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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 65

POV CASPIAN.

Cheguei em casa e encontrei a escolta de Gaia conversando no jardim. Quando me viram, se endireitaram, tensos, e se curvaram em sinal de respeito.

— Alfa — falaram em uníssono.

— Onde está a senhorita Gaia? — questionei.

— A senhorita está na edícula, senhor — respondeu um deles.

— Se ela está na edícula, o que fazem aqui? Não deveriam estar lá com ela? — perguntei friamente.

— A senhorita nos dispensou, Alfa — respondeu o outro, nervoso.

— Já que foram dispensados, o que fazem aqui conversando? Deveriam ir para casa — falei. Eles se curvaram e saíram praticamente correndo, sumindo da minha vista. Agora meu jardim virou ponto de encontro de marmanjo. Entrei em casa e não encontrei meus pais, o que era um milagre, porque eles estão sempre por perto.

Meus pais têm a casa deles, mas vivem mais aqui do que lá. Gostam de controlar minha vida. Como não conseguem, preferem ficar por perto. Fui direto para meu quarto me banhar — esse dia foi longo e cansativo. Não vejo a hora de resolver todos esses problemas e voltar à minha rotina. Preciso me preparar para conversar com Gaia. E farei de tudo para conquistá-la.

Quando chegou a hora do jantar, saí do meu quarto e fui em direção à sala de estar. Antes mesmo de chegar, já podia ouvir a voz da minha companheira. Odin vibrou de alegria — e eu também. Era tão bom ouvir sua voz… ela me dava paz, mesmo após um dia tão desgastante. Assim que me viu, em vez da expressão de desgosto que sempre fazia, Gaia deu um singelo sorriso. Isso me pegou desprevenido.

— Ela está sorrindo para nós — disse Odin, animado em minha mente.

— Sim… e isso é novidade — comentei, surpreso.

— Não estrague tudo. Ela realmente está querendo nos dar uma chance — alertou Odin, agora mais sério.

— Eu não vou estragar nada — falei e fui até o sofá à frente dela, sentando-me.

— Boa noite, meu filho. Tudo bem? Parece cansado — disse minha mãe, preocupada.

— O dia não foi dos melhores. Mas estou bem — respondi, sem parar de olhar para Gaia. Ela me observava atentamente.

— Gaia, querida, sei que você é especialista em ervas e chás. Não tem algum que possa ajudar meu filho a recuperar as forças? — perguntou minha mãe, de repente. Gaia estreitou os olhos para mim, e seus olhos brilharam em um tom lilás. Depois, parou e deu um leve sorriso.

— Sim, tenho um chá certo para ajudar. Caspian está somente cansado. Um chá revitalizante e uma boa noite de sono serão suficientes — comentou, nos pegando de surpresa. Eu esperava que ela fizesse alguma malcriação ou me mandasse para o inferno, mas foi gentil e amorosa.

— Sim. Octávio já me informou de tudo — confirmei.

— É claro… Imagina se ele manteria segredo do seu alfa, mesmo me prometendo que não contaria. Eu, ingênua, acreditei — falou, revirando os olhos.

— Não fique brava com Octávio. Ele é meu beta e, tem obrigação de me contar tudo, mesmo contra a vontade — expliquei.

— Não importa. Bem, já que sabe de tudo, me poupará tempo em ter que contar desde o início. Então, sabe que desconfio de Aron? — perguntou.

— Sim, mas são acusações muito sérias. Eu quero acreditar, mas preciso de provas. Você entende, não é? — questionei.

— Claro e te darei. Eu descobri que os pacientes foram envenenados com mata-lobo — disse, com raiva. Arregalei os olhos e me levantei, alarmado.

— O quê? — perguntei, irritado e não podem acreditar no que acabará de ouvir.

— Analisei o sangue e amostras de resíduos encontrados na pele dos corpos. E foi detectada uma grande, quantidade de mata-lobo — contou, com uma voz sombria. Comecei a andar de um lado para o outro, a fúria me dominando.

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