Jonathan não consegue conter a avidez que o domina, mesmo sabendo que é a primeira vez de Marta. Seus lábios buscam o sei0 dela, a pele macia despertando nele uma fome antiga e profunda. A ponta da língua desliza em círculos lentos enquanto seus dedos exploram suavemente o botão sensível entre as pernas dela. Marta arqueia o corpo, um gemido agudo escapando de seus lábios, e ele para, a preocupação relampejando em seus olhos.
— Está tudo bem, meu amor? — sussurra, a voz carregada de ternura, acariciando o rosto dela com a ponta dos dedos.
— Sim, Jonathan. Estou bem — responde ela, um sorriso trêmulo dançando em sua boca, mesmo com os resquícios da dor inicial.
Ele franze o cenho, ainda receoso.
— Tem certeza? Está... dolorida? — insiste, os dedos traçando a curva de sua cintura, a ansiedade nítida em cada palavra.
Ela balança a cabeça lentamente, seus olhos colados nos dele.
Então, como se quisesse dissipar qualquer dúvida, Marta puxa Jonathan para um beijo profundo.
Seus lábios se fundem, a entrega dela é tão sincera e desinibida que o desarma por completo. O corpo dela começa a se mover contra o dele, um ritmo hesitante no início, mas logo guiado pelo desejo crescente. Há algo novo ali, uma necessidade crua, uma fome que faz Jonathan perder o ar.
— Eu quero mais de você, Jonathan — sussurra ela, a voz carregada de anseio, os olhos úmidos de luxúria.
Essas palavras o atingem como um raio, inflando cada músculo do seu corpo, fazendo seu sangue ferver. A súplica dela o consome, o atravessa, e antes que possa processar, ele já está a envolvendo novamente, sua boca procurando cada centímetro dela como se precisasse memorizar sua existência.
Quando a penetra com lentidão calculada, um gemido grave e rouco escapa de sua garganta. O calor e a umidade dela o envolvem com tamanha intensidade que Jonathan enterra o rosto no pescoço de Marta, lutando contra o impulso avassalador de se perder por completo. Não é apenas a sensação física, é algo mais profundo, uma conexão que o arrasta para um abismo que ele nunca imaginou.
— Marta... — sua voz é quase um gemido, as palavras esmagadas pelo turbilhão de emoções.
Ser o homem que a desvendou, que a teve pela primeira vez... o sentimento é inebriante. Um êxtase estranho, possessivo, que o faz apertar os olhos com força. Marta está ali, ofegante, entregue ao lado dele, sua, de um jeito que ninguém jamais foi.
Jonathan desliza os dedos pelos cabelos dela, ainda tentando recuperar o fôlego.
— Você é minha... — sussurra, mais para si mesmo do que para ela.
E naquele momento, percebe que algo dentro dele mudou para sempre.
Mas o que virá depois? O que essa noite realmente significa para eles? E, mais importante, ele será capaz de se afastar depois de tê-la assim, completamente sua?
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