A escuridão ao redor de Marta é quente e envolvente, mas, de repente, ela sente um toque. Um arrepio percorre a sua pele nua quando mãos firmes deslizam por seu corpo, explorando-a com uma posse ardente. Ela suspira, o calor se acumulando entre suas pernas antes mesmo de vê-lo.
Jonathan.
Ele está ali, deitado sobre ela, os olhos intensos cravados nos seus, um sorriso predador nos lábios. Seu toque é exigente, e Marta se contorce sob seu domínio, ansiosa, faminta. As mãos dele descem pela sua cintura, seguram seus quadris, puxam-na para si com urgência.
— Você é minha, Marta… — Ele sussurra contra sua boca, a voz rouca, carregada de desejo.
A boca quente dele desliza por seu pescoço, pelos sei0s, provocando arrepios e gemidos trêmulos. Ela sente a língua dele, os dentes arrastando-se levemente, a pressão exata para deixá-la louca. Seu corpo responde a cada toque, pulsando, se entregando.
Os dedos dele deslizam por suas coxas, afastando-as lentamente. O coração de Marta b**e forte, a respiração entrecortada quando sente a ponta dele pressionando sua entrada. Ela arqueia o corpo, desesperada para senti-lo inteiro dentro de si.
— Diga que me quer… — Jonathan exige, sua voz um comando velado.
— Eu te quero… — Marta geme, ofegante, cravando as unhas em suas costas.
Ele a toma com força, uma estocada profunda que a faz ver estrelas. Seu ritmo é intenso, possessivo, cada movimento afirmando que ela é dele, só dele. Os gemidos dela preenchem o ambiente, os corpos deslizam um contra o outro, frenéticos, insaciáveis.
Marta sente o prazer crescendo, queimando em suas veias, levando-a para o abismo. Ela está prestes a se desfazer quando Jonathan a encara, seus olhos cravando-se nos dela como se estivesse marcando sua alma.
— Você é maravilhosa Marta…
O sussurro se mistura ao seu prazer avassalador e, de repente, ela desperta.
O quarto gira, mas seu corpo está em chamas, o desejo pulsando forte entre as suas pernas. A respiração está acelerada, os sei0s sensíveis, a umidade entre suas coxas denunciando o quão real aquilo pareceu.
Ela passa as mãos pelo rosto, frustrada, inquieta. Jonathan não está ali, mas a sensação dele ainda impregna a sua pele.
Com um suspiro trêmulo, ela se vira na cama, tentando recuperar o fôlego. Mas sabe que o sono não voltará tão cedo. E muito menos o desejo insaciável que ele deixou dentro dela.
Marta desperta completamente, espreguiçando-se na cama macia. O colchão a envolve em um conforto que há muito não sentia, mas a inquietação dentro dela cresce. Algo desconhecido, latente, toma conta de seu corpo. Ela se levanta, sentindo um calor inexplicável dentro de si, e segue para o banheiro.
A água morna escorre por sua pele enquanto a espuma desliza por suas curvas. Suas mãos percorrem seu próprio corpo, e um arrepio a atravessa. Ela fecha os olhos, começa a se tocar e se entrega à sensação e a lembrança do sonho, mas é então que o nome dele escapa de seus lábios, e num sussurro entrecortado pelo prazer que explode rasgando-a de dentro para fora.
— Jonathan… Ah, Jonathan!
Seu coração dispara quando se dá conta do que acabou de fazer. A vergonha a atinge, e ela leva a mão à boca, como se pudesse conter um desejo que já a possui completamente. O que está acontecendo com ela? Por que Jonathan? Ele é seu patrão. Ele não pode ser mais que isso.
Mas e se ele quiser mais? E se ela quiser mais? O que o destino reserva para os dois?
Marta aproveita a manhã para cumprir as suas responsabilidades como governanta, certificando-se de que cada detalhe da casa estivesse impecável. Começou inspecionando os cômodos principais, verificando se tudo estava em ordem, arejando os ambientes e garantindo que nenhum vestígio de poeira se acumulasse nos móveis. Depois, organizou o estoque da despensa e revisou a lista de compras.
Na lavanderia, separou as roupas de cama para lavar, trocando os lençois e garantindo que tudo ficasse impecavelmente dobrado e perfumado nos armários. Também revisou os ternos de Jonathan, garantindo que estivessem limpos e passados, prontos para o uso.
Ao meio-dia, Marta se encarregou de organizar tudo na cozinha, preparando um almoço simples, e se serviu, logo depois, estava tudo impecável.
No início da tarde, decidiu dar atenção à área gourmet, que há tempos parecia esquecida. Retirou as cadeiras e limpou cada detalhe do espaço, organizando os utensílios que estavam fora do lugar. A sensação de dever cumprido a preenche por um momento, até que percebe o quão vazia a mansão continua.
O silêncio da mansão é pesado, quase sufocante. O relógio na parede marca dezessete horas e vinte e dois minutos. Mais uma vez, Jonathan não voltou para o seu lar. A ausência dele incomoda mais do que deveria.
Ela se detém, fechando os olhos por um instante. E então, como um vendaval, as lembranças a atingem com força.
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