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O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 118

O som dos saltos de Marta ecoa com firmeza pelo corredor envidraçado do último andar. Ela segura uma prancheta contra o peito, com uma expressão confiante, os cabelos presos num coque elegante, os óculos de leitura caindo suavemente sobre o nariz. Nada mais na vida dela lembra a menina tímida de um ano atrás.

Agora, ela é aluna de Administração na melhor universidade de São Paulo, braço direito do presidente do Grupo Schneider e, principalmente, uma mulher apaixonada e amada por Jonathan.

Na sala de reuniões panorâmica, o clima é leve, mas carregado de números impressionantes. Gráficos projetados mostram crescimento, estabilidade, liderança de mercado. E no centro de tudo isso estão eles.

— Um lucro líquido inesperado, maior que o do último ano. E olha que esse mercado anda instável — diz Islanne, com um sorriso satisfeito e o tablet nas mãos.

— Estável pra quem não sabe onde pisa — rebate Jonathan, com aquele ar seguro que se tornou marca registrada dele. — Nós soubemos exatamente onde investir.

— E com a produção mais moderna, os custos caíram quase 12% — completa Marta, folheando um relatório. — O impacto disso no nosso fluxo de caixa é brutal.

Jonathan sorri orgulhoso, os olhos prendendo-se por um segundo a Marta com admiração.

— Essa garota tá aprendendo rápido demais. Logo me passa — ele brinca, e Islanne revira os olhos com bom humor.

— Olha, se ela não passar você, talvez passe a mim — diz a vice-presidente, fechando o tablet com um estalo seco. — Aliás, tenho um voo daqui a pouco. Preciso correr.

Ela se levanta, recolhe a bolsa e veste o blazer escuro.

— Espanha, não é? — pergunta Marta, curiosa.

— Madri. Negociação com aquele grupo farmacêutico. Não fechem nada por aqui até eu voltar, ou vou puxar a orelha de vocês — diz Islanne, já caminhando até a porta.

— Se encontrarem problema com documentação, me manda mensagem. Eu e Marta podemos resolver daqui — avisa Jonathan.

— Pode deixar, chefe. E vocês, aproveitem a calmaria... enquanto dura.

Eles riem, e Islanne se despede com um beijo no rosto de Marta e um aceno para Jonathan antes de sair.

A porta se fecha, e por um momento, há silêncio na sala. Jonathan se aproxima por trás de Marta, que ainda analisa os gráficos.

— Sabe o que é melhor que lucros e reconhecimento? — ele sussurra no ouvido dela.

Ela sorri, sem tirar os olhos do papel.

— Me diga, senhor presidente...

Ele a gira suavemente pela cintura, fazendo-a encará-lo.

— Ver você assim. Forte, brilhante, feliz. Eu teria passado por tudo outra vez só pra te ver chegar aqui.

Ela toca o rosto dele com carinho, os olhos cheios de gratidão.

— E ainda é só o começo... — ela diz.

— Já sou sua, Jonathan. Casada de corpo, alma, coração, só faltam os papéis — ela ri, emocionada.

— Então me deixa casar com você no papel. Te conquistar todos os dias. Promete?

— Prometo — ela sussurra, com os olhos grudados nos dele. — Mas só se você prometer me amar até quando eu estiver velha e ranzinza.

— Velha, ranzinza, de cabelo branco ou careca... Eu vou amar você até depois do fim do mundo.

Eles se beijam outra vez, entre risos e juras silenciosas. Depois se sentam no sofá da sala, ainda colados um no outro, compartilhando a xícara de café como se fosse um ritual sagrado, rindo de coisas bobas, fazendo planos para o futuro.

A água morna da banheira envolve os dois, criando uma névoa leve que sobe lentamente e embaça os espelhos do banheiro. Jonathan está sentado, as costas encostadas na borda, e Marta está entre as suas pernas, relaxada contra o peito dele. As mãos dele acariciam seus braços devagar, em um gesto que mais parece contemplação do que desejo.

Ele a encara como um homem prestes a perder tudo, e está. Não há ternura em seu olhar, só necessidade, desespero, fúria contida. Jonathan não apenas a deseja, ele precisa dela como o corpo precisa de ar. E Marta, nua na banheira com o corpo relaxado e a alma em brasa, sabe disso. Porque ela sente o mesmo.

Ele a ergue com força e reverência, como quem carrega uma relíquia que pertence a si por direito. Marta envolve o pescoço dele, sentindo o corpo já se preparar para o que vem. Jonathan a deita na cama com pressa, mas ao mesmo tempo, com um cuidado que a desmonta.

Ele sente, que algo está prestes a mudar, será que Jonathan está preparado para oq ue está por vir?

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