O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 117

UM ANO DEPOIS

O amor deles não é apenas sentido, ele é visto, ouvido e quase tocado. Marta e Jonathan são como uma chama alta e constante, daquelas que aquecem sem consumir, que brilham sem cegar. Por onde passam, arrancam olhares e suspiros, não por ostentação, mas pela aura de plenitude que carregam. O que construíram entre si é mais do que paixão, é uma força silenciosa que se derrama pela casa, ecoa nos corredores do Grupo Schneider e paira sobre os resultados surpreendentes da empresa. Há uma harmonia pulsante no ar, como se o universo os tivesse alinhado para um tempo de colheita, como se eles estivessem apenas começando.

O sol mal atravessa as cortinas brancas da cozinha moderna quando Marta aparece descalça, usando uma camisola de seda azul e um sorriso ainda mais suave. Jonathan já está à mesa, de camisa branca, mangas dobradas até os cotovelos e um olhar que para nela como se fosse a primeira vez, mas isso acontece todos os dias.

— Dormiu bem? — ele pergunta, estendendo-lhe uma xícara de café quente.

— Como uma rainha depois de uma noite com o rei — ela provoca, mordendo levemente o lábio inferior enquanto se senta ao lado dele.

Jonathan sorri de canto, puxando-a pela cintura para um beijo breve, mas cheio de promessas silenciosas.

— Hoje é dia cheio — ele murmura contra os lábios dela. — Mas assim fica difícil manter o foco...

— Você vai ter que tentar — ela sussurra. — Alguém precisa manter essa empresa funcionando.

— E esse alguém é você — ele responde, brincando, enquanto ela ri, servindo-se de frutas e torradas.

Momentos depois, já vestidos com roupas sociais, ela num elegante conjunto off-white, ele com terno cinza escuro perfeitamente ajustado, descem até a garagem. Eduardo já os espera, como sempre, com o carro pronto, atento a tudo ao redor. A rotina não é monótona, é ritual. E naquele carro, entre trocas rápidas de agendas e mãos entrelaçadas sobre o banco de trás, há mais que trabalho, há aliança. Cumplicidade.

Ao chegarem ao Grupo Schneider, são recebidos com sorrisos e cabeças se curvando com respeito. Marta segue ao lado de Jonathan para a presidência. Logo, o ritmo da empresa os envolve. Telefones tocam, e-mails disparam, decisões são tomadas com precisão. O grupo atinge lucros recordes, e isso se sente nos corredores. A engrenagem gira com força, impulsionada por líderes que amam o que fazem e quem têm ao lado.

Na área industrial, no entanto, um problema inesperado surge, uma falha técnica na calibração de uma linha de encapsulamento ameaça atrasar a produção de um lote importante. A engenheira responsável tenta contato com a presidência, mas Jonathan e Islanne estão trancados há horas em uma reunião estratégica com investidores internacionais, números, gráficos e projeções dominam a sala.

Monica, a secretária da presidência, agitada, recorre à única pessoa que pode resolver rápido:

— Marta, me desculpa interromper, mas a linha de encapsulamento parou. Tentei o Jonathan, tentei a Islanne, mas ninguém atende. Precisamos de uma decisão urgente...

Marta nem hesita.

— Me leva até lá agora.

Na fábrica, ela veste o jaleco como quem veste uma armadura. Analisa o relatório técnico, conversa com os operadores e engenheiros, identifica o problema e rapidamente delibera.

— Desliga a linha, troca o sensor principal e reinicia a calibração. Quero uma nova amostra testada em quinze minutos.

A ordem não é só clara, é precisa. Pouco tempo depois, a produção volta ao ritmo normal. Uma crise evitada. E mais uma vez, o nome dela ecoa como sinônimo de competência e confiança.

Quando Jonathan sai da reunião e recebe a atualização, sorri orgulhoso.

— Minha mulher salvando o dia de novo… — comenta para Islanne, que apenas assente com um sorriso.

O relógio avisa que chegou o fim do expediente, mas o brilho nos olhos de Jonathan não é o de um homem cansado. Muito pelo contrário. Há nele uma inquietação contida, um prazer quase infantil no segredo que guarda. Ele observa Marta ainda resolvendo pendências com um analista na sala ao lado, os cabelos presos num coque elegante, a postura sempre firme. A mulher que ele ama, admira e deseja mais a cada dia. E hoje, ela merece ser celebrada.

Eduardo reaparece, discreto, após cumprir a missão que Jonathan confiou a ele ainda pela manhã. A RAM Limited Longhorn preta, que Marta tanto amava, já não está mais na garagem da mansão Schneider, foi trocada por algo ainda melhor. A nova versão, recém saída da concessionária, chega imponente, com pintura perolizada preta, detalhes em couro caramelo, rodas cromadas, tecnologia de ponta e... um enorme laço vermelho sobre o capô. No banco do carona, um buquê gigantesco de rosas vermelhas exala perfume e promessa.

Ao se aproximar do casal no saguão da sede do grupo, Eduardo lança um olhar provocador para Marta, com seu habitual sorriso cínico e malicioso.

— Prontos para ir para casa... ou para o que o chefe planejou?

— Por que essa cara, Eduardo? — Marta franze os olhos, desconfiada.

— Eu? Imagina… só seguindo ordens — ele rebate, abrindo a porta traseira do carro com um floreio teatral.

Jonathan apenas sorri de canto. Aquele sorriso dele. O que sempre antecede alguma loucura deliciosa.

O Auge 1

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