O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 115

O sol mal começou a aquecer São Paulo quando Marta já está na cozinha da mansão Schneider, de avental e cabelos presos de qualquer jeito. Ela canta baixinho, mexendo o café fresco na garrafa térmica enquanto fatia frutas e coloca o pão na torradeira. O cheiro de café recém passado e pão quentinho se espalha, preenchendo o ambiente com um ar de lar, de começo novo.

Jonathan entra sonolento, os cabelos bagunçados e o olhar ainda meio perdido. Para na porta, cruzando os braços enquanto observa a cena.

— Isso é um sonho ou você virou oficialmente minha esposa dos anos 60?

— Se for sonho, melhor não acordar, não é? — ela responde, servindo as duas xícaras.

— E para sua informação, o feminismo permite amar e cuidar sem deixar de ser independente.

Ele se aproxima por trás, beija a nuca dela e sussurra:

— Você é tudo o que eu quero. Feminista, brava, sensual... e minha.

— Toma logo seu café antes que eu me arrependa.

Eles sentam-se à mesa, os pés se tocando discretamente debaixo. Entre goles de café e mordidas em frutas, os beijos acontecem no meio das frases. Risos baixos, olhares cúmplices. O clima é leve, íntimo, quase bucólico para um casal acostumado a conflitos.

Marta estranha o silêncio.

— Eduardo não chegou ainda? Estranho, ele sempre é o primeiro a estar pronto.

Jonathan pega o celular, confere uma mensagem e responde:

— Ele mandou agora há pouco. Está preso num engarrafamento absurdo por causa de um acidente na marginal. Disse que já já chega.

Marta faz um “ah” com a boca e se levanta.

— Então vou fazer uma tapioca. Ele vai chegar faminto e rabugento.

Jonathan observa em silêncio. Ela prepara a massa com carinho, adiciona o recheio com cuidado, dobra, ajeita no prato e prepara uma xícara de café como se estivesse cuidando de alguém da família.

— Você gosta dele, não é? — Jonathan comenta, sem ciúmes, apenas constatando.

— Claro que gosto. Ele me acolheu quando nem eu sabia o que estava fazendo aqui dentro.

Antes que a conversa se aprofunde, Eduardo entra resmungando:

— Que inferno de trânsito, pelo amor de Deus! Teve um engavetamento com quatro carros e...

Ele para ao ver Marta com um prato quente e uma xícara de café na mão.

— Isso... é para mim?

— É, seu mimado. Toma. Antes que continue reclamando da marginal como se fosse novidade em São Paulo.

Ele sorri largo, pega o prato e senta-se sem cerimônia.

— Marta... casa comigo?

— Já tenho um no meu pé. Dois ia dar cadeia.

Jonathan ri e revira os olhos.

— Te orienta, Eduardo. Essa aí já tem dono.

Horas depois, no prédio central do Grupo Schneider, Marta caminha pelos corredores com Jonathan. Ela segura uma prancheta com anotações sobre os fornecedores da conferência, enquanto ele aponta detalhes sobre possíveis investimentos futuros.

Eles entram na sala da presidência. Jonathan tranca a porta com um sorrisinho malicioso.

— Cinco minutos. Só cinco.

— Jonathan... — ela ri, mas já está nos braços dele quando ele a puxa pela cintura. O beijo é urgente, abafado, cheio de saudade.

A porta se escancara.

— Desculpa! Eu... — Islanne para, sem graça, os olhos arregalados.

— Ah, gente, sério?

Jonathan, ainda com a boca colada na de Marta, resmunga sem vergonha:

— Uma hora você vai empurrar essa porta e pegar a gente em coisa pior, hein.

Islanne fecha a porta parcialmente e levanta as mãos.

— Não quero ser empata fodah. Juro. Prometo me policiar. Mas pelo amor, aprendam a trancar a droga da porta!

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino