POV GAIA.
Saí da edícula e fui para o hospital. Deixei meus seguranças no corredor e entrei na enfermaria. Vânia sorriu assim que me viu, vindo até mim com um brilho de entusiasmo nos olhos.
— Bom dia, Vânia. Pelo seu sorriso, acredito que temos boas notícias — falei, cheia de esperança, sentindo o coração acelerar com a expectativa.
— Bom dia, Gai! Sim, temos ótimas notícias. Seu remédio está deixando todos bem. Você conseguiu retardar a doença, e os lobos infectados estão reagindo e melhorando — respondeu ela, animada, com a voz vibrante de alívio.
— Essa é a melhor notícia que você poderia me dar! Você fez os exames que pedi nos pacientes que usaram meu remédio? — perguntei, ansiosa, inclinando-me ligeiramente para frente.
— Sim, aqui está — respondeu Vânia, pegando uma pasta e me entregando com um gesto rápido. Sentei-me numa cadeira ao nosso lado e comecei a ler o relatório. A cada palavra, um sorriso crescia em meu rosto. Quando terminei, sorri abertamente, erguendo os olhos para Vânia, que me observava com expectativa, mordendo o lábio inferior.
— E então, o que está escrito aí? — perguntou, a voz tingida de apreensão.
— A doença continua presente nos pacientes, mas o remédio não está deixando que ela avance. Ou seja, ele age como uma proteção. Isso nos dará tempo para dar fim à maldita que criou essa doença — comentei, sentindo um misto de alívio e determinação.
— Estou tão feliz em saber que você conseguiu parar a doença! Nenhum crescente morrerá — disse Vânia, com um tom carregado de esperança e os olhos brilhando.
— Sim, mas precisamos distribuir esse remédio para toda a alcateia. Assim, ele agirá como uma blindagem contra a doença. Vou aumentar a produção para que todos os crescentes recebam — comuniquei, levantando-me com decisão.
— Você precisa de ajuda com a poção? — perguntou Vânia, hesitante. Olhei para ela, surpresa.
— Você entende de ervas? — perguntei, arqueando uma sobrancelha.
— Um pouco. Sou filha do jardineiro da mansão do alfa — respondeu, tímida, baixando o olhar. Sorri de lado, lembrando-me do quanto dei trabalho ao pobre jardineiro desde que cheguei, pedindo diversas ervas.
— Já que entende, pode me ajudar, sim. Hoje, podemos nos reunir na casa do alfa, depois do seu plantão — falei, observando sua reação. Vânia arregalou os olhos, visivelmente nervosa.
— Na… casa do alfa? — perguntou, a voz tremendo ligeiramente.
— Sim, algum problema? — questionei, franzindo a testa.
— É que nunca entrei lá. Bem, não temos acesso à mansão do alfa — respondeu, apreensiva, mexendo inquieta nas mãos.
— Não precisa se preocupar, você estará comigo. Caspian não vai criar caso. E não usaremos a mansão, mas a edícula. Talvez você nem encontre com ele — comentei, tentando tranquilizá-la com um tom leve.
— Já que você diz… Eu vou — confirmou Vânia, embora eu ainda pudesse sentir sua apreensão pairando no ar.
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