O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 191

O sol mal começa a aquecer o sítio quando Ravi, de cara fechada, entra na cozinha onde Jonathan e Dona Maria já tomam café.

— Achei que tinha algo… — começa ele, a voz rouca pela madrugada em claro.

— Mas era pista falsa. Jeff-007 não tem nada a ver com o nosso bebê. Era o filho de uma tal de Jéssica Fernandes, roubado dois meses atrás. Tô de volta à estaca zero.

Jonathan apoia os cotovelos na mesa, esfregando o rosto. O baque é visível.

— Porrah, Ravi… eu tinha esperanças. Nem que fosse uma ponta…

— Eu também. Mas não vou desistir. Nem fudendo — rebate, firme, ainda de pé.

Dona Maria coloca uma fatia de bolo no prato de Ravi e o encara com doçura determinada.

— Vai ficar tudo bem. Eu tenho fé. Jeff vai aparecer… Ele vai voltar para gente.

Nesse momento, Darlene entra pela porta dos fundos com um sorriso e uma garrafa de leite fresca na mão.

— Bom dia, gente! Trouxe leite do jeito que Dona Maria gosta.

— Ah, minha filha! — Dona Maria se levanta e a recebe com um beijo no rosto. — Que bênção você.

Islanne surge logo depois, já arrumada e de mala pronta, e anuncia:

— Depois que eu ver a Marta e a Lua, volto para São Paulo. Tenho que retomar as coisas lá.

Dona Maria se levanta e a abraça com força, a emoção embargando a voz.

— Minha filha… você sempre vai ser bem vinda aqui. Essa casa é sua também.

Seu Heitor se aproxima e estende a mão, com o semblante grave.

— Obrigado por tudo, de coração.

— Foi uma honra ajudar, mas assim que chegar a São Paulo, vou cobrar alguns favores e tentar adinatar essa investigação. — ela diz, apertando a mão dele com sinceridade.

Miguel, que entra na cozinha puxando uma cadeira, se aproxima também.

— Obrigado por tudo, Islanne.

Ela o puxa de surpresa para um abraço apertado.

— Você é o irmão da Marta, Miguel. Não precisa agradecer por cuidar da nossa família.

Darlene cruza os braços com um sorriso travesso.

— E você ainda tá me devendo uma visita à fazenda, viu?

— Pode deixar. Eu volto logo — responde Islanne com uma piscadinha.

Jonathan se aproxima devagar, mas o olhar dele está afiado. Para diante de Islanne e fala com voz baixa, mas firme.

— Lembra o que eu te disse há meses atrás? Se tentar fugir de novo sem segurança, te dou uma surra.

Ela ergue uma sobrancelha, desafiadora, mas ele prossegue.

— Eu quero o Dante colado em você, o tempo todo. Entendido?

Islanne apenas assente com um leve sorriso. Ravi se aproxima e estende a mão para ela, mas o toque se prolonga um pouco demais. O olhar entre os dois denuncia algo mais.

Jonathan observa, em silêncio, os olhos afiados como navalha. Desconfia.

Tem coisa aí… pensa.

E se recorda: também viu aquela mesma tensão entre ela e Rui, lá atrás.

— Vou com vocês ver a Marta — diz Miguel, cortando o clima. — Preciso ver minha irmã. E podem contar comigo para manter a história sobre o Jeff.

No sítio, Dona Maria sobe com uma bandeja até o quarto de Ravi. Ele já está deitado, os olhos semicerrados.

— Trouxe o seu chá, meu filho.

— Agora sim… esse eu aceito feliz — diz ele, se sentando com esforço e toma o chá rapidinho.

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