O sol se põe devagar, tingindo o céu de tons alaranjados e rosados, refletindo na piscina cristalina do resort em Búzios. Marta desce os degraus com os pés mergulhados na água morna, sentindo-se leve, livre, quase como se estivesse flutuando na própria felicidade.
Jonathan, de óculos escuros, só de bermuda de linho bege e camisa branca aberta, desce logo atrás, com um copo de gin tônica na mão. Ele é uma visão. Sexy, imponente, a pele bronzeada refletindo o dourado do sol. Marta, claro, nota os olhares. Mas uma mulher em especial parece esquecer da discrição.
A morena, de biquíni minúsculo e corpo escultural, não disfarça nem por um segundo. Os olhos passeiam pelo corpo de Jonathan com vontade explícita. Chega até a morder o lábio inferior.
Jonathan nota. Marta também.
Ele pigarreia e se ajeita, desconfortável com o olhar quase engolidor da mulher.
— Marta… — ele sussurra, incômodo.
— Ela tá me secando.
Marta olha devagar para a mulher, dá um sorrisinho irônico e volta os olhos para o namorado.
— Relaxa, amor — ela diz, a voz doce e debochada.
— Ela pode até olhar... mas quem recebe esse pau maravilhoso sou eu.
Jonathan engasga com o gole do gin e olha para ela, chocado.
— Marta!
— Que foi? Mentira?
— Não é isso, mas...
— Então pronto.
Ela dá um gole no próprio drink, enquanto a mulher, percebendo a aproximação, abaixa os olhos. Jonathan, querendo afastar de vez o olhar da oportunista, toma Marta pela nuca e a beija com vontade. Um beijo molhado, possessivo, daqueles que gritam "ela é minha".
— Agora sim — Marta diz com um sorriso satisfeito quando o beijo termina. — Tá marcado. Carimbado.
A mulher se toca e vai embora com o rabo entre as pernas.
Jonathan suspira aliviado. Por dez segundos.
Porque quando ele abre os olhos, vê um homem, alto, moreno, de sunga branca e sorriso fácil, encostado na borda da piscina do outro lado... encarando Marta. Não só encarando. Avaliando.
— Ele tá olhando demais — Jonathan rosna.
— Ah, não vai começar — Marta revira os olhos.
— Ele tá com a cara de quem já imaginou você nua três vezes.
— E? Só imagina, quem me tem é só você — ela diz, sorrindo maliciosa.
— Agora se acalma...
Ela desliza na água e se posiciona à frente dele. Enrola as pernas na cintura do senhor Schneider e, com a maior cara de pau, começa a esfregar a intimidade úmida contra a ereção crescente de Jonathan.
— Marta! — ele sussurra, tenso. — Você enlouqueceu?
— Eu avisei que era só para você se acalmar...
Ele geme baixo, os olhos se fechando por um instante. Os quadris dela continuam em movimento, leves e provocantes. Ele tenta afastá-la com as mãos, mas está rijo demais, excitado demais. E ela sabe disso.
— Para com isso... — ele bufa, apertando a cintura dela. — Eu vou te levar agora para o quarto se continuar!
— Só paro quando você parar de olhar feio para o moço. Já vai longe, olha — ela aponta com o queixo. O homem já se afastava, encontrando amigos e nem se virando mais.
— Tá vendo? Você provoca o caos e sai como heroína.
— Eu sou a heroína da sua vida, amor. Agora se comporta, ou eu faço mais showzinho aqui mesmo.
— Marta… — ele fecha os olhos, se rendendo.
— Jonathan… — ela sorri com malícia.
— Aceita logo que você tá fodido comigo.
Ele a encara, vencido, excitado, rindo. Puxa o rosto dela e a beija de novo. Só que dessa vez é um beijo que diz eu me rendo, mas não agora... mais tarde, você me paga.
A noite cai, e o casal volta para o quarto. Jonathan, ainda desnorteado pelos próprios ciúmes e pelas provocações de Marta, tira a camisa e j**a no chão.
— Eu preciso de uma terapia depois desse dia.
— Eu sou sua terapeuta preferida, não sou?
— A mais eficaz... e a mais perigosa.
Ela o abraça por trás, colando o corpo no dele, e sussurra no ouvido:
— Quer mais perigo, senhor Schneider?
Ele se vira, prende as mãos dela contra a parede e diz, com um sorriso diabólico:
— Agora você vai entender o que acontece quando o perigo desafia um homem ciumento.
Quando percebe que ela está prestes a g0zar, ele para. Marta protesta, arfando, olhos arregalados em frustração.
— Vira de quatro — ele ordena, a voz rouca, carregada de luxúria.
Ela obedece sem questionar, ainda tremendo, apoiando-se nos cotovelos e joelhos.
Jonathan rasga o preservativo, veste com rapidez, e sem cerimônia a penetra de uma vez, fundo, com força. Ela grita o nome dele.
— Aaaah! Isso! Putta que pariu!
Ele se movimenta com brutalidade, estocando com força, os dedos cravados na cintura dela, puxando contra ele a cada investida.
— Isso é pelo idiota que te olhou — ele grunhe.
— Isso é pelo que você fez comigo na piscina...
— Isso é porque você é minha, porrah, toda minha...
— Sou! — ela grita, entre gemidos. — Sou completamente sua, senhor Schneider!
Ele grunhe, descontrolado, e muda a posição. A puxa de volta pela cintura, a vira de frente e a faz sentar sobre ele, com ele ainda dentro dela.
— Agora monta — ele diz, desafiando. — Me mostra que merece continuar sendo minha.
Marta se apoia no peito dele e começa a cavalgar com força, gemendo alto, os corpos colando, as respirações entrecortadas se misturando. Ele aperta a bunnda dela, puxa seus cabelos, beija sua boca com urgência, até que ela começa a tremer nos braços dele.
— Isso, Marta, vai… g0za pra mim…
— Jo Jonathan...
Ela explode, gemendo o nome dele, e em seguida é a vez dele se perder dentro dela, com um rugido abafado contra seu pescoço, as mãos cravadas em sua cintura.
Os dois caem juntos sobre a cama, suados, exaustos, mas rindo.
— Eu disse que você estava f0dido comigo — ela murmura, beijando o queixo dele.
— F0dido é pouco. Eu tô viciado em você — ele responde, puxando ela contra o peito, os corações ainda acelerados.
— Você é uma tentação… E ainda vai me matar, mulher.
— Mas que morte maravilhosa seria, senhor Schneider… — ela responde, com um sorrisinho sacana.
Eles adormecem abraçados, nus sob os lençóis brancos e o som distante do mar, com promessas silenciosas de que aquele fim de semana seria apenas o começo de uma história incendiária.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino