O mundo lá fora pode girar no caos do imprevisível. Mas aqui, entre quatro paredes, tudo que existe é ela. Marta. Espalhada entre os lençóis, nua, ofegante, entregue. Um corpo que pulsa, um coração que geme, uma alma que se desmancha inteira sob o olhar daquele homem.
Jonathan está sobre ela, mas também dentro, ao redor, por trás de cada centímetro de sua pele. Seus olhos ardem com uma intensidade que beira a loucura. É um desejo que vai além do físico, é possessão, é necessidade, é um tipo de amor que corrói e consome.
Ele não diz nada por um longo instante. Apenas a observa. Como se estivesse diante de um milagre raro e perigoso. Como se soubesse que tudo ali é precioso… e também volátil.
E então sua voz vem, grave, rouca, carregada de uma luxúria crua.
— Abre essas pernas para mim.
Não é um pedido. É um comando. Um decreto entoado com reverência e fome.
Ela obedece, sem hesitar. E em um segundo, a boca dele está nela, quente, exigente, alucinada. Ele a devora com a fome de um faminto. Chupa, lambe, suga com maestria, com fúria, como se quisesse deixá-la marcada por dentro.
— Isso... geme para mim, Marta. Eu quero o teu grito. Quero tua alma nos meus lábios.
Ela agarra os lençóis com força, os quadris se erguem sem controle. Geme alto, contorcendo-se.
Jonathan mergulha. Literalmente.
Sua boca se encontra com ela em um encaixe perfeito, como se já soubesse cada curva, cada suspiro escondido, cada ponto de explosão. A língua dança, fustiga, explora. Ele não tem pressa. Mas também não é gentil. Ele a consome com a voracidade de quem teve sede por uma eternidade.
— Isso… geme para mim, Marta. Eu quero teu grito. Quero tua alma nos meus lábios.
Ela se contorce, arranha os lençóis, grita o nome dele entre soluços que misturam prazer e rendição.
— Jo Jonathan… eu vou… eu vou…
— G0za, karalho. G0za na minha boca. Me dá tudo, porrah.
O corpo dela se arqueia como uma onda prestes a romper. E então explode. Um 0rgasmo que a arrasta para as profundezas e a traz de volta em pedaços de prazer. Mas Jonathan não para. Continua ali, impiedoso, cruel na delícia que proporciona, arrancando tremores e gemidos ainda mais altos dela.
— Para… por favor… — ela implora, já além dos próprios limites.
— Ainda não acabei com você.
Ele sobe por cima dela, seus corpos colam como peças de um quebra-cabeça antigo que sempre encaixam. Ele a penetra com brutalidade e necessidade, preenchendo-a por completo.
— Você é minha, karalho — ele grita contra o ouvido dela. — E vai lembrar disso cada vez que sentar com as pernas trêmulas.
Cada estocada é firme, profunda, desesperada. Ele geme, morde o pescoço dela, segura seus pulsos acima da cabeça e a f0de como se o mundo estivesse acabando.
Ela sente o segundo 0rgasmo se formando.
— Não, Marta. Ainda não. Você só g0za quando eu mandar.
Ela grita de frustração, completamente à mercê dele, rendida, e isso só aumenta a excitação. Ele puxa seus cabelos, a vira de costas com um movimento brusco e a penetra fundo por trás, sem hesitar.
Ela vira o rosto, com os olhos marejados e as bochechas vermelhas de puro tesã0. Ele a segura firme pela cintura, estocando com violência deliciosa.
— Olha para mim — ele ordena. — Quero ver tua cara quando g0zar com meu pau dentro de você, sua gostosa.
— Agora. G0za agora. Quero sentir você me apertando.
Ela se desfaz embaixo dele, gritando o nome dele como se fosse a única palavra que conhece. Ele a acompanha, g0zando dentro dela com um gemido rouco, possessivo e animalesco.
Mas ele não sai.
Ainda latejando dentro dela, vivo, profundo, a segura com os braços, a respiração entrecortada, como quem segura uma verdade perigosa entre os braços. A respiração dos dois é o único som no quarto. E mesmo assim, há silêncio.
— Não acabou. Eu ainda não me saciei de você.
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