A porta da mansão se fecha atrás deles com um estalo, abafando os ecos da despedida ruidosa que deixaram na casa da família. Por alguns segundos, o silêncio reina absoluto, mas não é um silêncio pacífico, é carregado, denso, elétrico, como se as paredes testemunhassem um segredo que mal começa a ser contado. O ar vibra entre Ravi e Islanne, os olhares queimam mais do que qualquer palavra, e é nesse espaço suspenso que a tensão se rompe.
Ele a empurra contra a parede, o corpo colado ao dela, os lábios se chocando em beijos famintos, desesperados, quase selvagens. É como se o desejo tivesse sido contido durante dias e agora explodisse com uma urgência irreprimível. As respirações se entrelaçam, entrecortadas, ofegantes, e cada toque é uma centelha incendiando os dois.
— Eu esperei por isso a semana inteira Schneider… Ravi murmura contra a boca dela, a voz rouca, carregada de promessas perigosas.
Islanne geme em resposta, agarrando-lhe os cabelos com força.
— Então não espera mais… me toma agora, Ravi… eu sou sua mulher.
As roupas caem pelo chão como testemunhas mudas da pressa. Camisa, saia, sapatos, tudo é descartado sem cuidado, espalhando-se pela sala em um rastro que denuncia a intensidade do momento. Ravi a conduz até o sofá e a j**a contra ele, prendendo-a com o peso do próprio corpo. Seus olhos faiscam, dominadores, e quando fala, a voz é mais uma ordem do que um pedido.
— Implora por mim, Islanne. Eu quero ouvir da sua boca.
Ela tenta puxá-lo para dentro de si, o corpo arqueado em súplica, mas Ravi segura firme, controlando o ritmo, retardando o inevitável. Seus lábios se curvam num sorriso cruel e delicioso.
— Ravi… — ela geme, quase chorosa, os olhos marejados de tanto desejo.
— Por favor… eu preciso de você… dentro de mim… agora.
Ele aproxima os lábios do ouvido dela, deixando a respiração quente arrepiar-lhe a pele.
— Isso… continua. Eu gosto de te ver implorando. Diz que é só minha.
— Eu sou sua! Ela grita, arfando, as mãos cravando nos braços dele como se quisesse deixá-lo marcado.
— Só sua, Ravi… me f0de, eu imploro!
O sorriso dele se abre em triunfo, e num movimento brutal, Ravi a penetra de uma vez, arrancando um grito sufocado de prazer e dor. O sofá range, protestando sob o impacto dos corpos, mas nenhum dos dois se importa. O mundo se resume àquele instante.
— É isso que você queria, hein? Ele provoca, a respiração descompassada, a voz vibrando de desejo.
— Me sentir te destruindo por dentro?
— Mais forte! Ela implora, os gemidos se misturando a súplicas desesperadas.
— Não para… me dá mais…
Ele obedece, aumentando o ritmo, cada estocada mais profunda e violenta que a anterior. O corpo dela se arqueia, as unhas arranham-lhe as costas, e Ravi geme, tomado pelo prazer bruto. Então, de repente, ele diminui, tornando os movimentos lentos, profundos, cadenciados, como se quisesse enlouquecê-la ainda mais.
Islanne se desespera, lágrimas de frustração surgindo nos olhos.
— Não… não para… ela suplica, arfando.
— Ravi, eu quero mais… me f0de forte de novo, eu preciso!
Ele a encara, o rosto colado ao dela, a boca quase roçando seus lábios, e sussurra com perversidade.
— Eu mando no seu prazer, Islanne. E você vai implorar até eu decidir acelerar.
Ela grita, se contorcendo, entregue.
— Eu imploro, Ravi… me f0de mais forte agora!
As horas passam, e quando finalmente desabam juntos, o corpo dela é só tremores, a pele marcada por mordidas, arranhões, sinais de pertencimento. Ele a envolve nos braços, o rosto enterrado em seus cabelos, e por alguns instantes parecem apenas dois amantes comuns, esquecidos do mundo.
Mas Ravi não é comum. E Islanne sabe disso.
Deitada ali, exausta e ainda embriagada de prazer, ela o observa em silêncio. O olhar dele, mesmo após a entrega, continua carregado de sombras. Não há segredos, nem desconfiança, ela sente que o que estão construindo diariamente vai além e aquele homem que sumia sem deixar rastros se transformou nesse homem apaixonado, carinhoso..
Ele, por sua vez, sente o coração bater acelerado, mas não pelo sex0. Há algo rondando sua mente, uma lembrança que insiste em retornar, um detalhe da visita dos Lambertini que não lhe sai da cabeça. Ele sabe que a visita do Don e comitiva vai se repetir em breve.
Islanne o acaricia, tentando trazê-lo de volta ao presente.
— Em que está pensando, Ravi?
Ele hesita. Sorri de leve.
— Em você. Sempre em você.
Ela acredita.
E assim, no silêncio da madrugada, os dois adormecem entrelaçados, corpos ainda marcados pela intensidade da paixão. Mas a mansão, envolta em escuridão, parece sussurrar que nem tudo é tão simples quanto parece.
O desejo pode ser ardente, o amor pode ser possessivo, mas e o futuro?
Quantas verdades ainda estão escondidas atrás dos muros?
E quando essas verdades vierem à tona… eles estarão prontos para enfrentar?

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino