O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 293

A noite cai como um manto espesso e opressor sobre a cidade. As luzes dos prédios brilham frias, indiferentes, como olhos de um Deus que observa, mas não intervém. Dentro da casa de Islanne, o silêncio não existe, há expectativa, há tensão, há o prenúncio de algo irreversível.

Islanne chega depois de um dia exaustivo, onde enfrentou conselhos administrativos, reuniões infindáveis, planilhas impiedosas e decisões que só ela poderia tomar. Forte como sempre, inabalável, vestindo a máscara da mulher poderosa, aquela que todos veem e admiram, mas que poucos sabem o preço que ela paga para sustentá-la.

Mas agora… agora ela atravessa a porta de casa e se desfaz da armadura. Ali, não é a executiva, não é a herdeira de um império, não é a filha que carrega o nome da família. Ali, é apenas uma mulher. Apenas Islanne. E quer ser desejada, amada, devorada. Quer ser possuída até não sobrar nada daquela fortaleza que exibe ao mundo.

Enquanto caminha pelo corredor, seus passos descalços são quase silenciosos, mas seu coração b**e rápido, acelerado por uma única expectativa: Ravi. Desde que conheceu um amor diferente, amor por Lua, e dor por não ter Jeff, ela tem sido o esteio da família, mais sólida do que nunca. Mas no íntimo, no recanto mais secreto de si, só uma coisa a alimenta: o desejo pelo homem que sempre mexeu com sua alma.

Deixa as roupas caírem pelo caminho e entra na banheira. A água quente abraça seus músculos tensos, desfaz os nós da obrigação, mas não consegue acalmar a excitação que cresce. Seus olhos se fecham, e ela imagina, sente, Ravi entrando, tocando-a, tomando o que sempre foi dele.

E então ouve passos. O coração acelera violentamente. Ela nem precisa abrir os olhos para saber que ele chegou.

Ravi para na porta, observa-a. A luz suave ilumina o corpo de Islanne submerso parcialmente na água, gotas escorrem como trilhas provocantes. Ela ergue o olhar lentamente, os olhos famintos e doces ao mesmo tempo. Não há palavras. Não são necessárias. Ambos sabem.

Ele fecha a porta sem dizer nada. Em dois passos está ao lado dela. Islanne se levanta lentamente, a água escorrendo pelas curvas do seu corpo, delineando cada contorno que ele conhece tão bem, mas que parece redescobrir toda vez.

Ravi não disfarça, a respiração pesa, o olhar a devora. Ela se aproxima, nua, sem medo, sem pudor, sem culpa.

— Não se vista… — ele murmura, rouco, com uma urgência contida que arrepia a espinha dela. — Quero você assim… só minha.

Ela treme, não de frio, mas de antecipação. A toalha sequer chega a ser uma possibilidade. Ele a agarra pela cintura com força, a puxa contra si e a beija com uma fome que parece ter se acumulado por anos. Não há gentileza, só necessidade, só desejo bruto, só entrega sem reservas.

A cama os espera, mas nem precisaria. Eles se deixam cair sobre ela, famintos, como se o tempo não existisse, como se o mundo lá fora tivesse cessado de girar.

Islanne geme, perdida, suplicante. As mãos dele percorrem sua pele com uma certeza possessiva. Ela se arqueia, implora por ele.

— Me dá tudo, Ravi… mais… mais forte… não para… meu amor.

E ele obedece, como fera guiada apenas pelo instinto. A penetração é sempre firme, profunda, e o quarto se enche de gemidos, de respirações entrecortadas, de palavras indecentes sussurradas como orações profanas.

— Você é minha… minha mulher… — ele sussurra entre dentes, cravando o rosto em seu pescoço enquanto se move com força, com fúria, com amor.

Ela segura o rosto dele, o olha nos olhos enquanto o prazer os domina. Não são apenas corpos, são almas que se encontram ali, se reconhecem, se consomem.

E nesse momento, nesse ápice onde tudo deveria ser apenas deles, o mundo externo invade como uma lâmina fria.

A porta se abre.

Rui entra.

Com um buquê de flores nas mãos, com esperança no peito, com amor nos olhos… e é imediatamente despedaçado pela cena.

O tempo paralisa, mas o coração dele explode. Ele vê Islanne, sua mulher, ou ao menos, aquela que por anos ele insistiu em acreditar que fosse, entregue completamente nos braços de outro. Não de um estranho, mas do seu amigo, do homem em quem confia.

Ela geme, ela o segura com força, ela pede por ele como nunca pediu por Rui. Ela suplica de um modo que Rui jamais ousou imaginar. E então, o que era esperança vira escombros.

As flores escorregam de sua mão, caem no chão com um ruído abafado que contrasta violentamente com os gemidos que ainda enchem o quarto.

Ele quer gritar, quer correr, quer fazer alguma coisa… mas está congelado, quebrado.

O tempo para. Os olhos de Rui ardem. O chão desaparece.

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