A manhã no Grupo Schneider ferve. Telefones tocam como sirenes, e e-mails disparam como mísseis. Islanne atravessa o caos com postura de rainha e sangue de guerra. Seu olhar, afiado como lâmina, resolve pendências da presidência com precisão cirúrgica. A porta se abre. Monica entra, equilibrando uma bandeja com o almoço e um sorriso curioso nos lábios.
— Pode almoçar, Dante — diz Islanne, sem tirar os olhos da tela.
— Hoje eu fico por aqui.
Assim que o segurança sai, Islanne se recosta na poltrona com um leve suspiro e ergue o celular, deslizando a tela até uma galeria específica.
— Monica... olha isso.
A secretária larga os talheres no mesmo instante. Os olhos dela brilham quando veem a imagem.
— Meu Deus do céu... essa é a Lua?
— Sim, amiga. Minha sobrinha. Filha da Marta.
— Ai, que perfeição! — Monica aperta o peito com as mãos. — Parece uma boneca de porcelana! Esses olhinhos puxados... é da Marta, não é?
— Totalmente. — Islanne sorri com orgulho contido.
Monica folheia as fotos uma a uma: Lua envolta em cobertores da UTI, os minúsculos dedos fechando-se em torno do mindinho de Jonathan, o olhar dele derretido, paternal.
— E Marta?
— Ainda está no hospital, mas estável. A Lua já está em casa.
Mônica sorri largo, emocionada.
— Isso é um milagre. Obrigada por compartilhar isso comigo.
O almoço se desfaz em conversa leve e café quente. Depois, o tempo engole Islanne outra vez, relatórios, ligações, reuniões intermináveis. Quando o dia enfim se encerra, ela retorna para casa arrasada, mas viva.
O banho mal termina quando uma notificação acende a tela do celular:
"Tô chegando." – Rui
Ela sorri sozinha. Já está nua, pele quente e úmida quando ouve a porta.
Rui entra sem cerimônia. Olhos famintos. Desejo escorrendo pelos poros. Ele a vê e não diz uma palavra. Apenas a agarra com brutalidade deliciosa, como um predador cansado da espera.
— Você não tem ideia da falta que me fez hoje — rosna, mordendo o ombro dela.
Islanne arqueia o corpo, recebendo a pegada dele como quem recebe fogo sagrado. Rui a ergue no colo e a j**a sobre o sofá. Suas mãos já estão entre as pernas dela, os dedos deslizando com maestria, explorando sua fome com precisão maliciosa.
— Já tá tão molhada assim para mim? — provoca, a voz grave colando no ouvido dela.
— Desde que acordei — geme Islanne, se contorcendo sob ele.
Ele a penetra ali mesmo, sem aviso, com um ritmo firme e certeiro, tirando dela gemidos roucos e altos. A sala ecoa seus corpos se chocando, as respirações entrecortadas, as palavras desconexas. Rui a vira, toma-a por trás, puxando seu cabelo com força, fazendo-a gritar de prazer. Cada estocada parece fincar ainda mais fundo não só em seu corpo, mas em sua alma, até que os dois se entregam ao momento, e g0zam entrelaçados, tremendo, corpos suados.
— Você me enlouquece, Islanne... — diz ele, arfando contra a sua nuca. — Isso não é só sex0... eu... — ele hesita, sufocado — eu te amo porrah!
Ela se vira lentamente, ofegante, com os olhos brilhando.
— Eu sei, mas não deveria...
Eles se encaram em silêncio. Um beijo calmo sela a confissão. Depois, Rui adormece abraçado a ela, o corpo saciado, a alma em chamas.
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