O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 47

Jonathan acorda sentindo o corpo relaxado, uma sensação rara para um homem que sempre carrega o peso do mundo nos ombros. A primeira coisa que percebe é o cheiro. Café fresco, pão quentinho… e tapioca.

Ele sorri.

Levanta-se, veste apenas a calça do pijama e desce as escadas, seguindo o aroma que vem da cozinha. E lá está ela.

Marta, vestida com uma camisola fina, cabelos presos em um coque frouxo, virada de costas enquanto movimenta a frigideira com destreza. A visão mais doce e tentadora que ele poderia ter logo pela manhã.

Ela percebe sua presença e se vira, sorrindo.

— Bom dia, Senhor Schneider.

Jonathan ri, aproxima-se e envolve a cintura dela, puxando-a contra seu peito.

— Eu já te avisei sobre me chamar assim…

Ela morde o lábio.

— Talvez eu goste do que acontece quando eu te desafio.

Ele enterra o rosto no pescoço dela, mordiscando de leve.

— Então vou te punir hoje à noite.

Ela ri, mas um arrepio percorre sua espinha. Jonathan se afasta para sentar-se à mesa, e Marta serve seu café da manhã. Tapioca do jeito que ele gosta.

— Isso está perfeito — ele elogia, dando uma garfada.

— Quero que tenha energia para mais tarde — ela pisca, maliciosa.

Ele solta uma risada baixa.

— Se depender de mim, você vai gritar meu nome até esquecer o próprio.

Os dois trocam olhares intensos. Mas ele precisa ir.

Jonathan a puxa para um beijo demorado antes de sair, relutante, para mais um dia no Grupo Schneider.

— A Marta conseguiu amolecer seu coração de pedra, hein? — Eduardo provoca assim que Jonatha se aproxima do carro.

— Cale a boca, Eduardo.

— Olha só, antes eu falava isso e você me ameaçava. Agora só manda calar a boca. O amor está mudando a sua paciência também.

Jonathan revira os olhos, mas um sorriso discreto denuncia sua boa manhã.

O dia segue tranquilo, mas algo o incomoda. Ele quer voltar. Marta ocupa seus pensamentos o tempo todo. Quer tocá-la, sentir sua pele, ouvir os sons roucos de prazer que ela faz quando ele a domina.

A tarde se arrasta. O relógio parece andar mais devagar.

Então o celular toca.

Jonathan arqueia a sobrancelha ao ver o número do chefe da segurança de sua casa. Um frio percorre a sua espinha.

Atende.

— Algum problema?

— Senhor Schneider… a senhora Marta saiu. Entrou em um carro.

Jonathan fica imóvel. O peito aperta.

— Que carro? Quem estava com ela?

— Não identificamos o motorista. Mas temos as imagens. O carro era um modelo de locadora.

O sangue dele ferve.

— Ainda estão vendo o carro? Tem a placa?!

— Sim, senhor, temos a placa, mas já saíram do nosso campo de visão. Estamos enviando as imagens agora.

Jonathan desliga e imediatamente liga para Eduardo.

— Você sabe de algo sobre Marta sair?

— Não. O que houve?

— Entre na minha sala. Agora.

Minutos depois, Eduardo entra e encontra Jonathan tenso, segurando o celular com força.

— O que está pegando?

— Marta saiu com um carro de aplicativo. Sozinha.

— Merda… Ela ao menos disse algo para você?

Jonathan balança a cabeça negativamente, os olhos escuros de frustração.

— Vou investigar — Eduardo diz, pegando o celular.

As imagens chegam. Eles pegam a placa do carro.

Eduardo estreita os olhos.

— Isso aqui… esse carro roda em aplicativo.

Jonathan trava a mandíbula.

— Você quer me dizer que Marta chamou um carro de aplicativo para sair de casa sem me avisar?

O silêncio de Eduardo responde por si só.

Jonathan sente uma onda de raiva e desespero subindo por sua espinha.

— Onde diabos ela foi? E por que karalhos ela não me avisou?

Ele liga para ela. Caixa postal.

Liga de novo. Nada.

O peito dele sobe e desce, o coração batendo como um tambor de guerra.

Eduardo cruza os braços.

— Isso tá estranho, Jonathan. Ela nunca fez isso antes.

— Nunca, você bem sabe.

Jonathan aperta os olhos, forçando-se a pensar racionalmente, mas o ciúme começa a nublar sua mente.

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