O fim da tarde mergulha a fazenda num espetáculo de luz dourada, enquanto a brisa fresca espalha pelo ar o cheiro cítrico das frutas maduras. Darlene e Eduardo caminham lado a lado, ainda rindo da provocação feita a Ravi. A estrada de terra entre o sítio dos Maia e a sede da fazenda é curta, mas o caminho até o curral parece carregar eletricidade.
No pomar, entre laranjeiras carregadas, Darlene se estica para alcançar uma tangerina e Eduardo, ao seu lado, a observa com os olhos estreitados de desejo disfarçado. Os cabelos dela brilham sob o sol poente, o corpo envolto numa calça jeans colada demais, camiseta fina e marcada pelos contornos provocantes de seus sei0s.
— Cuidado, Darlene. Esse jeito seu vai acabar me metendo em encrenca — ele comenta, mordendo um pedaço de laranja com os olhos ainda nela.
— Eu? — ela sorri, zombeteira. — Só estou colhendo fruta.
— É. Mas com essa bunda empinada assim, quem colhe sou eu.
Ela o encara, rindo com escárnio.
— Você não aguenta, Eduardo.
— Quer testar?
O desafio fica suspenso no ar, enquanto eles seguem até o curral. Lá dentro, Darlene se aproxima dos bezerros e começa a acariciá-los com todo cuidado. A forma como ela sorri e fala com os filhotes quebra qualquer camada de dureza que ele carrega. Eduardo observa em silêncio por um instante, hipnotizado.
— Já pensou em ser veterinária? — ele pergunta, com a voz grave, os olhos ainda nela.
— Não conseguiria. Amo os animais, mas não tenho estômago pra vê-los sofrer — ela responde, sem virar o rosto. — Já desmaiei só de ver uma cesariana numa vaca...
Ele ri alto.
— Sério? A Darlene durona caiu dura?
— Desmaiei no meio do pasto, acordei no sofá, com as pernas pra cima e cheiro de álcool no nariz.
Eles riem juntos. O riso é fácil, leve... mas por baixo dele, há uma tensão crescente.
— Tô pensando em fazer Administração. Marta e Miguel me convenceram. E tudo que aprendo com eles me ajuda muito aqui na fazenda.
Eduardo apenas assente, mas seus olhos já estão cravados nela com um tipo de fome diferente. No outro lado do curral, um garanhão se agita, relincha alto e, de repente, salta sobre a égua. O som do impacto, os movimentos intensos e instintivos, enchem o ar.
Darlene arregala os olhos.
— Nossa…
— É assim que se faz quando se quer mostrar quem manda — murmura Eduardo ao seu ouvido.
Ela vira o rosto, o encarando com um meio sorriso.
— Acha que aguenta uma égua como eu?
Ele não responde com palavras.
Apenas a puxa de encontro ao próprio corpo, prensando-a contra a parede do curral. Os quadris dele se encaixam aos dela com força, e a boca encontra a sua num beijo avassalador. Eduardo segura os pulsos de Darlene com uma só mão, ergue-os acima da cabeça, imobilizando-a. Com a outra, aperta sua cintura com domínio, fazendo questão de que ela sinta cada linha da sua ereção contra o próprio ventre.
Ela geme, tentando escapar. Mas o corpo trai qualquer resistência.
— Está olhando? — ele rosna contra o pescoço dela. — Tá vendo o garanhão f0dendo com força?
— Tô vendo. E tô esperando você mostrar que faz melhor.
A provocação é certeira. Ele a vira de costas e a debruça sobre um cavalete de madeira. A posição é crua, perfeita. A visão do traseiro empinado de Darlene faz Eduardo perder o controle.
Com mãos ágeis, ele abre sua calça, abaixa sua calcinha até os joelhos e passa os dedos sobre o sex0 dela, sentindo o quanto já está molhada.
— Olha só essa b0cetinha implorando por mim...
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