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O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 49

Em meio ao caos ela não abaixa a cabeça, não se rende e como sempre provoca.

— Vai me bater, senhor Schneider? Vai me prender? — Marta provoca.

— Não, sua filha da putta! Vou fazer você implorar por misericórdia.

A porta do quarto se escancara com um chute e, em segundos, ela está jogada na cama. Ele arranca o próprio blazer, solta a gravata com um puxão.

— Tira tudo. Agora.

Ela obedece com um sorriso travesso, despindo-se lentamente, os olhos colados nele, que a observa como um predador.

— De quatro.

Marta se vira, oferecendo o corpo com orgulho, sabendo exatamente o que virá.

Ele a domina com força, e entra sem piedade, estocando como uma punição.

Os gemidos dela ecoam pelas paredes, roucos, sujos, desesperados.

— Isso, grita o meu nome. Quero ouvir você dizer quem é o seu dono.

— Jonathan… AH! Senhor Schneider…

Ele puxa os cabelos dela, puxa o corpo contra o dele, e sussurra em seu ouvido:

— Você me fez correr atrás de você. Me fez perder a cabeça. Agora vai pagar com o corpo.

Ela se desfaz em gemidos, as pernas tremem, o corpo inteiro implora por mais.

E quando ela g0za, leva-o também — os dois desabam como se o mundo tivesse parado de girar.

Ofegantes. Suados. Saciados.

Mas mesmo na exaustão, Marta sorri.

— Castigo aceito… senhor Schneider!

Ele ri, cansado e completamente tomado por ela.

— Da próxima vez, vai sair de casa com rastreador.

Ela se vira, deita a cabeça sobre o peito dele e sussurra:

— Ou com uma coleira.

Jonathan fecha os olhos. Sabe que com essa mulher… ele nunca terá paz.

Mas talvez… nem queira.

O silêncio após o clímax é pesado, carregado de tensão latente. Marta ainda sorri, satisfeita e desafiadora, como se o que acabara de acontecer tivesse sido apenas a introdução de algo maior. Jonathan se levanta da cama, nu, o corpo ainda suado, e caminha até o closet sem dizer uma única palavra.

Marta o observa, o peito subindo e descendo lentamente, os olhos fixos naquelas costas largas, naquela presença que parece dobrar o ar da casa.

Ele retorna com algo nas mãos.

— Vai me bater com isso, senhor Schneider? — ela pergunta, divertida, ao ver a tira de couro. Uma coleira. Um cinto. Algemas. Tudo em couro preto, elegante e robusto. Dominador.

— Hoje você não é Marta. É minha. — a voz dele é firme, carregada de desejo e comando. — E quando eu digo “minha”, quero dizer corpo, gemidos, alma. Tudo. Entendido?

Ela se arrepia inteira e engole em seco, mas mantém o sorriso.

— Sim, senhor.

Jonathan se aproxima e coloca a coleira em seu pescoço, ajustando com cuidado, mas sem delicadeza. Puxa levemente para testar. Marta estremece.

— De joelhos. Agora.

Ela obedece de imediato, ajoelhando-se sobre o tapete, os olhos fixos nos dele. Ele prende seus punhos com as algemas de couro e gira o corpo dela, empurrando-a contra a cama.

— Eu avisei que te faria pagar. Você fugiu. Você provocou. E agora... vai sentir.

Marta mal tem tempo de responder. Jonathan abre a gaveta do criado-mudo e pega um plug anal com vibração. Ela arregala os olhos.

— Você vai colocar isso em mim?

— Vou te abrir de todas as formas. E só vai g0zar quando eu mandar.

Ela geme de expectativa.

Ele lubrifica o plug e se ajoelha atrás dela, afastando as nádegas com as mãos grandes. Ele escolheu o menor quer apenas provocar e prepara-la.

A sensação do gel frio e da pressão do objeto a faz gemer alto. Ele a penetra devagar com o plug, depois liga a vibração no nível mais baixo.

— Quero você pronta. Aberta. Suando.

Com as mãos na cintura dela, Jonathan a posiciona melhor, abrindo suas pernas mais ainda, e começa a estocar novamente, forte, ritmado, enquanto o plug vibra dentro dela. Marta grita de prazer.

— Ai, senhor Schneider… está muito… intenso!

— Cala a boca. — ele puxa o cabelo dela com uma mão e mete mais forte. — Vai aguentar. Vai me sentir por dias. Vai aprender que com o senhor Schneider não se brinca.

Ela geme. Implora. Suplica.

Jonathan engole em seco. A culpa o atravessa como um raio.

— Eu devia ter pensado nisso. Fui irresponsável. Fui… displicente com você.

— Ei… — ela toca o rosto dele com carinho — A responsabilidade é dos dois. Eu também me entreguei sem pensar. Mas a médica foi incrível, me explicou tudo direitinho.

— E o que ela disse?

— Que está tudo certo, só uma leve anemia, então receitou vitaminas, anticoncepcional… mas disse que o remédio só devo começar a usar depois da menstruação, então até lá, a gente precisa usar preservativo.

Jonathan assente, ainda sério.

— Eu não me importo. Vou comprar, e vou usar, o que for necessário. A última coisa que quero é te colocar em risco.

Ela sorri, aliviada, encantada com o cuidado repentino que emana dele. Jonathan puxa o lençol sobre os ombros dela e a envolve em um abraço apertado, beijando o topo da cabeça.

— E tem mais uma coisa. — ele continua.

— Você não vai mais sair sozinha assim. Não porque eu quero te controlar, mas porque eu preciso garantir que está segura. Vou separar um dos carros pra você usar, com rastreador, motorista se quiser, ou se preferir dirigir, a escolha é sua.

Marta ergue o olhar, surpresa.

— Sério?

— Com certeza. E eu e o Eduardo vamos te ajudar nos primeiros dias… com o que precisar. Eu quero que você se sinta cuidada. E protegida.

— Isso significa que tenho passe livre no império Schneider? — ela provoca com um sorriso travesso.

Jonathan ri baixo e a puxa para o colo.

— Você já tinha, mas agora tá oficializado. Só não se esqueça: sempre que me chamar de senhor Schneider… vai ter punição.

Ela morde o lábio, rindo.

— Hum… então talvez eu continue te chamando assim de propósito.

Ele aperta a cintura dela e murmura no ouvido:

— E eu vou continuar castigando, até você implorar por perdão. Mas primeiro… vamos cuidar de você, minha menina teimosa.

Eles se abraçam ali, no silêncio confortável que só quem já ultrapassou os extremos da paixão pode desfrutar. Não são apenas corpos se tocando agora — são corações se entendendo, se aproximando, se reconhecendo.

E talvez, pela primeira vez… Jonathan Schneider se permita sentir mais do que desejo.

Será que Jonathan vai conseguir controlar os instintos e encontrar uma forma pacífica de viver esse amor intenso ao lado de Marta?

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