O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 200

A noite cai pesada sobre a cidade, e o ar quente parece vibrar junto aos grilos e aos latidos espaçados dos cães nas fazendas. No Sítio dos Maia, todos estão na varanda, quando os faróis de um carro surgem ao longe, iluminando brevemente a estrada de terra antes de estacionar na frente da casa.

Darlene desce, deslumbrante. O vestido curto realça as curvas com uma elegância natural, o decote generoso, mas sem vulgaridade, sugere confiança e segurança. O tecido preto se ajusta ao corpo, os cabelos soltos caem em ondas, e o salto alto perfura a terra macia a cada passo. Todos os olhares se voltam para ela com admiração contida, como quem vê uma menina se transformando em mulher diante dos próprios olhos.

Miguel não disfarça um ar de receio. Ele se aproxima de Eduardo, pondo a mão em seu ombro, como quem deseja selar um pacto silencioso.

— Não desgruda dela, tá? — fala, num tom firme, quase paternal. — A Darlene e a Marta não são moças dessas coisas… baladas, festas… elas não têm malícia. Não sabem o que tem por aí.

Eduardo acena com a cabeça, sério, atento.

Heitor então se adianta, abraçando Darlene pelos ombros com um carinho bruto e sincero.

— Minha menina… — ele murmura, ajeitando um fio solto do cabelo dela. Depois, se vira para Eduardo, o olhar endurecido:

— Não deixe o copo dela com ninguém, ouviu? Não deixe beber nada estranho… e mesmo que ela vá ao banheiro, fica lá. Espera na porta. Não tira os olhos dela, nem por um segundo.

Darlene revira os olhos, soltando um sorriso de quem tenta mostrar independência.

— Padrinho… eu já sou adulta, enfrento até boi Nelore.

Mas ele não cede, segurando-lhe o rosto com força.

— Pode ser… mas você sempre vai ser uma menina para mim. E ponto final.

O peso daquela frase fica suspenso no ar por alguns segundos, até Jonathan, que até então observava tudo calado, encarar Eduardo diretamente, com uma expressão dura, mas de total confiança.

— E você? Tá preparado para revelar isso, é melhor, ou eles vão colapsar!

Eduardo respira fundo, passa a mão pelo cabelo e então, sem alterar a expressão, responde:

— Eu sou um homem bem treinado. Já fiz parte de operações especiais… Na verdade, sou um guarda-costas, trabalho para o Jonathan, cuido da segurança dele e da Marta pessoalmente.

O grupo respira aliviado. A tensão se dissipa como fumaça no vento. Darlene, com um sorriso debochado, entrega a chave do carro ao parceiro da noite.

— Então… senhor motorista bem treinado, pode me levar?

Eduardo sorri, abre a porta e ela entra com naturalidade. Seguem pela estrada, sob o céu estrelado, em direção à boate mais movimentada da cidade.

O estacionamento está cheio, os carros amontoados e o som grave da música vaza pelas paredes grossas. Eduardo estaciona, e antes de saírem, Darlene abre o espelhinho e retoca o batom vermelho, deixando os lábios ainda mais provocantes. Ele observa, silencioso, admirando o contraste entre a moça doce da fazenda e aquela mulher confiante pronta para entrar na selva noturna.

Descem do carro e seguem até a entrada. A boate está lotada, corpos se esfregando na pista iluminada por luzes estroboscópicas, o ar saturado de perfume caro, álcool, luxúria e suor. Eles entram, tudo conforme combinado, abraçados, mãos entrelaçadas, sorrisos cúmplices. Darlene pede drinks sem álcool, Eduardo pede refrigerante servido no copo de whisky, para parecer mais convincente.

Logo estão na pista, dançando como se o mundo fosse acabar naquela noite. O corpo de Darlene se move com uma liberdade surpreendente, os olhos fechados, o cabelo girando, enquanto Eduardo a segura pela cintura, conduzindo com segurança, sempre atento aos arredores.

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