O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 381

É sempre assim, quando tudo parece ter chegado ao auge da diversão, uma vitrine se transforma em armadilha. E não qualquer vitrine… mas uma de rendas, sedas e promessas indecentes.

— Ai, vamos entrar. Rapidinho, anuncia Cátia com um brilho maroto nos olhos, cravando os saltos como se estivesse prestes a liderar um ataque coordenado.

O grupo para. Olha a vitrine. Olha umas para as outras. E então... é como se um código secreto tivesse sido ativado. Em segundos, Marta, Islanne, Lizandra, Jessica e Isadora se unem a Cátia numa formação que qualquer tática militar invejaria.

— Isso não vai acabar bem, murmura Lizandra, já abrindo um sorrisinho de puro deboche.

— Ou vai acabar MUITO bem, retruca Islanne, piscando.

E quando a porta se abre, o caos está oficialmente instaurado.

A atendente mal vê o grupo e já prepara o melhor sorriso de comissão. Leva-as para uma sala reservada nos fundos.

—Temos produtos exclusivos aqui, senhoras... nem tudo é tão visível na vitrine.

E então, a revelação.

Sex shop.

O alvoroço é instantâneo. Marta solta um gritinho ríspido. Lizandra arregala os olhos e já pega uma caixinha com um sugador de clitóris.

—O que é isso? Pergunta Cátia, corando.

— Isso aqui muda uma vida, responde Lizandra.

Islanne gargalha. Jéssica e Isadora não sabem se saem ou riem. Ficam.

Óleos de massagem, brinquedos com controle remoto, lubrificantes aromáticos, lingeries com detalhes impossíveis.

— Marta, tem isolamento acústico no quarto? Pergunta Lizandra.

—Todos os quartos, querida. Você está liberada.

— Por que só agora você fala isso?! Ela finge indignada.

Mais risos.

As sacolas aumentam. As funcionárias da loja estão até tremendo com o total da comissão.

— Vai dar tempo da gente esconder isso tudo antes dos homens verem? Brinca Isadora.

— Claro que não. Mas o choque é parte da diversão, eles sem saber onde enfiar a cara e tentando esconder as nossas comprinhas.

E com a promessa de mais alvoroços, elas seguem de volta para casa, sacolas em mãos, sorrisos nos rostos, e o som das gargalhadas ecoando pelos corredores do shopping.

As rodas deslizam pelo asfalto como cúmplices silenciosas de uma travessura bem-sucedida. Dentro da van luxuosa, o ar é puro escândalo. Roupas de grife, sacolas reluzentes, caixas pequenas e misteriosas… e um riso que não cessa. Cada gargalhada é um desafio ao patriarcado, cada troca de olhares é uma conspiração entre rainhas. A missão está cumprida. E o caos está prestes a começar.

— Gente, vocês têm noção da cara do David quando vir os “mimos” da Lizandra? Solta Islanne, limpando uma lágrima de tanto rir.

— Eu só quero estar presente quando ele ver a fatura do cartão de crédito, provoca Cátia, abanando-se com um panfleto da loja de maquiagem. — Vai espumar pelos olhos.

— O Jonathan vai surtar quando vir o que comprei para o quarto! Anuncia Marta, com um brilho travesso no olhar. — Um conjuntinho de renda vermelha que... bom... deixa para quando ele abrir a gaveta.

Islanne, que agora ri como uma adolescente em excursão, ergue uma das sacolas discretas do sex shop.

— Se o Ravi descobrir que eu comprei um “sugador”, ele nunca mais olha para um canudinho de milk shake da mesma forma.

Todas explodem em gargalhadas novamente.

— Ai, gente... Lizandra suspira, fingindo indignação. — Marta, você me escondeu que os quartos têm isolamento acústico! Isso é informação de segurança nacional!

— Pensei que fosse óbvio, responde Marta, com o queixo erguido. — A mansão pode ter um passado sombrio... mas o futuro é luxúria e risadinhas abafadas!

— O Don vai ter um AVC! — Isadora comenta, cruzando os braços, sorrindo. — E se não for pelo cartão, vai ser quando vir esse vestido preto que a Lizandra comprou. Sério. Ele vai surtar. Ele já surta por muito menos.

— Que bom que o David tem poder, não é? Porque ele vai precisar de um respirador e um advogado quando vir tudo isso, conclui Islanne, com teatralidade.

A Revolta do Don e a Conspiração do Sex Shop 1

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