O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 344

O som de um celular explode no ar, estridente, destoando do clima carregado de tensão erótica. Mariana arregala os olhos, ofegante. Miguel congela, confuso. O som parece vir da bolsa jogada ao lado da manta.

— Sério? — Mariana diz, sem acreditar. — Justo agora?!

Miguel se afasta, rindo, sem conseguir conter. Mariana senta com um gesto rápido, puxa a bolsa, procura o celular enquanto ainda tenta cobrir os seios com o lençol amarrotado.

— É o Eduardo! — ela diz, olhando a tela com os olhos arregalados.

— Meu Deus, se eu não atender, ele vai subir aqui com um fuzil na mão!

Miguel ri mais alto agora, se jogando de costas sobre a manta.

— Claro que é o irmão ciumento…

— Cala a boca, Miguel! — ela diz, mas está rindo também, tentando ajeitar o cabelo e a respiração enquanto desliza o dedo na tela.

— Oi, Du… tá tudo bem.

A voz do outro lado é alta o suficiente para Miguel ouvir os primeiros segundos:

— Você sumiu! Não responde mensagem! Onde você está? Já anoiteceu!

Mariana respira fundo, tentando soar natural.

— Eu tô bem, a gente só… subiu no morro para ver as estrelas. Eu e o Miguel.

— O quê?! — vem a resposta de Eduardo, indignado.

— Mariana, você tá com esse moleque metido a Don Juan no meio do mato, à noite?!

Ela lança um olhar atravessado para Miguel, que finge estar ofendido.

—. Para de drama, Eduardo!

— Tô indo aí!

— Não! — ela grita, desesperada.

— A gente já tá descendo. Daqui a pouco chegamos. Juro. Fica tranquilo.

Depois de mais algumas trocas de farpas fraternais, ela finalmente desliga, deixando o celular ao lado, bufando.

— Eu não acredito…

Miguel ainda está deitado, rindo como um adolescente pego no flagra.

— Acha que ele ouviu alguma coisa?

— Acha que ele ouviu eu gemendo como se estivesse morrendo?

— Bom… se ouviu, agora vai ter certeza que a irmã dele cresceu.

— Ai, meu Deus… — Mariana dá um tapa leve no braço dele, e eles riem juntos, um riso solto, cúmplice, como se aquela interrupção inesperada fosse o selo que faltava naquela noite.

— Isso meio que… matou o clima, não é? — ela diz, deitando-se de lado, olhando para ele.

Miguel vira-se também, apoiando o cotovelo, observando-a como se ela ainda fosse a coisa mais linda que já viu.

— Talvez. Mas não matou o que a gente sente.

Ela sorri, tocando o rosto dele com carinho.

— Você percebeu, não é? — ela pergunta, mais suave.

— Que eu nunca… antes…

Miguel apenas assente, com os olhos firmes nos dela.

— Percebi. E isso me deixa… nervoso.

— Por quê?

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