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O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 99

POV GAIA.

O abraço da minha bisavó Morgana era como um bálsamo para a alma, quente e envolvente, carregado de uma energia magica que me fazia sentir conectada a algo maior que eu mesma. Quando nos afastamos, seus olhos brilhavam com uma mistura de orgulho e determinação. O castelo parecia pulsar com vida mágica: as paredes de pedra antiga, a tapeçarias tecidas com fios encantados que mudavam de cor conforme a luz a atingia; o ar impregnado pelo aroma de sálvia, lavanda e algo mais antigo, como terra úmida após uma tempestade. Era isso que fazia esse lugar tão especial.

— Minha menina, você chegou no momento perfeito — disse Morgana, sua voz ecoando com uma autoridade suave, como o vento sussurrando segredos entre as árvores. — O grimório está esperando por nós. Mas antes, me conte: como está o coração? Senti uma agitação em você quando chegou. — Comentou. Suspirei, sentindo o rubor subir ao rosto ao lembrar do beijo de Caspian. Balancei a cabeça, tentando afastar a imagem. Esqueci que minha bisa, me conhecia muito bem.

— É só… Caspian sendo Caspian, bisa. Ele não desiste, mas eu não posso me distrair agora. Temos trabalho a fazer. Estou ansiosa para ver o grimório. Você sempre disse que ele é uma extensão da sua alma e que é muito poderoso. — Falei tentando mudar de assunto.

— Eu não gosto daquele alfa. Mas infelizmente, ele está ligado a você. Então é normal, que ele fiquei excessivamente protetor e não vai desistir nunca de você querida. Então sugiro acostumar. — Disse e sorriu, um sorriso misterioso que revelava rugas de sabedoria ao redor dos olhos.

Ela gesticulou para que eu a seguisse, e caminhamos até uma porta oculta atrás de uma estante de livros antigos. Com um aceno de mão, a porta se abriu com um clique suave, revelando uma câmara secreta iluminada por orbes flutuantes de luz azulada. No canto da sala, havia uma mesa de carvalho maciço, numa lareira poções borbulhavam em caldeirões de ferro. Quando olhei para o centro, sobre um pedestal de mármore esculpido com runas protetoras, repousava o grimório.

Meu coração acelerou ao vê-lo. Me aproximei um pouco para vê-lo melhor. Era maior do que eu imaginava, encadernado em couro negro envelhecido, com veias de ouro que pareciam pulsar como veias vivas. Símbolos arcanos dançavam na capa, como se estivessem vivos, e uma aura de poder emanava dele, fazendo o ar ao redor vibrar levemente. Eu sempre soube que um grimório era mais do que um livro; era uma parte da bruxa, infundido com sua essência, seus segredos e sua magia. Tocá-lo era como tocar a alma de Morgana, e ela nunca permitira que ninguém o fizesse. Até agora.

— Bisa… é incrível — sussurrei, aproximando-me devagar, as mãos tremendo de empolgação. — Eu sonhei com isso tantas vezes. As histórias que você contava… sobre como ele contém feitiços que remontam às primeiras bruxas, rituais que moldaram o mundo. E agora, eu vou usá-lo? De verdade? — Perguntei. Morgana assentiu, mas seu olhar era sério, carregado de advertência.

— Sim, Gaia. Mas lembre-se: meu grimório não é um brinquedo. Ele é uma extensão de mim, forjado com meu sangue e minha vontade. Se cair em mãos erradas, pode corromper ou ser corrompido. Eu nunca deixei ninguém o tocar porque confio em poucos. Mas em você… eu vejo o fogo que existe em mim. Você é forte o suficiente para manejá-lo. Venha, toque-o com respeito. — Falou.

Estendi a mão, hesitante, e ao encostar os dedos na capa, uma onda de energia me percorreu, como um choque elétrico misturado a um abraço acolhedor. Imagens piscaram em minha mente: vislumbres de rituais antigos, batalhas contra sombras, e o rosto de Morgana jovem, tecendo feitiços sob a lua cheia. Meu peito se encheu de uma empolgação quase infantil, mas também de uma responsabilidade pesada. Era como segurar o destino nas mãos.

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