O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 357

O amor pode embalar o corpo, mas é o instinto que inquieta a alma. E quando o coração começa a farejar a verdade, nenhuma rotina é capaz de segurá-lo.

O sol ainda mal se ergueu quando Jonathan abre os olhos, o peito batendo num compasso acelerado, como se tivesse sonhado com algo que não consegue lembrar, mas sabe que precisa encontrar. Marta, ao seu lado, desperta com um leve suspiro e troca com ele um olhar silencioso, cúmplice, como se já soubesse, aquele dia não será comum.

Descem juntos, os passos ainda lentos do corpo que desperta, mas a mente de Jonathan já corre. Na cozinha, a mesa está posta com cuidado. Catia e Cici capricharam nos detalhes, pão fresquinho, frutas, café quente e até o suco de laranja espremido na hora, do jeitinho que Marta gosta.

Afonso já está sentado, lendo o jornal no tablet, enquanto Lua ainda dorme no colo de Isadora, que acabou de chegar e a reivindica como se fosse uma extensão de si mesma.

— Vou ficar com ela um pouco, diz Isadora, pegando a bebê nos braços antes que alguém possa protestar.

— Assim vocês tomam café em paz.

Ela some pela porta com Lua, e todos se entreolham, a mulher rabugenta, impenetrável, mqs não resiste a um bebê, ninguém diz nada. O clima ainda carrega o peso dos dias anteriores.

— E Eduardo? — pergunta Cici, tentando parecer casual, enquanto passa manteiga no pão.

Jonathan solta um suspiro discreto, mas o olhar se torna opaco. Ele engole o gole de café e responde com calma, e sem rodeios:

— Não vai voltar. Casou-se. E em breve... vai ser pai.

Um silêncio espesso cai sobre a mesa. Marta pisca devagar. Cici segura o talher com força, mas respira fundo e apenas balança a cabeça, sem reagir. Jonathan a observa por um instante antes de continuar:

— Cici, ouve um conselho... sabe que te tenho muito carinho e respeito, dá um tempo para eles.

Para de tentar se aproximar como se nada tivesse acontecido. Os meninos... cresceram e precisam de espaço. Principalmente agora.

Cici assente com um meio sorriso triste, escondendo a dor como as mães sabem fazer.

Jonathan então se volta para Marta, a expressão serena, mas firme, há algo diferente nele. Um brilho nos olhos, um peso novo nos ombros.

— Preciso sair, diz simplesmente.

— Não sei que horas volto.

Os olhares se voltam todos para ele. Marta franze a testa.

— Onde vai?

Ele hesita por um segundo, depois responde com uma convicção que corta o ar:

— Seguir os meus instintos.

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