O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 252

O relógio marca o fim da tarde quando a porta da casa se fecha suavemente, abafando o som da rua. O mundo lá fora se apaga, como se nada mais existisse além daquele instante sagrado. Marta e Jonathan estão ali, juntos, de pé no meio da sala, a mesma onde tantas conversas, silêncios e decisões difíceis foram compartilhados, mas agora tudo parece diferente. O tempo parece parar. Há uma leve eletricidade no ar, como se cada respiração ecoasse mais forte do que deveria.

O olhar de Jonathan encontra o de Marta com uma intensidade muda, profunda, cheia de significados não ditos. E ela sente, no fundo do peito, aquele calor que só se acende quando a alma reconhece seu lar. No meio deles, pequena, frágil e completamente entregue, dorme Lua, envolta em uma mantinha macia, com o rosto sereno como quem veio ao mundo para ensinar sobre a pureza do amor.

— Ela é perfeita — sussurra Marta, com a voz embargada de emoção, seus olhos marejados fixos no rostinho da filha.

Jonathan apenas concorda com um aceno de cabeça. Ele não consegue falar. Só observa. O modo como os cílios de Lua se curvam, como o peitinho sobe e desce devagar, o som suave da respiração... Tudo nele vibra em uma reverência silenciosa. Aquela pequena vida é deles. É a ponte entre o que foram e o que ainda podem ser.

Marta olha ao redor e percebe: não há nada preparado para um recém nascido. Nenhum sinal de que aquela casa abriga agora uma bebê. Os dois se encaram, trocando um olhar silencioso que beira o pânico.

Jonathan pega o celular e, sem pensar muito, liga para Islanne. Coloca no viva voz.

— Islanne, chegamos em casa com a Lua — ele diz, um pouco ofegante. — E... precisamos de ajuda urgente. A casa não tem nada. Nem berço. Nada.

Do outro lado, o entusiasmo explode:

— Ah, meu Deus! Esquecemos completamente! Relaxa, já vou resolver. Vou mandar uma amiga arquiteta aí para conversar com a Marta. Enquanto isso, vou sair agora mesmo para comprar um berço portátil. E, Jonathan, você se segura porque eu vou ajudar na decoração do quarto da minha sobrinha! Vai virar o evento do século, tá ouvindo?

Marta sorri, meio nervosa.

— Acho que a gente acabou de perder o controle dessa obra — brinca, olhando para Jonathan.

Islanne continua, animada:

— E, Jonathan, amanhã cedo dá uma passada na empresa. Tem coisa travada que só você pode resolver. Prometo que é rápido. Marta pode ficar tranquila, já tô com saudade da minha sobrinha!

— Por mim tudo bem — diz Marta, com ternura.

Jonathan desliga e os dois caem na gargalhada. Alívio. Um pouco de luz entrando pela janela.

Horas depois, o silêncio é quebrado por uma batida rápida na porta, seguida do som impetuoso e inconfundível da voz de Islanne:

— ABRE ESSA PORTA! Tô com as mãos cheias e o coração explodindo! — grita do lado de fora.

Jonathan sorri e abre a porta. Islanne entra como um furacão de vida, os cabelos bagunçados pelo vento, os braços repletos de sacolas, e um sorriso tão largo que mal cabe no rosto. Ravi vem logo atrás, praticamente soterrado por caixas,, um berço portátil desmontado e uma banheira em formato de elefante azul.

— Eu sei que voces não sabem viver longe de mim! — ela exclama, largando tudo no chão e indo direto até Marta com os olhos brilhando.

— Me dá essa menina! Agora!

Marta ri, entregando Lua com cuidado nos braços da cunhada, que a segura como se tivesse esperado aquele momento a vida inteira.

Um Lar Chamado Recomeço 1

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino