O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 45

Jonathan desce as escadas com o corpo ainda quente do que acabou de tudo que aconteceu. Seus passos são lentos, mas a mente trabalha rápido. Atrás dele, no quarto silencioso e cheio do aroma da noite passada, Marta está adormecida, nua em sua cama. A cena não lhe sai da cabeça, o seu corpo macio ainda moldado ao colchão, os cabelos espalhados no travesseiro, a pele marcada por seus dedos e dentes, e o cheiro dele misturado ao dela. Seus fluidos ainda escorrem lentamente entre as coxas dela, como uma lembrança silenciosa do que viveram. E isso o satisfaz de um jeito primitivo. Não apenas por possuí-la, mas por tocá-la na alma.

Na cozinha, ele organiza o café com dedicação quase cerimonial. Torradas douradas, frutas cortadas com precisão, café quente, suco fresco. Ele monta a bandeja como se cada item fosse um pedido silencioso de desculpas por seus impulsos, por sua frieza anterior. Ao subir, ouve o som suave de lençóis se mexendo. Marta está acordando.

Ela pisca devagar, ainda entre o sono e a realidade, quando sente o colchão afundar levemente. Jonathan a observa, olhos famintos. Deixa a bandeja de lado e se inclina sobre ela.

— Bom dia — murmura, antes de tomar sua boca com um beijo intenso, faminto, que desce para os sei0s expostos, empinados e ainda sensíveis da noite anterior.

Ela geme baixo, entre surpresa e prazer, os olhos se fechando outra vez. Jonathan suga um, depois o outro, como se marcasse território, antes de retornar aos lábios dela.

— Agora sim é um bom dia — ele sorri, entregando-lhe a bandeja.

Sentados entre os lençóis bagunçados, compartilham o café da manhã com sorrisos, olhares cúmplices e silêncios confortáveis. Jonathan é atencioso, gentil, carinhoso, completamente diferente do homem fechado e controlador de dias atrás. Marta come com o apetite de quem sente muito mais que fome. Ela sente todo o cuidado que ele quer demonstrar.

— Eu sei que você deve estar dolorida — ele comenta, a voz baixa, rouca.

Ela cora, mas assente.

Jonathan se levanta e a pega no colo com facilidade. Marta ri, surpresa.

— Não quero que se esforce — ele diz. — Hoje você vai ser mimada por mim.

No chuveiro, a água morna escorre por seus corpos, misturando-se aos beijos e às carícias suaves. Ele não a toca com urgência, mas com adoração. Lábios deslizam pela pele, dedos exploram lentamente, olhos falam tudo o que ele não sabe dizer em voz alta.

Mais tarde, já vestido, Jonathan a beija com um sorriso tranquilo no rosto.

— Volto logo. Pensa em mim? — pergunta, antes de sair.

Marta responde com um sorriso suave e um aceno preguiçoso.

Ao chegar à garagem, Eduardo o espera com um copo de café na mão e um sorriso de quem já está prestes a soltar uma provocação.

— E então, dormiu bem, ou passou a noite devolvendo a alma ao corpo? — pergunta, erguendo uma sobrancelha.

Jonathan revira os olhos, mas não consegue evitar o sorriso.

— Vai se f0der, Eduardo.

— Já fui, obrigado. Mas você, meu amigo... Você voltou à vida. Marta te devolveu o sangue, os olhos e o sorriso.

— Chega — diz Jonathan, embora o sorriso permaneça no canto dos lábios. — Eu resolvi viver isso. Não vou fugir do que sinto por ela.

Eduardo inspira fundo, parecendo satisfeito.

Marcas Invisíveis 1

Marcas Invisíveis 2

Marcas Invisíveis 3

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino