A madrugada ainda veste o céu de breu quando a F 250 atravessa os portões da fazenda. O motor ronrona baixo, abafado pela tensão que se acumula na cabine. Não é o cansaço da missão que pesa entre eles. É algo mais denso, mais quente. É desejo misturado com tudo o que ficou suspenso no ar durante os últimos dias: medo, tensão, cumplicidade… e algo que nenhum dos dois ousa nomear, por enquanto.
Eduardo dirige com uma mão firme no volante, a outra repousa possessiva na coxa de Darlene, como quem diz sem palavras: “Você é minha.” Ela não recua. Deixa a pele à mostra, cruza as pernas, provoca com um sorriso discreto. Eles não dizem nada. O silêncio é tão carregado quanto um trovão prestes a explodir.
Ao entrarem no casarão, tudo acontece como um pacto silencioso. Eles se olham por um instante — não com luxúria apenas, mas com a estranha urgência de quem sente que a vida é curta demais para esperar. Eduardo fecha a porta, e Darlene já está desfazendo os botões da camisa dele. Ele segura o pulso dela, e o olhar que troca é grave.
— Você tem noção do que faz comigo, Darlene?
Ela ergue o queixo, desafiadora.
— Só retribuo o que você me faz sentir, Eduardo.
Darlene solta o cabelo e encara.
— Vai ficar só olhando, gostoso?
Ele se aproxima de um só passo, agarra a cintura dela com força e a puxa contra o corpo quente e duro.
— Você sabe que me provoca desse jeito só para ser f0dida como merece, não é?
Ela sorri de canto.
— E quem disse que não é isso que eu quero?
A resposta dela incendeia o sangue de Eduardo. Ele rasga a blusa dela com brutalidade controlada, a boca descendo pelo pescoço, mordendo, deixando marcas. Ela geme alto, sem vergonha alguma. Ele a gira de costas e a prensa contra a parede fria do banheiro, o corpo dele ardendo contra o dela.
— Fica quietinha aí... — ele rosna, colando a boca ao ouvido dela.
— Ou vou fazer você implorar no chão.
— Tenta, brutão. Mas vê se me faz g0zar direito.
Essas palavras são tudo o que ele precisa.
No chuveiro, a água escorre quente, mas é a pegada de Eduardo que queima. Ele a vira de frente, esfrega o corpo molhado no dela, a mão já entre suas pernas, explorando sem pudor.
— Já tá toda molhada para mim, putinha?
— Sempre que você chega assim... falando essas merdas que eu adoro.
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