O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 32

3 meses depois

Jonathan sente o corpo queimar de dentro para fora, ainda sente o gosto dela em sua boca, consegue ouvir o som dos seus gemidos, mesmo trancado em seu escritório, os olhos fixos na tela do computador, mas a mente vaga longe.

Ele veio a evitando de todas as formas, passa direto, vira o rosto e nunca olha para a porta do quarto dela, evita ficar próximo a ela muito tempo, mas aprendeu a elogiar as refeições e isso tem feito bem a ela e a ele mesmo, ele imagina que assim evita repetir aquele oral que fez para ela, cena que ainda o castiga diariamente, quando sente o seu gosto na boca e ainda ouve os seus gemidos, o para piorar o castigo, nenhuma mulher com quem se aliviou conseguiu satisfazê-lo de verdade..

Ele a viu rindo. Rindo com Eduardo, aceitando aquele maldito convite para o cinema e para mata-lo de raiva, ontem ouviu eles combinando de passar o final de semana juntos, na casa de Eduardo. A imagem da risada dela, leve, solta, enquanto aquele homem a olhava, não com segundas intenções, mas para provoca-lo, Eduardo é um filho da putta irritante, e as provocações dele não sai de sua cabeça. Ele cerra os punhos, os nós dos dedos brancos de tanta força. Malldita seja, Marta. Malldito seja o efeito que você tem sobre mim.

Ele toma uma decisão. Se aproxima da porta e fala:

— Marta, venha até meu escritório agora.

A voz sai mais áspera do que pretendia.

Segundos depois, Marta entra no escritório com a mesma doçura de sempre. A pele brilha sob a luz do ambiente, os cabelos soltos, levemente ondulados, caindo sobre os ombros. Jonathan engole seco.

— Sim, senhor?

Ele finge folhear alguns papeis, tentando se recompor.

— Sobre o seu final de semana... — Ele observa a leve mudança no rosto dela. Sabe que ela já está esperando por isso. — Não será possível agora. Preciso que fique.

Marta pisca, surpresa.

— Mas eu já havia pedido com antecedência. Organizei tudo.

Eu...

Jonathan se inclina para frente, cruzando os braços sobre o peito.

— Preciso de você aqui, Marta. — Ele a encara, deixando claro que a decisão está tomada.

Ela suspira, mas não contesta. Apenas abaixa a cabeça e diz:

— Entendo. Está tudo bem, senhor.

Jonathan sente uma onda de alívio irracional, imaginou ela passar o final de semana na casa de Eduardo e ainda os dois no cinema, mas o sentimento é rapidamente substituído por um incômodo brutal quando Marta abre um pequeno sorriso e diz:

— Na verdade, queria conversar com o senhor sobre outra coisa...

Ele estreita os olhos.

— O que foi?

Ela respira fundo antes de soltar a bomba:

— Quero me mudar.

Silêncio.

Jonathan sente o ar lhe faltar.

— O quê? — Ele se inclina para frente, os olhos cravados nela.

— O senhor já fez tanto por mim... já consegui me organizar, como não tenho despesas, tenho um dinheiro guardado e acho que está na hora de alugar minha própria kitnet. Não quero abusar da sua bondade.

O coração dele martela dentro do peito. Marta desvia o olhar, envergonhada. Ela quer sair. Quer fugir dele, se sente rejeitada.

— Não. — A palavra sai firme, cortante.

Ela ergue os olhos, surpresa.

— Como?

— Você não vai sair dessa casa. — Jonathan se levanta, a cadeira deslizando para trás.

— Gosta de onde mora? Tem tudo o que precisa? Então qual é o problema? O salário? Quer um reajuste? Eu resolvo isso agora.

Marta arregala os olhos.

— Não é isso, senhor...

— Então o que é? — Ele se aproxima, sentindo a irritação tomar conta.

— Me diga, Marta. Por que, de repente, decidiu que precisa de um lugar só para você?

O peito dela sobe e desce com a respiração acelerada. Jonathan se inclina um pouco mais, pressionando-a com o olhar.

— Ou é porque tem alguém?

Consumido pelo Desejo 1

Consumido pelo Desejo 2

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino