A caminhonete corta a escuridão como uma flecha em brasa, levantando poeira na estrada da fazenda. Eduardo mantém as mãos firmes no volante, o olhar fixo, mas a mente está longe dali, está no submundo imundo da conversa que teve horas atrás, nas mãos sujas que oferecem bebês como produtos de prateleira. E, ao seu lado, Darlene. Inocente. Quente. Perigosa. E ele, com a maldita sensação de que está jogando com fogo.
— Tô faminta. — Darlene anuncia ao entrar na cozinha, já abrindo a geladeira com pressa. — Suco pronto... sanduíche, já!
— Eu que lute para acompanhar esse ritmo. — Eduardo provoca, apoiado no batente da porta, observando as pernas dela bem torneadas.
— Vai se acostumando. — ela pisca, colocando os ingredientes na bancada.
Comem juntos, entre provocações e risadas. Mas a tensão no ar é mais densa que o calor abafado da noite. Os olhares se alongam. Os silêncios dizem mais que as palavras. E Eduardo já sabe: se ela provocar, hoje... vai ter o que quer.
No quarto, Darlene desaparece no banheiro. A porta, entreaberta de propósito. Ele vê. O corpo nu, os contornos molhados pela água quente, os cabelos colados nas costas. Eduardo cerra os dentes e sussurra:
— Malldição… — sussurra, tenso. — Essa mulher vai me matar.
Quando ela sai, vestida com um baby doll tão curto que mais revela do que cobre, ele precisa de todo o auto controle do mundo para não pegá-la ali mesmo, encostada na parede. Mas se contém, por pouco.
Vai ao banho, rápido, como se a água gelada pudesse apagar o incêndio que ela causou. Quando retorna, ela está deitada, o olhar sereno, meio sonolento. Mas ele sente. Ela quer. Está entregue. E ele... já passou há muito do ponto de resistir.
Se deita ao lado, puxa-a pela cintura. Ela abre os olhos, encosta a boca na dele. O beijo é lento no começo, mas logo se transforma em algo urgente, faminto.
— Você tá me matando, Darlene. — ele rosna, descendo as mãos pelo corpo dela.
Ela geme, arqueia quando ele abocanha os seios, chupando com força. Ela se contorce, agarra os cabelos dele, e geme alto.
— Eduardo...
— Fala assim de novo... — ele diz contra a pele dela. — Quero ouvir você g0zar gritando o meu nome.
Arranca a parte de baixo do baby doll, jogando longe. Os dedos percorrem as coxas, provocam, exploram.
A boca dele percorre cada centímetro, saboreando cada reação. E quando chega ao centro do prazer dela, Darlene grita mais uma vez.
— Eduardo!
Ela geme, se contorce, ele provoca cada vez mais, lambendo e então ela g0za forte com a língua dele sugando sem piedade. Mas ele não para. O corpo dela ainda treme.
— Agora você vai aprender a gritar pelo motivo certo — murmura, selvagem e se posiciona entre as pernas dela, o corpo tenso, ele a beija enquanto começa a penetrá-la devagar. Só a cabeça Eduardo grunhe, excitado ao sentir o calor úmido.
— Relaxa para mim, vai... — sussurra, a boca perto do ouvido dela.
Mas quando ele empurra com mais firmeza, ela grita alto e crava as unhas nas costas dele. Um estalo quase imperceptível, um gemido de dor e prazer se misturam.
Eduardo congela por um segundo, sentindo a barreira que rompe sob o seu membr0.
— Karalho... — ele geme alto, completamente tomado pela sensação.
— Você era virgem...
Ela não responde. Os olhos marejados dizem tudo. Ele fica imóvel por um instante, sem saber o que fazer.
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