O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 106

Há desejos que nascem do amor. Outros, do medo de perder. Mas há aqueles que surgem de um instinto primitivo, o de possuir, de marcar, de deixar claro a quem pertence cada centímetro de pele e alma. Jonathan Schneider, essa madrugada, não ama apenas, ele reivindica cada parte dela.

O quarto da suíte presidencial é um campo de batalha sensorial. Lençóis revirados, corpos colados, respirações entrecortadas. Marta está sob ele, entregue, enquanto Jonathan a toma com uma fome que vai além do físico. Os olhos dele são puro fogo, e o toque é firme, possessivo. Ele a segura como se, de alguma forma, o mundo pudesse tentar tirá-la dele e ele jamais permitiria.

— Você é minha, Marta. Toda minha — ele sussurra entre os beijos que traçam caminhos famintos por sua pele.

Ela geme baixo, se arqueando para ele, as mãos cravadas nas costas largas de Jonathan, que a conduz como se quisesse eternizar aquele momento no corpo dela.

— Só você… — ela responde, quase sem ar.

Mas ele não quer apenas ouvir. Quer que ela sinta. Que ela jamais esqueça. E quando finalmente chega ao limite, ele não sai. Permanece dentro, observando os próprios fluidos escorrendo entre as pernas dela, os olhos fixos naquele rastro.

— Gosto de ver você assim… marcada com meu cheiro. — Ele beija sua barriga, depois o pescoço. — Assim ninguém mais ousa sequer pensar em te tocar.

Na manhã seguinte, antes mesmo do sol atingir o topo do céu, Jonathan a desperta com beijos lentos. Marta sorri sonolenta, mas logo está debaixo dele novamente, em outro ato silencioso de posse e desejo. Só quando estão ambos saciados é que ele permite que ela se levante.

No café da manhã, Marta surge ao lado de Jonathan, elegante, mas com os olhos brilhando daquela satisfação silenciosa de quem foi cuidada… ou devorada. Eduardo, já sentado à mesa e com o crachá de assistente, ergue uma sobrancelha ao vê-los juntos.

— Dormiram bem? — ele provoca, tomando um gole de café.

— Dormimos… o suficiente — Marta responde com um meio sorriso.

Jonathan só lança um olhar de canto, como se dissesse “cuidado com o que fala”. Mas Eduardo apenas ri, como quem já viu demais.

Pouco depois, eles seguem para o auditório principal onde ocorre a conferência. O ambiente é luxuoso, tomado por representantes da indústria farmacêutica de vários países. Jonathan caminha com Marta ao lado, a mão possessiva em sua cintura, os olhos atentos a cada olhar masculino que pousa nela.

— Você está marcando presença ou território? — Marta brinca, baixinho, quando ele aperta sua cintura ao passarem por um grupo de executivos que a cumprimentam com cordialidade demais.

— Os dois — ele responde seco, os olhos faiscando.

Conforme a manhã avança, o ciúmes de Jonathan só cresce. Ele observa, silencioso, mas com a mandíbula travada, qualquer homem que se aproxima de Marta. Mesmo os cumprimentos mais formais são suficientes para fazê-lo ranger os dentes.

Eduardo, sempre próximo, percebe o clima.

— Vai devagar — ele sussurra, num momento oportuno. — Tá ficando constrangedor para ela. Você está encarando todo mundo como se fosse matar alguém.

Jonathan respira fundo, tentando se controlar. Ele sabe que Eduardo tem razão. Mas cada vez que outro homem sorri demais para Marta, ou segura sua mão um segundo a mais, algo escuro e feroz se agita dentro dele.

Ele não está ali apenas como empresário. Está como um lobo cercando a sua fêmea no meio da alcateia.

E mesmo com o crachá pendurado no pescoço, os olhos de Marta continuam sendo seu maior ponto fraco… e a sua ruína iminente.

O ciúme não é apenas um sentimento, é um veneno que escorre em silêncio pelas veias, corroendo a razão. Jonathan Schneider sabe disso. Mas quando se trata de Marta, tudo nele queima. E hoje, no meio de máquinas, contratos e alianças milionárias, o homem por trás do império quase perde o controle por causa de um sorriso que não era seu...

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