O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 51

O céu começa a tingir-se de tons dourados quando Jonathan chega em casa. Está exausto, sim, mas a ansiedade de ver Marta tornava qualquer cansaço irrelevante. Passar o dia longe dela já era o suficiente para deixá-lo inquieto, como se faltasse algo em sua pele, no seu ar, no seu mundo.

Abre a porta e encontra o som suave de uma música ambiente e o aroma acolhedor de bolo assando. A luz do fim de tarde invade a mansão como um toque divino, e ele sente a alma aquecer.

— Marta? — chama, com um sorriso já querendo nascer.

Ela aparece no vão da porta da cozinha, com o cabelo preso de qualquer jeito e as mãos cobertas de farinha, usando um avental largo e o rosto corado.

— O senhor Schneider voltou mais cedo hoje? — provoca, com aquele olhar atrevido que só ela sabe fazer.

— Voltei pra você. Só isso importa.

Ela se aproxima, e ele a beija com urgência, como se o dia inteiro de saudade tivesse se concentrado naquele toque. Marta sorri contra seus lábios, mordendo o inferior com leveza.

— Vai jantar comigo? — ela pergunta, brincando com os botões da camisa dele.

— Só se você for a sobremesa — ele murmura com a voz rouca, colando o corpo ao dela.

Ela gargalha e encosta a testa na dele.

— Você diz isso, mas vive me deixando toda bamba depois e quem tem que terminar de servir a comida sou eu.

— Melhor ainda. A gente janta amanhã. — Ele a puxa pela cintura, a girando devagar no meio da sala.

— Eu só quero você agora.

Se jogam juntos no sofá, ele a aninhando no colo como se não conseguisse mais ficar longe por um segundo sequer. Marta acaricia seu rosto, os dedos leves passeando pelos traços firmes e pela barba por fazer.

— Hoje, quando voltei para o escritório, passei numa farmácia — ele diz, com um sorriso contido.

— Ah, é? Comprou o quê? — ela pergunta, inocente, mas com aquele sorrisinho de canto.

Ele inclina o rosto, os olhos fixos nos dela.

— Preservativos. Muitos.

Marta ri com gosto, os olhos brilhando.

— Está se prevenindo de mim, senhor Schneider?

— Estou me prevenindo de mim mesmo… quando estou dentro de você, esqueço do mundo. Esqueço de tudo. Só sei que não quero sair. Nunca.

Ela se ajeita melhor no colo dele, mais próxima, mais entregue.

— Ainda bem que comprou bastante então. — diz, com um sorriso travesso.

Jonathan se inclina e a beija com mais intensidade, as mãos firmes na cintura dela. Quando o beijo termina, ele mantém a testa colada na dela, os olhos fechados, respirando fundo.

— Estava pensando… — começa, com a voz baixa.

— Que tal passarmos o final de semana fora? Só nós dois. Desligar o mundo. Sem interrupções. Sem ninguém. Quero você só pra mim. Uma cama grande, uma vista linda… e você.

Marta o encara, surpresa.

— Você está falando sério?

— Muito. Já mandei ver alguns lugares. Se quiser, amanhã mesmo posso fechar. Chalé, praia, montanha… você escolhe. Mas eu preciso de você comigo, longe de tudo. Quero ver o sol nascer com você do meu lado.

Ela sorri, o coração acelerado.

— Eu amaria isso. Muito.

— Então é isso. Final de semana: você, eu e nenhum limite.

Ela o beija com gratidão, com afeto, com entrega.

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