O sol invade o quarto pela varanda entreaberta, e o som suave das ondas de Búzios desperta Marta. Ainda entrelaçada no corpo de Jonathan, ela sorri ao sentir a respiração dele quente em seu pescoço. O braço forte o envolve como uma âncora possessiva e segura.
— Bom dia, meu amor... — ela sussurra, virando-se devagar até ficar de frente para ele.
Jonathan abre os olhos devagar e sorri com preguiça.
— Bom dia, problema da minha sanidade. Dormiu bem?
— Dormi como uma princesa… E você? — ela desliza a ponta dos dedos no peito dele.
— Como um homem que transou até perder os sentidos — ele responde com um sorriso torto.
— Mas agora tô com fome. E não só de café da manhã.
— Hmm… se comporte — ela ri, beijando o canto da boca dele.
— Porque hoje temos passeio. Você me prometeu.
— Droga, prometi mesmo. — Ele revira os olhos com drama e puxa ela pra cima dele. — Mas só depois de mais um beijo.
Ela ri, encaixa o quadril no dele e beija Jonathan com intensidade. Após alguns minutos e com esforço mútuo, eles se levantam, tomam banho juntos (com direito a mão boba e risadas) e descem para o café da manhã no restaurante do resort.
Marta se encanta com a variedade de frutas, pães e bolos. Os olhos brilham com cada coisa nova que prova, fazendo Jonathan sorrir com orgulho da felicidade ingênua dela.
— Isso aqui é vida, hein, senhor Schneider?
— E é só o começo. Espera até ver o que eu planejei.
Pouco depois, um carro do resort os leva até o píer, onde uma escuna turística aguarda. Marta nunca tinha feito passeio de barco, muito menos em águas tão cristalinas. A embarcação zarpa e o guia começa a narrar as histórias da região. Eles passam por praias famosas, grutas escondidas e mirantes naturais. Marta se j**a na experiência, tira fotos, faz vídeos, até se arrisca com um snorkel nas águas rasas de João Fernandes.
Jonathan a observa com admiração, vendo como ela se entrega às novas experiências com olhos curiosos e alma livre.
— Tá apaixonado, hein? — o guia brinca, vendo ele hipnotizado.
Jonathan sorri e apenas confirma com a cabeça.
— Completamente.
Após o passeio, eles param para almoçar em um restaurante à beira-mar. Marta escolhe moqueca e Jonathan, camarões grelhados. Com os pés na areia, vinho branco gelado e a brisa do mar, tudo parece tirado de um filme.
— Obrigada por isso — ela diz, pegando na mão dele por cima da mesa.
— Isso o quê?
— Tudo. Nunca vivi nada assim. Você me faz sentir... viva, de um jeito diferente.
— E você me faz querer parar de fugir. — Ele sorri. — Ficar. Ter alguém.
Ela se inclina e o beija com ternura, um beijo doce e cheio de significados.
Depois do almoço, eles caminham de mãos dadas pelas ruas de pedras do centrinho, onde Marta enlouquece com as lojinhas de artesanato. Jonathan carrega as sacolas, fingindo reclamar, mas claramente encantado com a empolgação dela.
Ao voltarem ao resort no fim da tarde, Marta se j**a na cama do quarto, cansada, mas sorrindo como uma criança no Natal.
— Eu tô amando isso aqui. A gente podia morar aqui um tempo, hein?
Jonathan senta ao lado dela, afaga seu cabelo e diz com um tom sereno:
— Onde você estiver, eu moro. Você é minha casa agora.
Ela sorri, se aninha no colo dele, e os dois ficam ali, curtindo o silêncio confortável e o início de um amor que nem eles mesmos conseguem explicar.
A noite cai sobre Búzios. O resort fica ainda mais bonito com a iluminação suave dos jardins, o som da água das fontes e a brisa salgada vinda do mar. Marta escolhe um vestido leve, branco, que contrasta lindamente com o tom dourado de sua pele. Jonathan está de camisa social de linho e calça bege — um casal de capa de revista.
— Pronta, minha deusa? — ele pergunta, oferecendo o braço.
— Sempre. — Ela sorri, enlaçando-o.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino