A mala está pronta. As chaves já estão sobre a bancada. Mas Eduardo não consegue dar o primeiro passo para fora daquela casa. O corpo dele, em brasa, sabe antes da mente que ele não pode ir embora sem ela. Sem sentir o gosto, o cheiro, o vício que é Darlene. Ele precisa de mais uma mordida. Só mais uma. Ou talvez todas.
Ela aparece na cozinha com a expressão inocente de quem não faz ideia do que está prestes a acontecer, vestindo apenas uma camisola leve, com a calcinha visível por baixo. Um erro. Um convite. Um grito silencioso de provocação.
— Vem cá. — ele ordena, com a voz rouca, os olhos cravados nela como um predador prestes a atacar.
Ela não hesita. Darlene conhece aquele olhar. Adora aquele olhar.
Em segundos, Eduardo a ergue com brutalidade e a deita sobre a mesa da cozinha, empurrando pratos e talheres para o chão sem a menor cerimônia. Ele a abre como se estivesse rasgando um presente urgente. A calcinha é puxada para o lado, e a boca dele se afunda entre suas pernas com fome. Com necessidade.
— Eduardo... meu Deus... — ela geme alto, escandalosa, a cabeça jogada para trás, os dedos agarrando os cabelos dele como se ele fosse a sua salvação e perdição ao mesmo tempo.
Ele lambe, suga, morde com precisão, até que ela treme, grita, e se desmancha inteira em sua língua. Mas ele não terminou.
— Vira. — ele comanda, ofegante, já abrindo o cinto, os olhos escurecidos.
Darlene obedece com um sorriso safado. Adora quando ele se transforma assim, lindo, selvagem, bruto e dominador. Ele a vira de bruços na mesa, levanta sua camisola, e com um movimento preciso, invade seu corpo com força, até o fundo.
— Karalho... você é perfeita para mim. — ele rosna contra o ouvido dela, enquanto estoca sem piedade. — Molhada desse jeito... me provocando com essa calcinha minúscula... sua safada.
— E você gosta, não é? — ela rebate, gemendo, rebolando contra ele.
— Gosta tanto que tá tremendo...
A mesa range. Os corpos batem com força. Eduardo segura os seus cabelos, puxa sua cabeça para trás e sussurra rouco:
— Eu vou deixar você marcada. Porque você é minha puttinha, porrah. Só minha.
— Então me f0de direito, Eduardo. Mostra que é.
O clímax vem como uma explosão, os dois gritando, suando, colados, intensos. Ele g0za dentro dela com um gemido alto, grudado em seu pescoço, o corpo inteiro tenso de prazer.
Eles ficam ali, imóveis, arfando, suados, a cozinha mergulhada no cheiro deles e no silêncio pós fodah.
E então Eduardo se afasta, fecha a calça devagar, ainda encarando Darlene como se quisesse mais uma vez. Mas sabe... precisa ir.
— Eu volto, meu amor. — ele diz, tentando soar firme, mas os olhos o traem.
Darlene apenas sorri, ainda deitada sobre a mesa, nua, marcada.
— Eu vou estar aqui... esperando.
Depois de se devorarem como se o tempo estivesse contra eles, Eduardo e Darlene resolvem esfriar os corpos ainda ardentes de desejo. O banho é mais riso e carinho do que provocação. Eles se esfregam preguiçosamente sob o chuveiro, trocando olhares que dizem mais do que palavras, sem a urgência de antes. Agora é calma. É cuidado. É aquele tipo de intimidade que poucos compartilham.
Enquanto se vestem, Darlene observa Eduardo com um sorriso escondido.
— Vai levar leite para Marta. Ela vive dizendo que o leite na capital é diferente, segundo ela, é aguado…
— Vou levar tanta coisa, quando chegar no sítio dos Maia, imagino o que Dona Maria vai querer mandar… leite, ovos, alguma sobremesa. — ele responde, puxando-a pela cintura e selando os lábios dela com um beijo rápido, como se quisesse guardar o gosto dela na boca.
Chegam no sítio bem na hora em que o jantar começa a sair do fogão. O cheiro é de comida de verdade, daquelas que abraçam a alma. Dona Maria, com o avental amarrado na cintura e aquele afeto, os recebe com um sorriso largo.
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