O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 401

O carro de David corta a estrada como uma sombra raivosa. Ele não freia para nada, não olha para ninguém. Quando o portão da mansão Schneider se abre, o motorista mal tem tempo de respirar antes que o Don salte para fora, passos firmes, olhar mortal, expressão de puro gelo e fúria.

A atmosfera muda instantaneamente. Soldados recuam, cúmplices se afastam. No salão principal, Lizandra, sentada com postura impecável, ergue o rosto e, ao vê-lo, sente o peso daquela tempestade. Seu coração aperta. Jonathan, ao canto, percebe o perigo e se adianta, pronto para intervir, a tensão clara em seu olhar.

— Lizandra... ele começa, mas ela levanta a mão, firme.

— Está tudo bem, Jonathan.

Com passos seguros, ela vai até David. O Don a segura com uma brutalidade controlada, não para machucar, mas para afirmar seu domínio. Ele afunda o rosto no pescoço dela, respirando fundo, e a abraça com força. Lizandra desliza as mãos pelas costas dele, buscando acalmá-lo, entrelaça os dedos com os dele. Jonathan, atento, entende que algo sério aconteceu. Silencioso, observa enquanto o casal sobe as escadas, a tensão e o desejo se misturando no ar.

No quarto, David não a solta. Ela o envolve num abraço calmo, enquanto vai até o banheiro e abre a torneira da banheira, deixando a água quente começar a encher o espaço com vapor suave. Ao voltar, começa a despir o marido, peça por peça, sem pressa. David, normalmente no controle de tudo, dessa vez se deixa conduzir, mas a raiva ainda pulsa em cada músculo do seu corpo.

— Eu estava com ela... com a Cassandra, ele começa, voz grave, trêmula.

— E bati nela. Um soco. Ela cuspiu dentes.

Lizandra o encara, mas não diz nada.

— Você sabe que eu não bato em mulher. Nem consigo imaginar alguém encostar um dedo em você, na minha mãe, nas nossas filhas... nas minhas irmãs.

A voz dele se quebra por um instante, mas logo endurece.

— Mas ela... ela disse que bateu em Jeff e que só não matou porque o maldito médico queria o bebê. Ela bateu no bebê da Marta e do Jonathan.

O sangue de Lizandra ferve. A imagem é insuportável, mas ela respira fundo e mantém a calma. Ele precisa despejar aquela raiva.

Ela se posiciona atrás dele, massageando lentamente suas costas largas, desfazendo nós de tensão. Sente o corpo dele relaxar pouco a pouco, ainda que a respiração continue pesada.

Quando a água transborda de calor e vapor, ela o conduz até a banheira. Eles tiram o restante das roupas e se acomodam juntos. O silêncio não é vazio, é carregado de tudo que não precisa ser dito, ele relaxa, sente o ódio sendo drenado.

Ela o seca com delicadeza depois, e quando ele a pega no colo, ela já sabe o que virá.

David a guia até a cama com uma firmeza que não permite dúvidas, ali, ele é o mestre e ela, sua única vontade. O olhar dele é dominador, carregado de desejo bruto e possessividade inquestionável. Lizandra o encara, os olhos brilhando de expectativa e paixão, sem medo, apenas vontade, uma vontade que arde mais forte que qualquer fogo.

Ele a deita lentamente, como se quisesse tatuar cada centímetro dela na memória antes de se entregar ao prazer. As mãos de David deslizam por seus ombros, descendo pela curva do pescoço, explorando cada pedaço de pele macia, enquanto seus dedos traçam caminhos de calor, despertando sensações que fazem o corpo dela estremecer. Lizandra arqueia as costas, ansiosa por mais, pronta para se perder no domínio dele.

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