A manhã entra tímida pelas frestas da cortina. Ela desperta primeiro, o corpo ainda dolorido em pontos que só confirmam o quanto a noite anterior foi intensa.
Vivian se mexe devagar, tentando não acordar Rui, mas ele abre os olhos quase ao mesmo tempo, como se tivesse sentido a ausência da respiração dela tão perto.
— Vai fugir de mim assim, bem de mansinho? Ele murmura, a voz rouca da noite mal dormida.
Vivian cora, sem jeito, procurando as roupas espalhadas pelo quarto.
— Eu... achei que seria melhor ir... antes que você...
— Antes que eu o quê? Rui se ergue e a segura pelo pulso, firme mas sem agressividade.
— Antes que eu me arrependa?
Ela tenta responder, mas ele a puxa para a cama de novo. Os olhos dele brilham, intensos, dominadores.
— Você não vai sair daqui desse jeito, Vivian.
— Rui, por favor... ela sussurra, confusa, o corpo contradizendo a mente.
Ele não espera mais explicações. A boca dele encontra a dela, quente, profunda, e os protestos se perdem. Rui a deita devagar, cobre o corpo dela com o seu, mas dessa vez não há pressa. Os movimentos são lentos, calculados, cada beijo tem peso, cada carícia, intenção.
— Ontem você foi um fogo que me queimou inteiro... ele diz contra os lábios dela.
— Hoje, eu quero sentir você de outro jeito.
Vivian geme baixo, cedendo, abrindo as pernas para recebê-lo quando ele a penetra lentamente, olhando dentro dos olhos dela como se quisesse alcançar a sua alma. Ela suspira, quase implorando, e a cada estocada lenta seu corpo pede mais.
— Isso... Rui... está tão gostoso... não para...
Ele sorri satisfeito, vaidoso, acariciando o rosto dela com ternura.
— Você não faz ideia do quanto é maravilhosa.
Ela rebola sob ele, entregando-se sem reservas, os olhos semi cerrados de prazer.
— Mais... Rui... mais... por favor...
O pedido dela o enlouquece. Ele aumenta um pouco o ritmo, mas sem perder a suavidade, mantendo o controle do momento. Beija os sei0s, suga devagar, e os gemidos dela ecoam pelo quarto.
— Você me implorando assim... ele murmura, mordendo de leve o pescoço dela.
— Me faz sentir o homem mais sortudo do mundo.
Vivian o agarra forte, gemendo alto, sem vergonha.
— É isso que eu quero... só você... não para...
Eles se beijam como se fosse a primeira vez, intensos, famintos, mas ao mesmo tempo ternos. Rui a conduz até o ápice devagar, prolongando o prazer, ouvindo cada suspiro dela como um troféu. Quando Vivian explode, arqueando o corpo sob o dele, ele se deixa ir junto, gemendo contra sua boca, ambos perdidos na mesma onda de prazer.
Ficam lado a lado, respirando fundo, as mãos entrelaçadas. Rui acaricia os cabelos dela, sorri e diz com sinceridade:
— Foi maravilhoso, Vivian... você é maravilhosa.
Ela fecha os olhos, tentando absorver as palavras, ainda sem saber como agir. Rui levanta-se primeiro.
— Vou tomar um banho rápido. Fica aí.
Ela observa o corpo dele sumir no banheiro e suspira, confusa. Logo depois, toma coragem, vai também e aproveita o banho para tentar organizar os pensamentos. Não consegue. Só sente que, de algum modo, está bem.
Enquanto isso, Rui arruma a mesa com calma, improvisando um café da manhã simples, mas cuidadoso. Quando Vivian sai do banheiro, de cabelos molhados e passos hesitantes, ele a recebe com um sorriso que a desmonta.
— Senta. Não vou deixar você sair daqui sem comer nada.
— Eu... não sei se devo... ela baixa o olhar, tímida.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino