O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 286

A tarde se estende calma no Grupo Schneider, mas não para Islanne. Desde que voltou do almoço, ela mergulha no trabalho com a intensidade de quem precisa manter a mente ocupada, embora, vez ou outra, o pensamento escape e vá parar onde não devia, nos olhos penetrantes de Ravi, na voz grave dele ao telefone, na forma como ele dizia seu nome como se tivesse sabor.

Perto do fim do expediente, ela envia uma mensagem:

— Tenho as coisas que Dona Maria mandou para você. Leite, bolo de fubá, doce de leite e... as folhas secas de cidreira e um pote com mel, ainda com instruções de como fazer o chá, que te faz dormir como um bebê. 😏

A resposta vem rápida, direta:

— Passo aí no fim do expediente. Quero tudo. Inclusive você.

Ela sorri, sem conseguir conter o arrepio que percorre sua pele.

Às 18h em ponto, Ravi chega. Está imponente, camisa dobrada nos antebraços, olhar intenso, firme, daquele tipo que atravessa qualquer armadura. Troca poucas palavras com ela, e então se vira para Dante:

— Pode ir, Dante. Eu mesmo levo a Islanne para casa.

Dante hesita, olha para Islanne como quem espera apoio, mas ela apenas sorri.

— Vai tranquilo, Dante. Tá tudo sob controle.

Ravi completa com um meio sorriso perigoso:

— Tô armado e com fogo nos olhos. Não precisa se preocupar.

Dante levanta as mãos e parte, ainda desconfiado.

Islanne e Ravi seguem para o apartamento dele, descem do carro dela e pegam as encomendas. Ele abre a tampa do porta malas e, ao ver as sacolas com ovos caipiras, leite fresco, bolo caseiro e o tão falado doce de leite, seus olhos brilham. Mas o que o desmonta de verdade é o pequeno frasco de mel caseiro e o pacote de folhas secas de cidreira, cuidadosamente amarrado com um laço simples. Junto, um bilhete escrito com a letra firme e carinhosa de Dona Maria:

Para o meu menino Ravi, como prometido. Chá quente, coração em paz. Volta para visitar a gente logo, filho.

Ele engole seco, os olhos marejam sem aviso, e antes que consiga esconder, Islanne já está sorrindo com ternura. Ele liga.

— Dona Maria?

— Oi, meu filho! Recebeu tudo?

— Recebi, sim... e me desmontou, viu?

Ela ri do outro lado da linha, cheia de amor.

— Só fiz o meu papel. Agora vê se vem logo. Tô te esperando com mais bolo e aquele frango caipira que você ama.

— Prometo que vou, Dona Maria. Prometo.

Ao desligar, o clima muda.

O silêncio se instala, tenso e denso. Os olhos de Ravi queimam sobre Islanne, e ela já sabe. Antes mesmo que ele diga qualquer coisa, o desejo deles toma conta do ar como eletricidade.

— Sobe comigo. Agora. — ele ordena com a voz rouca.

Ela não discute.

Dentro do apartamento dele, antes que a porta se feche por completo, Ravi a puxa pela cintura e a cola no corpo. A boca dele encontra a dela com fome. Ele a leva até a sala, empurra a mesa de jantar com um gesto brusco, firme, e a coloca sobre o tampo gelado de madeira, tirando a blusa dela com uma brutalidade controlada, que só acende ainda mais o fogo entre os dois.

— Você sabe que eu tô à beira da loucura, não é? — ele rosna contra a pele do pescoço dela. — Você me atiça até o inferno, mulher.

Ela geme, arqueando o corpo.

— Então me toma, Ravi. Me mostra o quanto me quer. Me f0de como se fosse a última vez.

E ele obedece.

Com as roupas espalhadas pelo chão, Ravi a invade com força. Ela está aberta, molhada, implorando por ele. A cada estocada, ela se agarra à madeira, aos ombros dele, ao que for possível para não perder a cabeça.

— Mais forte... por favor, Ravi, não para! — ela grita, os olhos implorando e o corpo se entregando.

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