O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 56

A manhã na Mansão Schneider começa com os portões abrindo para receber um verdadeiro monstro sobre rodas: a RAM 3500 LIMITED LONGHORN EDITION, impecavelmente preta, cromada e reluzente. O motorista do caminhão descarrega com todo o cuidado a caminhonete imensa, quase reverente diante da máquina poderosa.

Marta, de short jeans justíssimo, blusinha branca que marca cada curva e o cabelo solto dançando com a brisa, quase flutua até o carro. Os olhos dela brilham como os cromados da RAM. Ela entra, dá partida, e o ronco do motor preenche o ar como uma sinfonia selvagem.

Sem esperar ninguém, sem se importar com o protocolo, Marta pisa no acelerador e parte como uma criança que ganhou o maior brinquedo do mundo. A segurança da mansão apenas observa, em choque, antes de pegar o telefone e ligar com urgência para o Grupo Schneider.

Na presidência do grupo, Jonathan revisa um relatório quando o celular toca. Ele atende de forma automática.

— Schneider.

— Senhor, bom dia… aqui é o chefe da segurança. A... senhora Marta saiu.

— Saiu? Com quem?

— Com o caminhão, senhor. Quer dizer, com a RAM. Ela... saiu dirigindo sozinha.

Jonathan levanta tão abruptamente da cadeira que a caneta voa da mão.

— O QUÊ?

Ele berra o nome de Eduardo pelo corredor. Eduardo entra às pressas na presidência, achando que alguma tragédia aconteceu. Mas ao ver o rosto de Jonathan vermelho de pura fúria, e o celular ainda colado no ouvido dele, começa a rir antes mesmo de saber o motivo.

— O que foi agora, meu Deus?

— Ela saiu com aquela coisa! Sozinha!

Eduardo gargalha ainda mais quando Jonathan j**a o celular sobre a mesa e mostra a foto da RAM que o segurança acabou de mandar, com Marta saindo dos portões como se fosse rainha de tudo aquilo.

— E o rastreador? — Jonathan pergunta, desesperado.

— Ainda não coloquei... ia mandar fazer isso hoje.

— EU VOU INFARTAR! — ele grita, massageando as têmporas.

Nesse momento, o celular dele vibra de novo. Chamada de "Rainha do Caos 💣". Jonathan atende no viva-voz sem pensar.

— O que você pensa que está fazendo, Marta?

— Estou dando a volta inaugural, ué. Não está feliz por mim?

— Você saiu sozinha naquele... caminhão! Não tem nem rastreador ainda!

— Ah, Jonathan... agora não é carro de aplicativo, tá vendo? Estou segura. E estou linda.

— Marta, volta para casa agora...

— Tô aproveitando meu presente, amor. Relaxa. Beijo! — e desliga.

A sala fica em silêncio por dois segundos até Islanne entrar, ouvindo o final da ligação.

— Ela desafiou você de novo?

— Todo dia — resmunga Jonathan.

— Essa mulher é um acontecimento.

— Isso não é uma mulher, é um cometa!

— Eduardo diz, segurando o riso.

— E a gente aqui... só tentando sobreviver.

Duas horas depois, quando Jonathan acredita que talvez as coisas tenham acalmado, Monica b**e na porta com uma expressão curiosa.

— Senhor Schneider... tem uma moça aqui... senhorita Maia. Quer falar com o senhor.

Jonathan fecha os olhos, inspirando fundo.

— Mande a Rainha do Caos entrar — ele rosna.

Marta entra com a mesma energia de quem está desfilando em um tapete vermelho. Cabelos presos num coque bagunçado charmoso, vestido floral rodado, e aquele sorriso que sempre mistura inocência e perversão.

Jonathan está em pé, com os braços cruzados, o maxilar tenso.

— Você... — ele começa, mas Marta o interrompe.

— Vim te ver. Sentiu saudades, Senhor Schneider?

Ele se aproxima devagar, mas os olhos ainda fumegando.

— Você quase me fez infartar.

A Rainha do Caos e o Caminhão de Luxo 1

A Rainha do Caos e o Caminhão de Luxo 2

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino