O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 255

O som da porta se fechando suavemente marca a saída de Jessica, que desceu as escadas levando consigo não apenas rabiscos e medidas, mas pedaços dos sonhos e da esperança de uma mãe que se recusa a ceder à dor.

O silêncio volta a tomar conta do ambiente, mas, dessa vez, não era um silêncio pesado, sufocante… Era um silêncio carregado de algo diferente. De paz, de fé… de amor.

Marta fica alguns segundos parada, olhando o quarto que, em breve, estará pronto. Sua mão desliza sobre a madeira da cômoda, como se, ao tocar cada móvel, pudesse transferir para eles um pouco da sua força… da sua esperança.

Ela suspira, sentindo Lua se aninhar ainda mais contra o seu peito, e, ao se virar para sair do quarto, dá de cara com Islanne, que está parada no batente da porta, observando a bebê agora acordada, olhando tudo com aqueles olhos grandes e curiosos.

— Você ouviu, não foi? — pergunta Marta, arqueando uma sobrancelha, com aquele meio sorriso que só aparece quando a alma encontra um respiro no meio do caos.

Islanne concorda, pegando Lua no colo da mãe e segurando um pouco contra si.

— Ouvi cada palavra. — responde, com a voz embargada, se aproximando.

— E… me desculpa, Marta, mas… eu não sei se já te disse isso o suficiente… você é simplesmente a mulher mais forte que eu já conheci.

Marta sorri, mas os seus olhos marejam no mesmo instante. Ela balança a cabeça, apertando os lábios, segurando as lágrimas que teimam em descer.

— Forte? — riu baixo, sacudindo a cabeça. — Se você soubesse quantas vezes eu grito, choro e imploro para Deus nas madrugadas… — olha para Lua, que agora a observa com aqueles olhos que pareciam ler a sua alma — …talvez não dissesse isso.

Islanne segura a emoção, se aproxima mais e pousa uma das mãos no ombro da cunhada, apertando de forma carinhosa, como se dissesse “estou aqui”.

— Mas é exatamente isso que te faz forte, Marta. — disse com a voz firme, mas cheia de doçura.

— Você sente… você desmorona… mas levanta. Você não se entrega. E olha para você… — seus olhos percorreram o quarto — …planejando, sonhando, decorando… criando um lar para dois filhos. Um nos braços. E o outro… no coração. Mas eu sei, e você sabe… ele vai voltar.

Marta não consegue mais segurar. As lágrimas rolam, mas dessa vez não eram de tristeza. Eram de amor. De fé. De uma certeza que não precisa ser explicada.

Ela se aproximou de Islanne, abraçando-a apertado, com Lua entre elas.

— Às vezes eu acordo no meio da noite… — confessa, com a voz embargada — …olho para Lua, para o lado dela e consigo sentir.... É como se ele estivesse ali, sabe? Só… só não posso vê-lo.

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