O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 199

O silêncio quente da tarde é quebrado pelo ranger das tábuas da varanda, quando Ravi surge do interior da casa, resmungando entre dentes, como um animal ferido. Todos os olhares se voltam para ele de imediato, enquanto Jonathan inclina o corpo para frente, Miguel aperta os olhos, e Eduardo, silencioso, algo raro, acompanha o movimento, atento.

Heitor, no canto, permanece calado, observando como quem estuda cada respiração, cada gesto, como se soubesse que algo maior está prestes a acontecer, algo que ninguém ali será capaz de controlar quando explodir.

— Droga... isso não está andando — grunhe Ravi, passando a mão nervosamente pelo cabelo bagunçado, a mandíbula tensa, os olhos sombrios.

— Calma — diz Jonathan, em tom firme, tentando conter a impaciência do amigo.

— Vamos pensar. Temos que traçar alguma linha. Quem, afinal, poderia ter levado Jeff?

Aquela pergunta paira no ar, pesada, como um trovão prestes a se romper. Um silêncio denso se instala, enquanto todos começam a repassar mentalmente cada pista, cada rosto, cada detalhe esquecido que pudesse, quem sabe, levar à criança desaparecida.

Miguel quebra o mutismo:

— Precisamos sair, falar com as pessoas, ver o que dizem nas ruas… não dá mais para ficar esperando.

— É… — Eduardo concorda. — Talvez seja bom nos enturmarmos um pouco pela cidade.

Neste instante, como se puxada pela força daquela sugestão, Darlene aparece na varanda, discreta, os olhos curiosos, mas sem se anunciar de imediato. Ela encosta na mureta, ouvindo em silêncio, absorvendo cada palavra sussurrada entre os homens. Seu corpo está meio tenso, como quem sabe que, ao falar, cruzará uma linha que não terá mais volta.

— Olha… — ela começa, com um tom hesitante, fazendo com que todos se voltem para ela.

— Eu não sei como as coisas funcionam na capital… mas aqui é meio reservado. A gente não costuma fazer amizade assim, do nada, com estranhos. O pessoal desconfia, fala demais… Mas… eu posso ajudar nisso. Se vocês quiserem, é claro.

Os homens a fitam com interesse, e ela respira fundo, reforçando:

— Eu sou moradora daqui, nascida e criada. Não vão desconfiar de mim. Posso sair com vocês em busca de informações… se forem sozinhos, vão chamar atenção demais, e o Miguel, é da família Maia, deve se manter afastado.

Heitor, que até então mantinha a expressão impenetrável, se adianta e decreta:

— Ravi não pode. Tem que ficar aqui.

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