — Disse Odin com satisfação.

— Você não perde a oportunidade de me provocar. Mas você está certo. Gaia vai adorar, mas vou aguentar firme. — Respondi e voltei a conversar com Thomas.

— Falarei com a senhorita Carter e tenho certeza de que ficará feliz em ajudar. Descobriram mais alguma informação? — Perguntei sério.

— Já sabemos quem é a fêmea com quem Dylan estava se relacionando. Ela será chamada para ser interrogada. — Informou.

— Eu quero estar presente nesse interrogatório. — Comuniquei.

— Sim, alfa. — Respondeu. Me levantei para sair, já que não havia mais informações.

— Me mantenha informado. — Ordenei.

— Sim, alfa. Qualquer novidade, o senhor saberá imediatamente. — Garantiu firme. Me virei e deixei seu escritório. Saí do prédio e fui direto para meu escritório na sede. Tinha muito trabalho nas empresas humanas para adiantar. Com o isolamento e essa crise na alcateia, não posso me ausentar daqui nesse momento.

Eu estava sentado atrás da minha mesa, concentrado, lendo alguns relatórios, quando ouvi duas batidas na porta. Ela se abriu sem esperar por minha resposta. Olhei na direção da entrada com o cenho franzido quando vi Octávio entrando. Ele não estava com uma expressão boa, o que já me alarmou, pois ele foi acompanhar Gaia até o hospital.

— O que houve, Octávio? — Perguntei apreensivo. Octávio fechou a porta atrás de si e caminhou até mim, mantendo sua postura firme.

— Isso não faz sentido. O que Aron ganha com a morte daqueles lobos doentes? — Perguntei.

— Eu ainda não sei. Mas Gaia acredita que ele está envolvido. — Comentou.

— O que mais Gaia falou? — Questionei.

— Ela não quer afirmar nada sem provas. Mas Comentou que algo dentro dela diz que ele é culpado. E, sinceramente, Caspian… eu também penso o mesmo. O comportamento dele foi suspeito demais. — Disse.

— Quero vigilância dobrada em Aron. Sem ele perceber. — Ordenei.

— Já pensei nisso. Tenho dois guerreiros discretos que posso designar para esse trabalho. — Disse e sorriu de lado.

— Faça isso. Vamos descobrir o que Aron está escondendo. — Falei.

— Entendido. Vou providenciar tudo. — Falou. Voltei para minha mesa, mas não me sentei. Olhei para Octávio, que se curvou e saiu do meu escritório.

— O que pretende fazer se Aron for um traidor? — Perguntou Odin em minha mente.

— O que sempre fazemos com traidores. Vou fazer ele se arrepender amargamente.

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