O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 413

O dia amanhece preguiçoso na mansão Schneider, mas dentro de um quarto, a vida pulsa como se o mundo fosse apenas ali. Jonathan e Marta acordam grudados, os gêmeos aninhados entre eles. Jeff e Lua espalham sorrisos sonolentos, recebendo beijinhos nas barriguinhas e nos pezinhos, até se contorcerem de tanto carinho. O amor que enche o ambiente é quase palpável, tão forte que parece desafiar tudo de ruim que já viveram. Naquele instante, eles se sentem completos, verdadeiramente inteiros, como se nada pudesse quebrar aquele laço de amor que os une.

— A gente podia ficar assim o dia inteiro, cochicha Marta, sorrindo, antes de receber um beijo rápido de Jonathan.

Mas o protesto dos pequenos vem logo em seguida, gritos e resmungos divertidos, arrancando gargalhadas do casal. Entre risos, Marta aproveita para comentar:

— Vou ouvir a Vivian sobre a festa. Ela criou o Jeff como filho legítimo e já tinha idealizado algumas coisas... acho que devo dar esse espaço a ela.

Jonathan a encara com ternura, firme em sua resposta:

— Você deve seguir o coração, amor. Mas não esqueça, também devemos muito a Vivian. Ela cuidou de Jeff quando nós o procurávamos, e o amou como um filho.

Marta suspira e, num tom mais baixo, confessa:

— Ela me disse que está com medo das próximas vacinas... Jeff precisou ser hospitalizado da última vez. Eu vou com ela, confesso que isso me deixou insegura.

Jonathan a interrompe de imediato, decidido:

— Nós vamos juntos. Se algum deles tiver reação, estarei lá. É importante manter as vacinas em dia, não podemos falhar com isso.

Os dois se banham, arrumam os gêmeos e descem para o café da manhã. Mas o clima na mesa é estranho, pesado. Vivian permanece calada, Mariana e Eduardo de cara fechada por causa da presença de Cici. Para tentar aliviar a tensão, a própria Cici pede os gêmeos e vai brincar com eles na varanda. A saída dela abre espaço para a mesa se transformar: risos, provocações e histórias começam a surgir, como uma onda de alívio. Miguel tira sarro de Eduardo, Darlene provoca Mariana, Marta e Jonathan se olham cúmplices. Dona Maria e Seu Heitor observam a cena, o sorriso discreto de quem sente orgulho de ver a família tão viva. Afonso e Cátia, sempre mais reservados, apenas acompanham o barulho com olhares atentos.

Quando terminam, Cici retorna, entrega as crianças a Marta e a Isadora, que chega apressada e se desculpa pela demora.

— Está perdoada, mas só se sentar e tomar café conosco, brinca Marta, entregando-lhe uma xícara.

Cici apenas sorri de canto, mas logo depois se retira, pega um dos carros da mansão e sai às pressas, levando apenas uma pequena mala e a bolsa. Nenhum olhar para trás, nenhum adeus.

Mariana e Eduardo trocam olhares de alívio evidente. Jonathan suspira fundo e comenta com os pais:

— Quero ficar mais uns dias em casa, com eles. Preciso disso.

Afonso concorda, firme:

— Tem todo direito, filho. Tire esse tempo, aproveite Marta, os gêmeos, a família dela. Eles são especiais.

Cátia reforça com um sorriso acolhedor. Antes de irem trabalhar, deixam apenas uma condição:

— Mas o almoço tem que ser de Dona Maria, exige Afonso, rindo.

— Pode deixar, eu vou caprichar, responde ela, já planejando a sobremesa.

Logo depois que os dois partem, a casa mergulha em outro ritmo. Darlene, Dona Maria, Marta, Isadora e Mariana se revezam entre risos, correria e cuidados com os gêmeos. O barulho é tanto que parece impossível não sorrir. Na varanda, Jeff gargalha com Lua enquanto Mariana observa os dois fascinada. Na cozinha, os aromas já começam a invadir o ar.

Enquanto isso, Jonathan se junta a Miguel e Eduardo para falar de trabalho. Ele pede relatórios, avalia o desempenho da empresa de segurança eletrônica recém aberta por Eduardo.

— Você está indo muito bem, já com boa margem de lucro e clientes satisfeitos, comenta, orgulhoso.

Depois, ele revisa o desempenho do sítio, confere números, observa os galpões de frango que rendem cada vez mais.

— E você também, Miguel... está fazendo um excelente trabalho aqui, reconhece, dando um tapinha no ombro do cunhado.

Na cozinha, Dona Maria já comanda tudo como uma maestrina. Seus gestos são firmes e carinhosos, cada panela no fogo parece responder ao compasso da sua mão. Mariana já está cortando legumes, Isadora arruma a mesa com cuidado, enquanto Marta se divide entre ajeitar os gêmeos no tapete e ajudar com algumas tarefas.

— Marta, deixa os meninos comigo um pouco, se oferece Darlene, abrindo os braços para Lua, que logo se aninha no colo dela.

— Você precisa descansar um pouco também.

— Descansar? Marta ri, ajeitando o cabelo solto. — Acho que essa palavra não existe mais no meu vocabulário.

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