O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 409

O almoço na casa se transforma em um turbilhão de vozes, risadas e passos apressados, mas por trás do barulho há um silêncio maior, a certeza de que aquela é a última refeição juntos antes da partida. As conversas se cruzam, pratos passam de mão em mão, mas cada olhar carrega uma pergunta não dita, como será quando todos se separarem?

Lizandra se movimenta entre todos, tentando sorrir, enquanto Marta permanece próxima de David. O olhar da mãe é firme, mas carregado de lágrimas que insistem em escapar. Quando finalmente se aproxima do Don, ela o encara como quem olha para a salvação.

— Você prometeu… e trouxe meu filho de volta. A voz dela falha, mas não se quebra.

— Não sei como agradecer.

David abre os braços e a envolve num abraço firme, respeitoso, sentindo o choro dela molhar o ombro da sua camisa.

— Fique tranquila, Marta. Ninguém mexe com os meus afilhados. Lua e Jeff têm casa, carinho e treino em Buenos Aires. Sempre que precisarem e como meus afilhados, sei que também vão passar férias…

As palavras dele soam como um juramento, e Marta apenas aperta mais o abraço, sem conseguir responder. Lizandra observa a cena de longe, a mão pousada sobre o peito, tentando conter o aperto que sente.

Até mesmo a soldado Jéssica e Isadora, que normalmente são mais frias, se afastam, disfarçando para enxugar as lágrimas.

Ravi e Derick, por sua vez, transformam a despedida em um duelo de provocações.

— Nunca gostei de dividir nada, resmunga Derick, forçando um sorriso. — Mas quando você for a Buenos Aires, Ravi, divido minhas senhas com você. Quem sabe até uns trabalhos.

Ravi abre os braços em deboche.

— Dividir senha comigo é risco de perder o controle da própria vida, cara. Mas eu aceito. E então os dois se abraçam, trocando uma amizade silenciosa em meio à brincadeira.

Dona Maria surge do nada, quebrando o peso do momento com um pote de doce de leite nas mãos.

— Esse é pra todos vocês. Distribui colheradas como quem distribui conforto. Depois, entrega um pote fechado a Lizandra.

— Esse é para os seus filhos.

David, fingindo indignação, faz careta.

— E eu, dona Maria? Não vai guardar nada para o Don?

Todos riem, e Eduardo não perde a chance de provocar:

— Você vai ter que disputar com Miguel. E com Darlene, que já disse que tem prioridade.

Darlene, com a mão sobre a barriga, retruca:

— Quem tá quase parindo merece doce primeiro!

O ambiente se enche de risadas, dissipando por um instante a tensão da despedida. Até Derick, sempre mais sério, se rende:

— Então me deem logo o endereço desse sítio. Quero comer doce da dona Maria também.

As despedidas se sucedem, cada uma mais difícil que a anterior. Cátia e Afonso se aproximam, emocionados, trocando palavras rápidas. Até Islanne aparece apressada, como se o tempo fosse fugir.

— Quando eu for à Argentina, Lizandra, te chamo. Vamos juntas ao shopping.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino