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O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 352

A noite parece respirar junto com eles.

Dentro do quarto com luz baixa e paredes que testemunham mais do que qualquer confissão, o tempo não corre, ele paira. Como se o universo conspirasse para suspender cada segundo e mergulhá-los num instante eterno. Ali, entre lençóis brancos e desejos à flor da pele, Miguel sabe, ele está prestes a ter algo que ninguém jamais teve. E Mariana, mesmo sem dizer uma só palavra, sente que está prestes a dar mais do que o corpo. Está prestes a entregar uma parte da alma.

Ele a deita com delicadeza, como se fosse feita de porcelana rara. Beija-a com uma fome contida, com uma luxúria que se mistura ao carinho. Seu corpo cobre o dela com firmeza e reverência, como se a cada centímetro de pele tocada, ele sussurrasse uma promessa muda.

— Abra, ele pede, com a voz rouca, olhos fixos nas coxas dela.

Mariana cora, hesita por uma fração de segundo, mas cede. Abre as pernas lentamente, expondo-se com vulnerabilidade e poder ao mesmo tempo. Miguel a observa como quem contempla uma obra de arte. O olhar dele escurece, a respiração pesa.

Seus dedos sobem pela barriga dela, desenham caminhos sobre a pele quente, tocam os sei0s com devoção, e param bem no centro do peito, onde o coração de Mariana martela contra as costelas.

— Aqui… — murmura, sem tocar diretamente — é onde você vai me fazer ser melhor a cada dia. Por você.

Ela fecha os olhos. Um gemido suave escapa dos lábios. E então ele sorri. Aquele sorriso raro, que derrete certezas.

Seus lábios descem pela clavícula, exploram o vale entre os sei0s, depois percorrem lentamente a parte interna da coxa. Quando finalmente toca com a língua a intimidade dela, o mundo inteiro some. A respiração de Mariana torna-se ofegante, os gemidos se perdem nos travesseiros, o corpo se arqueia. Miguel a devora com calma, com precisão, com a fome de quem deseja marcar a alma de alguém através do prazer.

— Me diz que é minha — ele exige, com voz baixa, entre uma lambida e outra.

— Eu sou sua — ela geme, arqueando de prazer.

— Então me deixa te mostrar…

E ela deixa. As pernas se abrem mais, convidam, imploram. Miguel responde com a língua, com os lábios, com o olhar ardente. Cada beijo entre suas coxas é uma confissão de desejo. Cada lambida lenta é uma promessa. O corpo dela responde com tremores, com espasmos, com gemidos contidos. Ela agarra os lençóis, tenta se conter, mas o prazer escapa por todos os poros.

E ele a observa. Fascinado. Faminto. Louco por cada reação.

Quando seus olhos encontram os dela, ele sobe. Beija a barriga, os sei0s, o pescoço. O corpo inteiro de Mariana está sensível, quente, entregue.

— Está sentindo isso, meu amor? — ele sussurra.

— Está sentindo como seu corpo me chama?

Ela assente, sem conseguir falar. Só um sussurro:

— Miguel…

Ele acaricia seu rosto com os dedos, como quem segura algo precioso.

— Não se preocupe… serei carinhoso.

Miguel se afasta apenas o suficiente para tirar a roupa. A camisa desliza pelos ombros, revelando um torso forte, definido, de músculos tensos e desejo pulsante. Ele está nu diante dela, mas é Mariana quem se sente exposta, vulnerável… e poderosa.

Deita-se sobre ela, com parte do peso apoiado nos cotovelos. O sex0 dele roça na entrada dela, e ela solta um gemido, mais de antecipação do que de susto. Ele introduz um dedo. Devagar. Quer prepará-la. E ela geme. A sensação é intensa, nova, assustadora, mas também deliciosa.

— Relaxa… deixa eu te abrir… deixa eu te sentir primeiro.

O corpo dela responde com confiança. Miguel a leva ao limite com os dedos e com a boca. E quando ela g0za, pela primeira vez, gritando baixo contra o travesseiro, ele observa com olhos brilhando. O corpo dela treme. Ela está pronta.

— Está tudo bem? — pergunta, passando os dedos pela bochecha dela.

— Está mais que bem — ela responde, entre sorrisos e ofegos.

Ele volta a estimular Mariana com a língua, ela não resiste, cada vez se oferece mais a ele.

Então vem o momento.

Ele se posiciona. Os olhos nos dela.

— Mariana… você tem ideia do que está me dando?

— Não… mas só quero que você me sinta. Como eu sou.

Miguel não responde com palavras. Apenas se inclina e a beija com intensidade e carinho.

Quando ele pressiona o sex0 contra a entrada dela, tudo se resume a aquele instante. Mariana prende a respiração. Ele entra devagar, milímetro por milímetro. E então, o rompimento. Miguel geme alto, rouco, gutural. Os olhos fecham por um momento. O aperto dela é quase insuportável de tão bom. A sensação de ser o primeiro a tocá-la assim o atinge como um trovão.

Ele paralisa por alguns segundos, tentando recuperar o controle. Cada músculo do seu corpo vibra. Ele quer ir com calma. Quer que ela sinta prazer, não dor. Quer que ela jamais se arrependa.

— Eu te amo — ele diz, como quem acaba de descobrir e precisa dizer antes que o mundo mude de ideia.

Mariana engasga um pouco com a respiração, surpresa e encantada. Seus olhos se enchem ainda mais.

— Repete… — ela pede, em um sussurro.

— Eu te amo, Mariana — ele fala, dessa vez com mais firmeza, como se fosse uma promessa. — E não é só por hoje. Não é só porque foi lindo… ou porque foi a nossa primeira vez. É porque o que eu sinto aqui dentro… não vai embora. Eu não quero que vá.

Ela se aproxima, beija os lábios dele com doçura e emoção.

— Eu também te amo, Miguel. E eu juro, por tudo… que a partir de hoje, só existe você para mim. Só você.

— Promete que vai ficar comigo? — ele murmura. — Que vai ser minha… de verdade. Não só no corpo. Mas em tudo?

— Eu sou sua, Miguel. Já era… mesmo antes de você me tocar. Já era quando só me olhava. Quando só sorria para mim daquele jeito.

Ele sorri de volta, com aquele meio sorriso torto que ela adora.

— Você é minha cura, Mariana. Meu lugar seguro. Minha melhor parte.

Ela se aninha no peito dele, os dedos desenhando círculos sobre a pele quente.

— E você… é meu lar.

Eles se olham mais uma vez, em silêncio. O tipo de silêncio que só dois apaixonados entendem. Onde o tempo não corre. Onde o amor respira devagar. Onde cada toque é jura, cada suspiro é pacto.

Mas, lá fora…

O mundo continua girando.

E será que esse amor, tão puro e tão real, será forte o bastante para resistir ao que está por vir?

Será que aquela noite foi apenas o começo… de algo muito maior e mais perigoso?

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