O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 361

O portão da mansão Schneider jamais viu algo assim. Três SUVs pretas, com vidros espelhados e blindagem militar, surgem silenciosas na curva da estrada particular como predadores famintos em território alheio. O primeiro carro para bruscamente, os outros dois fazem barreira logo atrás. Soldados descem em sincronia, cada um com seus fones, armas ocultas sob o terno e olhares treinados. E então, da porta traseira do veículo central, desce ele. David Lambertini. Terno impecável, olhar cortante, o ar de quem não veio pedir licença. Veio tomar.

Ao lado dele, sua esposa Lizandra, impecável, bela, e tão letal quanto ele se necessário, e Derick Horn, o hacker implacável, cujos dedos já derrubaram governos e silenciaram impérios. Eles caminham até o portão principal, onde dois seguranças da mansão se aproximam, confusos, mãos nos rádios, olhos inseguros.

— Identifiquem-se, por favor, tenta o primeiro segurança, mas sua voz falha ao ver o emblema bordado no paletó do homem à frente. Um L prateado sobre o preto.

David sorri de lado, mas seus olhos não sorriem.

— Estamos aqui pelo Jonathan Schneider. Temos um assunto urgente a tratar. E você vai nos levar até ele. Agora.

— Sinto muito, senhor... mas sem agendamento...

David dá um passo à frente. O gesto é simples. Um olhar. Apenas isso. E imediatamente, soldados da máfia cercam os seguranças com movimentos rápidos e precisos. Armas são sacadas, todas com silenciadores. Não há gritos. Não há alarde. Um dos soldados, Jéssica, já está dentro da guarita, desarmando os sistemas de alarme como se tivesse feito isso cem vezes. Provavelmente já fez.

— Isso foi a sua chance de cooperar. Agora, vocês vão apenas observar, diz David, passando pelos homens rendidos.

Com a segurança sob controle, os portões se abrem. O comboio avança pela entrada luxuosa da mansão, seus pneus devorando o mármore da rampa como predadores urbanos. Derick já está com o celular conectado à central da máfia. Hackea os sistemas internos da mansão com facilidade, acessando câmeras, abrindo portas remotamente, e desativando alarmes que nem mesmo os próprios donos sabem que têm.

— Tudo limpo até agora, informa Derick, com um sorriso discreto, os olhos colados na tela do seu dispositivo.

David não precisa de mais. Ele sobe os degraus da entrada principal com passos firmes. Lizandra ao lado, passos elegantes, olhos atentos. A porta se abre antes mesmo que toquem.

Lá está uma senhora, completamente pálida.

— Jonathan Schneider está?

Pergunta David, como se estivesse perguntando se o sol vai nascer amanhã.

— S sim... senhor... posso saber...

— Vai saber. Quando eu terminar de falar com ele. Leve-me até ele, agora, a sua voz é gelo.

Cici não ousa argumentar. Conduz o grupo até a sala principal, tentando disfarçar o tremor nas mãos. Enquanto caminham, David observa cada detalhe da casa. A arquitetura, os quadros, o cheiro no ar. Ele está mapeando tudo.

— Você sentiu isso? Murmura para Derick.

— A casa toda treme. Responde o hacker, com um meio sorriso sombrio.

Quando finalmente param diante das portas duplas do escritório de Jonathan, David ajeita o paletó, gira os ombros e respira fundo. Atrás dele, Lizandra e Derick já estão prontos.

— É hora de conhecer o pai, ele diz.

A porta se abre.

Mas a pergunta que paira no ar, como o silêncio antes de um trovão, é:

Jonathan Schneider está pronto para a verdade?

Jonathan para à porta do próprio escritório com a garganta seca e os olhos estreitados, Cici acena e se afasta. Ele ouve passos pesados do lado de dentro, vozes abafadas, uma delas grave e autoritária demais para ser ignorada. A maçaneta parece mais pesada do que nunca em sua mão. Quando gira e empurra, o cenário que encontra é tudo menos o esperado.

David Lambertini está sentado em sua poltrona.

Na sua frente, de pé, Derick Horn, o hacker da máfia, rosto impassível, mãos nos bolsos do sobretudo preto. À esquerda, Lizandra Lambertini, deslumbrante, serena, mas com um brilho curioso demais nos olhos. E atrás, soldados da máfia perfilados como sombras silenciosas, atentos a qualquer ameaça.

— Você deve ser Jonathan Schneider, diz David, com voz cortante como lâmina de navalha.

Jonathan fecha a porta devagar. Sente o suor brotar na nuca, mesmo com o ar condicionado em potência máxima.

— Sou eu, sim. E vocês são?

— Convidados inesperados. David sorri de lado.

— Vim conversar sobre o seu bebê desaparecido.

Jonathan arregala os olhos.

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