É madrugada, mas a brisa quente do Dia dos Namorados carrega algo diferente no ar um tipo de eletricidade que vibra entre olhares, palavras contidas e desejos que não cabem mais em silêncio. As estrelas piscam no céu escuro, como se fossem cúmplices do que está prestes a acontecer.
Darlene e Eduardo se despedem dos poucos que ainda estão acordados. Islanne sorri ao vê-los sair, Ravi apenas observa em silêncio, e Miguel finge não notar o brilho nos olhos de ambos.
O portão do Sítio dos Maia se fecha lentamente atrás deles, mas a eletricidade que paira entre Eduardo e Darlene é tão densa que parece vibrar no ar, pulsante. A noite do Dia dos Namorados não traz calmaria — traz fogo. Um fogo que eles tentam conter desde a primeira troca de olhares naquela varanda, mais cedo, quando os dedos se roçaram de leve sob a mesa e os olhos disseram tudo que os lábios não podiam.
Agora, sozinhos na Hilux de Heitor, esse desejo é um barril de pólvora prestes a explodir.
— Dirige, antes que eu suba no seu colo — ela sussurra, puxando o cinto de segurança com um sorriso malicioso, os olhos faiscando.
Eduardo cerra o maxilar, o corpo todo em tensão.
— Se você colocar essa boca de novo perto da minha orelha, Darlene, eu juro que paro esse carro no meio do nada e te faço gritar meu nome até a lua se esconder.
Ela não hesita. A mão desliza pela coxa dele, firme, atrevida, subindo sem medo. Seus dedos percorrem lentamente o volume que pulsa por baixo da calça jeans, massageando com leveza cruel.
— Tá esperando o quê? — Ela morde o lábio inferior, a voz rouca. — Eu tô molhada desde a cozinha. E você nem imagina o que essa calcinha não tá mais conseguindo esconder.
Eduardo freia tão bruscamente que o carro derrapa no cascalho antes de parar em frente ao casarão da fazenda. Ele respira fundo, mas já perdeu o controle. Sai do carro como um predador e puxa Darlene para fora com mãos firmes e famintas.
Sem dizer uma palavra, a vira de costas e a empurra contra o capô quente da picape. O vestido sobe em segundos. Ele afasta a calcinha com um gesto impiedoso e mergulha entre suas pernas como se precisasse matar a sede, sugando, lambendo, devorando cada gota de desejo que escorre dela.
Ela geme alto, arqueando as costas, rebolando para ele, os dedos agarrando o capô como se pudessem fundi-la ao metal.
— Eduardo... mais forte... não para... — ela implora, perdida na selvageria daquele toque.
Ele se levanta, os olhos injetados de luxúria. Abaixa a calça com uma só mão, segura os quadris dela e a penetra de uma vez, fundo, firme, sem pedir licença. O gemido que ela solta ecoa pela noite, uma sinfonia indecente que parece despertar a própria natureza.
As estocadas são rápidas, violentas, mas precisas. Ele a domina como um animal no cio. Ela grita, geme, se contorce de prazer. Os corpos batem um no outro com sons molhados, selvagens, sem vergonha. Ele a puxa pelos cabelos, morde seu ombro, geme contra sua pele.
Darlene goza com um grito que parece partir a noite ao meio, tremendo sob ele, quase desmaiando de tanto prazer. Eduardo a segura, estocando até perder o controle e explodir dentro dela com um gemido rouco, possessivo.
Ele nem fecha a calça. A pega no colo, como se fosse sua presa, e a leva direto para o quarto. No banheiro, a água quente não serve para esfriar nada. Eles se beijam com ferocidade sob o chuveiro, os corpos colados, mãos explorando, línguas duelando. Cada toque é um incêndio novo.
— Agora eu te quero na cama. De quatro. De frente. Montada. De todo jeito. — Ele diz com um olhar sombrio e promissor.
— Então vem — ela sussurra, puxando-o pela toalha, os olhos brilhando. — Porque eu ainda não me cansei de você... e acho que hoje você vai implorar por misericórdia.
Eles se jogam na cama, prontos para outra rodada, o colchão afunda sob os corpos ainda molhados do banho, mas não há trégua. Eduardo a empurra de costas, os olhos escuros como a noite, cravados nos dela com um domínio silencioso. Ele a encara com intensidade bruta, uma energia que domina o ar.
— Vira de bruços, agora — ordena com a voz grave, firme.
Darlene obedece com um sorriso lascivo, se posicionando com a bunda empinada, joelhos afastados, os cabelos úmidos colando nas costas nuas. Eduardo se ajoelha atrás dela, os dedos passeando pelas curvas com adoração selvagem. Em seguida, sua mão desce com força, fazendo ecoar o primeiro tapa, firme e sonoro.
— Conta — ele ordena, sem piedade.
— Um… — ela geme, se contorcendo, excitada.
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